A assinatura do contrato da Himeno com o Vasco foi triste, mas é pré-temporada, né, a hora das contratações é agora! Pelo menos a Power fugiu (não quero ver minha personagem favorita machucada) desse evento cabuloso e a ação se escalou. Mas até que ponto?

Você esperava mais da ação? Eu esperava mais, e nem sou contra o CG, nem estou achando as cenas de ação ruins, mas, por exemplo, mesmo que entendendo que são abordagens diferentes, é fato que o MAPPA não entrega tanto, proporcionalmente, que um Ufotable com Kimetsu.

Pelo menos a trilha sonora ajudou a criar uma certa tensão nas cenas principais desse episódio, que se arrasou um pouco, mas pincelou detalhes interessantes, principalmente sobre a Makima, mas também sobre a Kobeni. Na falta do trio de protagonistas…

Aliás, na falta do Denji a partir do momento em que ele é partido ao meio. Claro, a gente sabe que ele não vai morrer, mas não deixa de ser interessante ver o trio (Denji, Aki e Power) tão vulnerável, dependo dos colegas (e das pernas para dar no pé) para sobreviver.

Mas antes de falar da Kobeni, como raios a Makima sobreviveu? Eu sei, eu li o mangá, mas não, não vou contar. Porém, contudo, entretanto, podemos fazer uma leitura lógica do “ritual” que ela faz posteriormente. Por que sacrificar condenados a morte para matar os “terroristas?”

Esse é o poder dela? Aliás, com qual demônio ela tem contrato? E o da Kobeni? Isso é importante. Outra coisa importante, a Makima sabia do ataque? Se não soubesse teria morrido? Ela sacrificou os humanos para tomar de vez o controle dos não humanos?

Inclusive, o tom sóbrio, quase mórbido, desse arco me passou muito essa impressão, de que a fragilidade e as desconfianças dos humanos não a interessavam. Quem interessa a Makima são os não humanos e os humanos que ela pode controlar, como o Aki, por exemplo.

Além disso, temos a Kobeni, que não sobreviveu por acaso. Sua capacidade física e tomada de decisão surpreendem para uma garota tão medrosa e justificam seu job, que ela nem quer. E a frieza dela para matar a idosa que matou o colega?

A Kobeni me deu medo, mas um medo bom, de uma personagem que ainda tem o que agregar a trama, e melhor, está envolta em mistério. Outro detalhe, ela não demonstrou oposição a Makima, como fazia a Himeno, transferida para o Vasco por desavença com o comando?

Zoeiras (ou não) a parte, parto para uma reflexão um pouco mais profunda sobre um aspecto no qual acho que o anime está pecando. No conjunto da obra o manga de CM é excelente, mas se fracionarmos os arcos, alguns, como esse, funcionariam melhor com mais ação.

Por quê? Porque tirando a morte da Himeno, que outra morte teve algum impacto no anime até aqui? Além disso, se a ação frenética se limitar a, sei lá, 2 minutos por episódio, como cativar o público? Acho que está faltando mais “adorno” na adaptação do badalado estúdio.

ED da Aimer é legal, mas não é o mesmo que temperar o miolo, o que, por exemplo, o Ufotable faz muito bem. A trama de CM demora um pouco a engrenar e é meio confusa, então sem excelência de forma até o conteúdo perde impacto. Nem o herói é à prova de todas as balas, né…

O futuro é pika!

Até a próxima!

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