Tudo que eu posso dizer é: nada foi diferente do que eu esperava. Eles dedicaram ao último arco o tempo que deveriam ter dedicado ao resto do anime, e vice-versa. Não foi lá tão ruim, mas foi extremamente acelerado, criaram um problemão e resolveram ele da forma mais rápida possível, não conseguindo, assim, tocar quem assiste.
Como eu havia previsto, Reinai Boukun chega ao seu arco final, e ao contrário do que eu pensei, sim, foi interessante. Naquele momento onde a Guri foi chamada pela Shikimi para conversar, ela decidiu se afastar um pouco dos outros para ver que diferença fazia, o Aino até tenta procurar por ela, mas mesmo procurando, continua vivendo sua vida normalmente, e em alguns momentos até se divertindo com a Akane e a Yuzu. A primeira que está pura alegria com a sumida da Guri, e a segunda mostra mais compaixão estando bastante preocupada, mas tudo que o Aino diz é “é a Guri né?”. Não o culpo, eu faria o mesmo.
No meio do episódio a Guri se mostra bastante confusa em relação ao que sente, e sonolenta demais sem motivo aparente.
O anime está chegando perto do fim e aparentemente, junto ao anime, a criatividade do autor está indo embora também. Um episódio simples, quase igual a todos os outros. A Akua sai para dormir fora, e a Akane junto a Yuzu vão dormir na casa do Aino (inimaginável). A Akane encontra a Guri lá e a espanca. Chega depois a Shikimi, eles saem num passeio rápido, a Akane prepara o jantar, invadem o banho do Aino. A cena mais interessante do décimo e repetitivo capítulo é a da sacada: Aino finalmente beija a Akane por vontade própria.
Como o episódio não foi tão divertido nem tão interessante, vou tentar resumir o máximo. Aquele problema da Guri sentir “ciúme” está sendo citado às vezes. A Shikimi vai para a escola deles como nova aluna, mandada pelas mães das duas irmãs para observá-las e tentar afastá-las do Aino. A mãe da Yuzu leva ela pra escola na esperança dela ficar lá, mas percebe que é inútil. A Shikimi fala com a Yuzu, a provocando com o fato dela gostar na verdade do Seiji, e isso a deixa encucada.
Com um episódio muito bonitinho e com quase o mesmo conteúdo dos outros, Renai Boukun desta vez resolveu finalmente contar do que se tratam as famílias da Yuzu e da Akane, mostrando também os 2 últimos personagens da abertura. Lembram que eles estavam indo salvar a Akane? Esse episódio já começa com eles na porta da casa dela. A Yuzu e a Guri vão pela frente, invadem e distraem todos os guardas, escrevendo seus nomes do Caderno. Foi uma cena muito engraçada. Quando entram na casa e encontram a Akane, ela está com aquela casa de séria e ataca as duas, a Guri a provoca mas sem resultados, usando até aquele jutsu de substituição.
Em meio aos seus altos e baixos, Renai Boukun nos entregou mais um episódio acima da média, com uma história e meia divertida. A primeira é sobre a Guri e a segunda (ou meia) é sobre a Akane.
Na da Guri, ela começa tentando esfaquear seu coração para sentir a tal dor que a Akane falou no último capítulo, mas o Aino a para. A mãe do Aino então chega mostrando um Yukata, antes pertencente a Akua, que a Guri pediu emprestado para ir a um festival. Ela chama o Seiji para ir com ela ao festival mas ele tem compromisso (com a Akane e a Yuzu), o que a deixa fica brava. Ela vai a biblioteca e tenta alcançar um livro mas não consegue, um rapaz aparece e a ajuda, dando cantadas e a chamando para sair. Neste encontro ela acaba falando mal do Seiji, dizendo ser seu péssimo namorado, que ela não sabe se gosta, mas está num relacionamento forçado.
Tava demorando para ele chegar, mas chegou. O episódio da praia foi igual a todo e qualquer outro do tipo. Os fatos importantes nele foram: A Akua sendo salva novamente do pinguim tarado, dessa vez pela Akane, que quer ser amiga da sua “futura irmã”, como ela a chama (que no final do capítulo acaba simpatizando com ela); A Shikimi aparecendo e contando parte da história da família da Akane, em que a parte da Akane é a lança, a da Yuzu é o escudo e a da Shikimi é uma mistura das duas coisas, só que no meio da conversa o Seiji a interrompe, dizendo que se elas não querem contar, ele não quer saber.
Ainda não apareceram todos os personagens da abertura, eu acho que a história ainda vai demorar um pouco para evoluir, mas por outro lado, eles conseguiram me deixar com o sentimento que tive no episódio 2, de uma história legalzinha, divertida e relaxante.
Renai Boukun vem numa decrescente que me preocupa. Os episódios estão ficando mais “meia boca”, com histórias menos chamativas que não te prendem, a comédia vem sendo deixada de lado aos poucos e os clichês estão tomando conta.
Antes da abertura, uma memória da Yuzu aparece onde dizem à ela que a Akane é perigosa e para se afastar, mas quando a Yuzu tem um problema com a Louca do cabelo rosa jogando sua boneca no lago, é a Akane que a ajuda, mesmo agindo friamente com sua irmã mais nova depois. Quando voltamos ao presente, o Aino com a Guri estão seguindo a Yuzu, pois a viram indo para um lugar estranho, quando descobrem que ela estuda em outra escola mas paga um dublê para assistir as aulas em seu lugar, assim ficando livre para “cuidar” da irmã no colégio onde se passa o anime.
Este episódio não foi tão bom quanto os dois primeiros, mas ainda teve seu charme mesmo abusando um pouco de clichês. Esse tem seu início com a irmã do Aino, Akua, tendo um sonho onde ele a salva. Quando acorda e vai ao banheiro, vê a Guri saindo do banho, o Aino escuta a voz da Guri e invade o local. Quando vira para o lado tentando não olhar para a Guri, ela fala que não há problemas. Afinal, existem tarjas brancas bloqueando tudo, não é? Quando questionada pela Akua sobre as várias namoradas do Aino, ela diz que já estava acostumada. Com raiva, a Akua passa pasta de dente no olho do Aino. A Guri pergunta se ela o odeia mas ele diz que a Akua não era assim quando criança, era fofa e vivia grudada nele.