Souma e o reino conquistaram uma grande vitória contra Amidônia. Derrotaram o invasor, trouxeram a estabilidade política que o reino necessitava e conseguiram ótimos acordos políticos e econômicos.

Podemos afirmar que ele fez o que desejou nesse conflito. E até mesmo por conta dos acontecimentos que tivemos nesses dois episódios, o ritmo foi bem calmo e tranquilo, do tipo que não agrada qualquer um.

Mas querendo ou não faz parte da proposta da obra, que seria ter uma estrutura mais realista em torno de seu “herói”. Enfim, de qualquer forma temos muito o que comentar sobre tudo o que ocorreu.

Primeiro de tudo é que o episódio 2 foi cheio de conversas. Algumas interessantes, outras mais técnicas e no fim, um resultado proveitoso para ambas as partes. Ficou clara as intenções do Souma e até mesmo do Império, que enxerga o jovem rei com esmero.

As ideias colocadas na mesa sobre a perspectiva do Souma foram bem curiosas, pois revelam mais sobre o mundo em questão. Seria ainda melhor se as ideias que ali foram postas fossem exploradas a fundo, mas ok, dá para se contentar com isso.

A ideia de que os monstros, demônios e homens-fera não tem tanta diferença assim é bem insana considerando o contexto em que ele está inserido. Mais insano ainda pensar que a perspectiva dele não é absurda, mas sim, algo que ninguém havia questionado antes.

Sobre os acordos feitos com o Império, confesso que fiquei com certas dúvidas. Entendo a intenção do Souma em se reafirmar militarmente na região e possui um laço estreito com um aliado de peso.

Entendo também que tornar a situação vantajosa para o Império é muito importante, afinal, eles precisam zelar por sua reputação, ainda mais considerando sua posição no tratado da humanidade.

Mas me pergunto como o Reino vai conseguir soldados para isso. É bem verdade que não conhecemos toda a extensão da força que o Reino dispõe, ainda mais considerando os problemas que ocorreram na temporada passada.

Na teoria o Reino possui 4 forças, sendo uma controlada diretamente pelo Rei e o resto tendo sua área de atuação (terra, céu e mar) e seu comandante. Por conta da situação com Amidônia e por revelação própria do Souma, o poder será centralizado.

E ok, tendo esse problema resolvido, creio que as finanças não vão ser um empecilho também. Querendo ou não o Reino vem se modernizando e melhorando sua qualidade de vida, política e economia. Não é absurdo pensar que há espaço de sobra para uma evolução militar extrema (sem prejudicar as outras áreas).

Mas de nada adianta ter poder bélico se ele não pode ser operado por falta de mão de obra qualificada, vulgo soldados. Está claro que eles vão explicar como será feita a expansão das forças militares, mas confesso que num primeiro momento eu realmente tenho dúvidas sobre a eficácia do plano, visto que ele é muito audacioso.

Além dos pontos apresentados, também temos o fato de que a ideia de Souma é ter influência militar em outras nações. Isso é ainda mais difícil como também exige um contigente considerável, comparável com o Império (que inclusive eu gostaria de saber mais sobre).

Enfim, resta esperar para ver. Enquanto isso, tiveram duas coisas que chamaram a minha atenção na reunião. A primeira delas seria sobre a proposta da Jeane para o Souma. É engraçado que ela não se oferece para ele e sim, para sua irmã, a Imperatriz.

Sobre os cargos oferecidos ou as reações das garotas, bom, tudo dentro do esperado. Gostaria de entender mais sobre essa proposta dela, mas ok, vamos deixar por isso.

A segunda coisa que chamou a minha atenção foi sobre a diferença entre anime e mangá. Sempre é bom lembrar que a obra tem uma adaptação para mangá, afinal, o original é a light novel. No mangá, a reunião teve um tom mais amistoso após a resolução dos pontos que exigiam seriedade.

Da forma como foi no anime ficou meio estranho eles terem se dado bem num nível em que chamar o outro de amigo seria o normal. No mangá eles jogaram muito papo fora e se divertiram bastante durante a madrugada.

Além disso, com a aceitação do Julius (que reclamou demais para um perdedor) Van retornou para as mãos de Amidônia. A tristeza do povo é nítida e esperada. Gostaria de ver mais sobre o desenrolar disso, com talvez uma menção ao êxodo que o povo de lá deve fazer rumo ao Reino.

No final das contas, Amidônia recuperou sua capital e seu novo regente tem muito trabalho a fazer. Será um longo e complicado caminho, ainda mais considerando sua inabilidade como governante.

Gostei do interesse do Souma pela general que participou do show de talentos e realmente quero ver o desenrolar disso. Além disso, ainda faltam resolver algumas coisas no tocante ao Reino, como por exemplo o destino dos generais que se voltaram contra Souma.

No mais, me pergunto quando a irmã do Julius vai aparecer e quais serão seus objetivos em torno do Souma. Com o anime alcançando o mangá, estou bem ansioso para ver certos acontecimentos (inclusive a irmã do Julius ainda não apareceu lá).

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