Saiyuki Reload Blast – Primeiras impressões
Desde os meus primeiros passos como fã de animes eu ouvia falar de uma série baseada no clássico chinês Jornada ao Oeste: Gensomaden Saiyuki, ou apenas Saiyuki. Saiyuki é o nome japonês do conto, e é também o título do mangá cuja primeira adaptação para anime para TV recebeu o Gensomaden na frente do nome. Nunca assisti. Nunca li. Esqueci de sua existência por anos. Mas eis que existe um mangá continuação do original: Saiyuki Reload. E ele também foi adaptado para anime, em duas temporadas: Saiyuki Reload e Saiyuki Reload Gunlock. Esse mangá, como o original, já encerrou, mas possui mais uma continuação que continua em publicação: Saiyuki Reload Blast. Sim, essa é a “história” desse anime que adapta o clássico chinês para os tempos modernos.
E eu não assisti nem li nada disso, caí de para-quedas no anime. Problemas? Nenhum! Os personagens são os que eu já esperava (a Jornada ao Oeste é bastante famosa, se você assiste animes ou lê mangás há algum tempo já deve ter visto pelo menos uma referência por aí): Genzo Sanjo, o monge e líder (e pistoleiro, nessa versão), Son Goku, o demônio macaco (e sim, aquele Goku famoso também empresta seu nome da Jornada ao Oeste; aquele mangá famoso foi planejado inicialmente para ser uma adaptação bem humorada do clássico mas o autor logo desistiu), Cho Hakkai, o equivalente ao demônio porco que é tudo menos porco nessa versão, e Sha Gojyo, o demônio da água (que na maior parte do tempo eu poderia jurar ser o demônio porco).
Mas, sério, pode ignorar tudo isso. Não precisa assistir nada nem conhecer nada. É uma série de ação com personagens fantásticos matando demônios que mais parecem elfos em sua jornada rumo à Índia (ao oeste…), o que na Jornada original Xuanzang (o nome original chinês de Genzo Sanjo) fez para buscar os textos sagrados do budismo e aqui ele faz sei lá, deve ter um super-vilão o esperando no final da jornada. Os personagens são divertidos, têm um jipe e a ação é decente, ainda que pudesse ser um pouquinho melhor.