[sc:review nota=3]

Eu sou velho, eu não jogo nada hoje em dia mas quando eu jogava, eu jogava Duke Nukem. Mas Duke Nukem nem era novo mais na época, já era um old school famoso com adaptações para outras plataformas e uma nova versão para PC em desenvolvimento que nunca viria mas ficaria anos sendo prometida. Não sei se hoje um jogo tão politicamente incorreto faria o mesmo sucesso (se bem que GTA está aí né … e eu jogava no tempo de sua primeira versão; aquilo é que era GTA!). Eu nem precisava falar tudo isso, na verdade, já que meu objetivo era só comparar os orcs de Monster Musume aos pig cops de Duke Nukem. Os de Duke Nukem parecem bem mais legais, mas essa é provavelmente minha única referência a unir porcos com armas e obscenidade (a diferença é que em Duke Nukem o obsceno era você, não os porcos … bons tempos). E assim como os pig cops em Duke Nukem existiam apenas para ser humilhados e trucidados pelo personagem título, os orcs de Monster Musume só apareceram para ser humilhados e derrotados pelo esquadrão especial da Smith.

Na segunda metade do anime aquela aranha do episódio anterior reaparece. E sequestra o protagonista. E pena que não era para comer. Enfim, ela teve uma triste história de sofrer preconceito e ser rejeitada pela família que a abrigou, por isso fugiu com aquele pseudo-cinegrafista que alimenta uma rede (ilegal, suponho) de pornografia bestial. Os orcs pelo menos foram os primeiros monstros do sexo masculino a aparecer no anime, mas se era para sofrerem um tratamento tão radicalmente diferente talvez fosse melhor ter continuado apenas com garotas.

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[sc:review nota=5]

Sabe aquela sensação de que você está sendo iludido? De que não deveria confiar em tudo o que o seu coração quer acreditar? Pois é… Gakkou Gurashi tem feito muito isso comigo. Ver essas garotas alegres, colocando seus sonhos em cartas e querendo planejar o futuro como qualquer aluno normal, ansioso pelo momento de sua formatura, poderia querer; me fez pensar que talvez eu tenha sido muito pessimista todo esse tempo. Que eu estive esperando pelo pior enquanto, na verdade, deveria estar torcendo por um iminente final feliz. Quem sabe alguém vai encontrar essas cartas e vir resgatá-las? Quem sabe se os momentos de terror foram apenas sonhos ruins e, a qualquer momento, elas vão acordar e encontrar o “Clube de Vida Escolar” funcionando junto com as aulas, colegas e professores normais? Talvez todas vão ser felizes para sempre e o pior que poderia acontecer já passou?! Eu me sentiria melhor se conseguisse pensar assim, mas sei que esse não é o caminho que a história vai trilhar. As dicas estão por toda parte e quanto menos preparados estivermos para ver toda a obscuridade que está por vir, mais vamos sofrer. Até mesmo esse episódio, que foi o mais leve até o momento no que se refere ao uso da tensão, deixou claro que existe uma melancolia profunda acompanhando cada passo que as garotas dão.

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