[sc:review nota=4]

Você não fica às vezes com a impressão que o mundo foi feito para beneficiar os egoístas, os canalhas, os ladrões, em detrimento das boas pessoas? É quase como se tivesse sido projetado para ser assim, e em vista disso é difícil não pensar em planos maquiavélicos ou conspiracionistas para que seja assim. A boa notícia: o mundo não foi projetado para ser assim. A má notícia: ele é assim de todo jeito. Veja o caso dos egoístas por exemplo: em tudo o que envolva recursos compartilhados, os mais egoístas e preguiçosos sempre acabam levando vantagem. Ainda que não façam nada, alguém terá que fazer, afinal. Por isso esse tipo de gente não se importa em ver a louça suja empilhando na pia: eles sabem que alguém, em algum momento, vai ter que lavar tudo aquilo. E sabem também que não vai ser eles. Isso é só um pequeno exemplo do mundo real. Mundos de ficção podem ou não simular essa mecânica, e sem sombra de dúvida em Rakudai Kishi compensa muito ser uma pessoa horrível. Ou pelo menos compensa bem pouco, sendo muito mais um fardo do que um benefício, ser uma boa pessoa. Ikki vem experimentando isso repetidas vezes ao longo do anime e de sua vida, mas esse episódio deu um destaque especial a esse aspecto. Foi um bom episódio.

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O Kimito apareceu bem pouco nesse episódio, e nossa, isso é raríssimo em haréns. Isso é um harém, não é? Quero dizer, todas as garotas gostam dele. Menos a Karen, a Karen quer matar ele, mas isso provavelmente é uma forma de amor também. Esse é o ponto de um harém: todas as garotas gostam ou se envolvem com o protagonista, de forma que a história que importa é a do protagonista. Mas esse também é o ponto fraco do harém: limita muito vários personagens que poderiam ter muito mais potencial, e foca em um único personagem que na maioria das vezes é bastante normal, senão completamente chato. Como animes assim fazem sucesso? Cobrindo seus furos de roteiro e sua falta de temas interessantes com fanservice, muito fanservice, toneladas de fanservice. Shomin Sample com certeza é um harém, e sem sombra de dúvida tem doses generosas de fanservice, mas é também uma comédia, o que se não garante uma história decente, pelo menos garante que ela não precisa de fanservice o tempo todo para se manter interessante. E, surpresa das surpresas, parece que Shomin Sample se importa pelo menos um pouquinho em desenvolver suas garotas. Ponto positivo!

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