Light novels são os famosos livros japoneses que têm uma relação íntima com os animes e mangás tanto por serem adaptados para outras mídias, quanto por serem adaptações destas. Se você deseja adentrar nesse território ainda pouco conhecido para a maioria dos otakus brasileiros, uma lista com indicações de boas obras por onde começar viria a calhar, não é mesmo? Sendo assim, pode descer a página e começar a desbravar o universo das light novels!

Ler o artigo →

Rakudai Kishi no Cavalry – ou Rakudai Kishi no Eiyuutan – é uma light novel que está sendo lançada desde 2013, de autoria de Riku Misora e ilustrações de Won. A obra foi adaptada para um mangá de 11 volumes – cobrindo os quatro primeiros volumes do livro –, enquanto o anime de 12 episódios você encontra disponível no Crunchyroll – esse já adaptou apenas os três primeiros volumes do original.

A história da obra remete a uma academia de estudantes mágica, premissa de light novel que tem sido muito popular nos últimos anos; como ocorre em Mahouka Koukou no Rettousei, Gakusen Toshi Asterisk, Saijaku Muhai no Bahamut, etc; e que, apesar dos clichês e do fanservice apresenta qualidades que tornam a leitura prazerosa e indicável. O conto “d’O Pior” que vira “O Melhor” dá as caras no Anime21!

Ler o artigo →

Eai pessoal, tudo bem? Espero que sim!

O artigo da vez é uma lista, o seu tema é Ação com Harém – ou Battle Harem. Devo dizer que existe uma infinidade de animes que se encaixam nessa categoria, e foi difícil para escolher apenas 10 dentre eles. Talvez em um futuro não muito distante eu possa trazer mais uma lista com esse mesmo tema?

Harém é um termo que define um lugar que só pode ser habitado por um homem na cultura árabe. E é dessa forma que se procede nos animes, onde as personagens todas acabam tendo algum interesse pelo protagonista masculino, e para o propósito desse artigo isso tudo mesclado a ação.

Busquei trazer nessa lista: animes que tenham atravessado gerações com esse conteúdo, aqueles que mais me agradam, e aqueles que fizeram muito sucesso com o público.

Bom, sem mais embromação vamos à lista!

Ler o artigo →

[sc:review nota=4]

O Ikki venceu, conquistou sua inocência e Rakudai Kishi terminou com todos felizes para sempre. Bom, exceto quem não queria que ele vencesse em primeiro lugar, claro. E a família real de Vermillion (ou pelo menos o rei, o que já é ruim o bastante). Enfim, o cavaleiro teve seus momentos de dúvida e fraqueza, mas mereceu toda glória e ovação pelo que conquistou nesse dia, especialmente depois de tudo o que passou apenas por ser o Ikki Kurogane.

Ler o artigo →

[sc:review nota=5]

A primeira coisa que chama atenção nesse episódio é como uma instituição supranacional de caráter até onde entendi privado tem poder de polícia e pode encarcerar pessoas sem prestar contas a ninguém ou ao devido processo legal. Que mundo horrível esse de Rakudai Kishi! Ou será que essa associação de magos faz parte de alguma forma da hierarquia de poder do Estado? Mas ela é mundial, então há um governo mundial, ou acordos mundiais que garantem esse tipo de poder a ela (nenhuma organização do mundo real tem poderes sequer semelhantes), ou só a filial japonesa tem algum tipo de convênio com o governo japonês (o que ainda seria um absurdo) ou está vinculada ao estado japonês? Mas tudo bem, estou disposto a negligenciar isso como necessário para o enredo no arco atual. Porque ele é, afinal, muito bom. A verdadeira motivação do Ikki vem à tona – e nem ele sabia qual era, apenas para ser esmagada. Entre outras coisas dignas de comentários. Me acompanhe.

Ler o artigo →

[sc:review nota=4]

Ai, não acredito! Isso é inaceitável! Você viu a piada escrota que eu usei de título para esse artigo? Gente que faz esse tipo de trocadilho cretino devia ser mandada pra cadeia, pro hospício, pro veterinário, sei lá. Onde estão as autoridades quando realmente precisamos delas? Cadê a polícia? Cadê o Congresso? Cadê a Dilma? Cadê o Superman? Cadê minha caneta da sorte pra fazer uma prova final hoje que eu não estou achando? É por isso que esse país não vai pra frente!

Nesse episódio Shizuku, a irmã do Ikki, enfrentou a favoritíssima Touka Toudou, presidente do Conselho Estudantil, em uma batalha que mesmo antes de começar já prometia ser eletrizante. A Shizuku bem que tentou deixar a Touka numa fria e jogar água no chope dela, mas ela perdeu quando levou uma cortada no seu melhor avanço.

Ler o artigo →

[sc:review nota=3]

Só eu acho que o anime poderia ter gasto mais tempo apresentando o conselho estudantil e em particular sua presidente? Vou reclamar disso pra sempre, eu sou rabugento mesmo, mas olha só como as coisas são, se não tivesse sido gasto o episódio anterior inteiro para introduzir um personagem que talvez no futuro vá ser um antagonista do Ikki (não necessariamente vilão; talvez virem até colegas de briga), esse nono episódio não precisaria ter sido estufado com tanta coisa, né? Nesse episódio aconteceu muito mais coisa que no oitavo e coisa muito mais importante. Rakudai Kishi precisou atochar tudo nesse porque só terá doze episódios no total. É por isso que fico cada vez mais irritado com o episódio oito.

Ler o artigo →

[sc:review nota=2]

Incrível aquela apresentação no começo do episódio, mostrando o passado que não pareceu nem um pouco feliz da família Ayatsuji e seu dojô mas que mesmo assim a Ayase se tortura por ser um tempo já ido. Pra ficar melhor só se tivesse aparecido uns gráficos no meio demonstrando a queda de habilidade do pai dela ao longo do tempo bem como o seu próprio progresso, apontando os momentos cruciais que a permitiram avançar mais do que vinha conseguindo até então. Ou será que Rakudai Kishi tentou imitar um filme mudo, alternando cenas com legendas? Se tiver sido o caso, foi um filme mudo revolucionário no sentido de que ele não foi mudo ao mesmo tempo em que não foi um filme, porque exibia apenas imagens estáticas e fotos (também estáticas, porque a magia que existe em Rakudai Kishi não é tão avançada quanto a magia de Harry Potter).

De qualquer jeito, foi incrível. Incrivelmente horrível, sério, pra que aquilo?

Ler o artigo →

[sc:review nota=5]

Muitos termos e explicações padrão costumam ser usadas para os poderes únicos de um protagonista. Eles são imortais, ou vestem a armadura do protagonismo, ou já nasceram com tudo o que precisam (personagens podres de ricos, por exemplo). Um divertido que costuma ser dito de personagens inacreditavelmente poderosos é que são “deuses”. Às vezes são apenas fortes demais, daí a comparação, como é o caso do Saitama de One Punch Man, anime dessa mesma temporada. Alguns são chamados de deuses dentro da própria história, outros apenas pelos fãs. Noutros casos, de tão poderosos acabam se tornando deuses de fato, como o Goku de Dragon Ball quando se transforma em Deus Super Saiyajin. E nem vou falar de casos em que os personagens possuem poderes que de fato os habilitam ao trono dos céus (Haruhi Suzumiya e Madoka Kaname, só para ficar nos exemplos mais óbvios).

Há ainda os protagonistas chamados de Jesus, por demonstrarem alguma das características do messias cristão. Notavelmente, costuma-se chamar de Jesus protagonistas que vencem a luta contra um grande mal através do sacrifício. É importante para esse artigo lembrar que, segundo o cristianismo, Jesus é Deus. Porém, puxando de cabeça agora não me lembro de nenhum personagem de anime que ao mesmo tempo possua ambos arquétipos, o de deus e o de Jesus. Faz sentido: se for todo-poderoso, para que se sacrificar em primeiro lugar? Porém, se falamos do Deus Pai e do Deus Filho, por que não completar logo de uma vez a Santíssima Trindade? E se eu disser que o Ikki é, como o deus cristão, triuno?

Ler o artigo →

[sc:review nota=4]

Você não fica às vezes com a impressão que o mundo foi feito para beneficiar os egoístas, os canalhas, os ladrões, em detrimento das boas pessoas? É quase como se tivesse sido projetado para ser assim, e em vista disso é difícil não pensar em planos maquiavélicos ou conspiracionistas para que seja assim. A boa notícia: o mundo não foi projetado para ser assim. A má notícia: ele é assim de todo jeito. Veja o caso dos egoístas por exemplo: em tudo o que envolva recursos compartilhados, os mais egoístas e preguiçosos sempre acabam levando vantagem. Ainda que não façam nada, alguém terá que fazer, afinal. Por isso esse tipo de gente não se importa em ver a louça suja empilhando na pia: eles sabem que alguém, em algum momento, vai ter que lavar tudo aquilo. E sabem também que não vai ser eles. Isso é só um pequeno exemplo do mundo real. Mundos de ficção podem ou não simular essa mecânica, e sem sombra de dúvida em Rakudai Kishi compensa muito ser uma pessoa horrível. Ou pelo menos compensa bem pouco, sendo muito mais um fardo do que um benefício, ser uma boa pessoa. Ikki vem experimentando isso repetidas vezes ao longo do anime e de sua vida, mas esse episódio deu um destaque especial a esse aspecto. Foi um bom episódio.

Ler o artigo →