Rakudai Kishi no Cavalry – ep 7 – Em nome do Pai, do Filho, e do Ikki Kurogane
[sc:review nota=5]
Muitos termos e explicações padrão costumam ser usadas para os poderes únicos de um protagonista. Eles são imortais, ou vestem a armadura do protagonismo, ou já nasceram com tudo o que precisam (personagens podres de ricos, por exemplo). Um divertido que costuma ser dito de personagens inacreditavelmente poderosos é que são “deuses”. Às vezes são apenas fortes demais, daí a comparação, como é o caso do Saitama de One Punch Man, anime dessa mesma temporada. Alguns são chamados de deuses dentro da própria história, outros apenas pelos fãs. Noutros casos, de tão poderosos acabam se tornando deuses de fato, como o Goku de Dragon Ball quando se transforma em Deus Super Saiyajin. E nem vou falar de casos em que os personagens possuem poderes que de fato os habilitam ao trono dos céus (Haruhi Suzumiya e Madoka Kaname, só para ficar nos exemplos mais óbvios).
Há ainda os protagonistas chamados de Jesus, por demonstrarem alguma das características do messias cristão. Notavelmente, costuma-se chamar de Jesus protagonistas que vencem a luta contra um grande mal através do sacrifício. É importante para esse artigo lembrar que, segundo o cristianismo, Jesus é Deus. Porém, puxando de cabeça agora não me lembro de nenhum personagem de anime que ao mesmo tempo possua ambos arquétipos, o de deus e o de Jesus. Faz sentido: se for todo-poderoso, para que se sacrificar em primeiro lugar? Porém, se falamos do Deus Pai e do Deus Filho, por que não completar logo de uma vez a Santíssima Trindade? E se eu disser que o Ikki é, como o deus cristão, triuno?