E nesse episódio de Killing Bites tivemos praticamente a resolução completa das batalhas iniciadas no episódio anterior. Foram desfechos interessantes e os “segredos” revelados também. Acredito que de todos até então, esse foi o episódio em que deu para entender melhor os detalhes apresentados e assim, aproveitar o episódio sem grandes problemas.

Se por um lado as duas “protagonistas” venceram suas lutas, por outro vimos a mesma fórmula sendo aplicada de maneira consecutiva. Ambas estavam aparentemente apanhando e assim, numa suposta desvantagem e situação perigosa. Mas, nesse tipo de situação já manjada pelo autor, ambas estavam sob controle total da situação apesar de tudo e isso simplesmente quebrava toda a expectativa de um desfecho mais “heroico” onde cada uma delas venceria após uma surra e iria ganhar. No fim, acabou sendo uma faca de dois gumes, afinal, se você analisar os episódios anteriores, vai lembrar que esse tipo de técnica era muito usada pela própria Hitomi e até mesmo citada pelo Leo.

E se por um lado tivemos lutas interessantes, para dar um gostinho a mais na história toda tivemos a introdução de informações. Essas eram referentes ao Shidoh e sua influência no mundo do Killing Bites. É notório que ele está longe de ser uma figura querida pelos envolvidos como também está mais longe ainda de ser um “santo”. Sabemos que apesar de todo o mistério em volta dele, Shidoh é um potencial “vilão”. Inclusive, eu acredito que seria muito interessante se houvesse um arco onde Hitomi e cia tivessem que investigá-lo e talvez até enfrentá-lo. Uma informação que de certa forma me surpreendeu também foi a questão do tipo de pessoas que são submetidas a cirurgia e sobre as transformações. É “bom” ver ao menos uma personagem feminina tendo uma transformação por completo fugindo do habitual fan service natural.

Gostei também da forma como foram apresentadas as histórias dos personagens e tudo isso interligando ao cenário atual. E talvez de todas ali a história do hipopótamo foi a que se sobressai por conta de toda a diferença que se espera devido ao lance todo de máfia, ainda mais quando se há um “mal” exemplo antes dele. Se por um lado vemos uma face da moeda dos “donos” dos teriantropos que fazem um investimento em seus lutadores e por isso acabam por ter uma espécie de “zelo” pela vida deles, na outra face da moeda temos a questão da não importância da vida dos lutadores e por isso, ao não alcançar o resultado desejado, há o descarte. E apesar de tudo isso ser óbvio de certa forma, é bom ver esse tipo de filosofia ditando as ações de alguém que até agora não mostrou a que veio (no caso do hipopótamo).

Ah, e antes que eu me esqueça, vale lembrar que apesar da Coelha não estar lutando, acredito que ela será importante para o jogo logo logo.

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