Como o título já deixa bem claro, o jogo da coroa encontrou seu fim. Sem vencedores, o resultado acabou sendo mais interessante que o esperado e assim, dúvidas, questionamentos e acontecimentos interessantes estão para surgir, afinal, o jogo fechou com chave de ouro, certo? 

Kuhn fez o que quis e talvez até mesmo o que não quis durante as duas rodadas que seu time participou. Enganou os adversários, manipulou de forma magistral e no fim, controlou o resultado até certo ponto, como ninguém havia tentado ou feito. Por um lado isso é bem legal pois mostra diferentes facetas do personagem assim como a extensão de suas “habilidades” e qualidades, porém não me encanta tanto assim quando tudo isso acontece do nada e você só tem a opção de aceitar o que aconteceu.

Não é uma crítica sobre como as coisas aconteceram, apenas uma preferência minha. Desde o início fica claro que ele é inteligente, engenhoso e um estrategista diferenciado, mas instigar uma curiosidade sobre essas características nem sempre é algo simples e muitas vezes vemos essa mesma fórmula sendo usada: ele tirou um coelho da cartola sem indício algum que faria isso. 

Seria mais interessante (ao meu ver) se a obra tivesse colocado alguns indícios nas entrelinhas aqui e ali, mas ok, isso não é realmente necessário. 

De qualquer forma, as duas rodadas iniciais não foram grande coisa e não tiveram algum personagem notável, apenas exposição daquilo que o time do Bam pode produzir. Porém, a última rodada trouxe alguns acontecimentos curiosos e interessantes. O primeiro deles gira em torno do time da Rachel. Uma garota misteriosa, forte e que sabe de algum segredo da Annak, um gigante que aparentemente é forte e por fim, ninguém mais e ninguém menos que a Rachel, a garota misteriosa.

Infelizmente o único interesse em Rachel é na personagem em si e na sua relação com o Bam, pois até então o que dá para se pensar dela é sobre como ela chegou até ali sendo tão fraca/indefesa. Tudo bem que ela recebeu um golpe de uma guerreira poderosa e estava de costas, mas quando você considera todas as informações sobre ela até então, não daria para esperar algo muito diferente disso.

Outro detalhe curioso é sobre a postura da equipe em relação ao Bam. Foi um pedido da Rachel ou o resto da equipe simplesmente queria ter uma luta sem incômodos contra Rak e Kuhn? O chato é que talvez nem revelem o motivo ou talvez seja um motivo qualquer e no fim, estou elevando a importância dele desnecessariamente. Enfim, o que importa é saber mais sobre essa equipe, seus integrantes e claro, suas intenções.

Também tivemos a guerreira misteriosa que deu uma bela dor de cabeça para todos ali, afinal, sozinha ela fez um belo estrago e teria feito mais se tivesse tempo. Inclusive eu não tenho certeza, mas ela não possuía uma equipe, certo? Se for o caso, isso torna ela ainda mais interessante e misteriosa. Enfim, é apenas outra personagem que a história deve apresentar devidamente logo mais.

Por fim, precisamos comentar sobre o resultado do jogo da coroa. Bam apresentou um poder incomum e interessante, o avaliador dos testes está de certa forma fazendo vista grossa e ainda tem a possibilidade da março negro ter alguma relação com isso (o que eu acho improvável). Mas antes de qualquer coisa ele precisa acordar e precisamos saber o que a Rachel quer ao visitá-lo.

Cada vez mais a história deixa claro que Bam não é bem um regular e que provavelmente é um irregular, sendo assim, resta saber quais serão as mudanças que ele trará para a Torre de Deus.

  1. Desse o início eh dito que ele eh irregular meu querido. Concordo com vc qnd diz que o anime poderia ter dado pistas para as estratégias de Kuhn. Anime fica cada vez mais intrigante,porém não deixa de cair em alguns clichês que sempre gostamos.

  2. Bem, ele carregando essas pessoas na mala pareceu uma explicação do porquê ele passou tranquilo pelo Shinso, mas teve que fazer força pra puxar a maleta.

  3. Então, pelo que eu me lembro é dito sim, mas não literalmente, sabe? Apenas subentendido de acordo com o que define um regular e um irregular. (Claro que posso estar esquecendo de algo).
    Mas sim, são os clichês que não incomodam tanto hahaha

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