O anime mais agradavelmente bucólico que conheço está de volta e com tudo em cima! Não achei que fosse sentir tanta falta de um grupo, como eu senti dessas meninas, e agora finalmente vou poder desfrutar da minha dose semanal de relaxamento com quem entende do assunto.

Engraçado que ironicamente a segunda temporada começa exatamente pelo ponto de partida oficial, nos revelando os primeiros passos da Rin no mundo do acampamento. Já sabíamos que esse gosto era uma herança do avô, porém nunca tivemos a oportunidade de visualizar esse processo, então dessa vez já fizeram questão de trazer isso aqui.

Pessoalmente eu penso que foi uma escolha acertada esse foco na menina logo na primeira metade, porque ela é a mais silenciosa e a menos expressiva dentre todas – embora seja a mais amada e mereça isso -, então ver como ela se desenrolou ali, seus pensamentos, os erros e acertos, foi algo bem legal e divertido de assistir.

Obviamente que ela não ia nascer sabendo nada, mas eu esperava que ela tivesse aprendido tudo com o avô, experimentando o camping junto a ele e não sozinha. De todo jeito foi melhor assim, porque pudemos ver um outro lado dela, uma Rin mais bobinha se esforçando para pegar as manhas do negócio, esquecendo coisas e errando até o cozimento do arroz.

Já que citei o avô, a família dela fez uma aparição para sabermos rapidamente quem eram, e fiquei curioso para saber se dessa vez o patriarca dos Shima vai fazer a sua estreia nessa temporada, porque até então ele só era mencionado ou então aparecia a sua silhueta sem detalhes – mas sempre instigando a possibilidade.

Ele é um personagem que eu acho que seria legal de ver como interagiria com as meninas, assim como foi legal o contato delas com a professora, principalmente pela experiência e as coisas novas que podia trazer em cena com sua neta ao lado.

Assim como ela continua tão fofa como sempre, as outras seguem maluquinhas igual, com a diferença de que agora todas elas dão o seu “murro em ponta de faca”, para fazer valer os gastos que fazem com seu hobby – cenas essas que achei bem engraçadinhas, junto ao diálogo aleatório delas.

Fora o que já comentei, uma grande curiosidade minha é saber quando a Ena finalmente vai se juntar ao Clube de Atividade Livre, pois a abertura me encheu de esperança quanto a ela se tornar parte do grupinho – e vir junto mais gente nova -, porque assim teremos mais envolvidos na bagunça.

No mais não tenho muito pra dizer, o episódio correu daquele jeitinho gostoso e aquecedor que já conhecemos, onde mesmo sem acontecer grandes eventos, você acompanha feliz porque é bom. Vale comentar que depois do encerramento tem um pós credito curtinho, assim como tinha na primeira temporada, com as meninas fazendo comédia em cima de alguma doidice – portanto não pulem nada.

Na parte técnica tudo segue igual, sem quaisquer alterações na staff. A animação continua entregando algo consistente, bonito e colorido na medida certa, com cenários que enchem os olhos de qualquer amante do ar livre e de belas paisagens – especialmente a do Monte Fuji, que nunca deixa de fazer sua ponta por aqui.

Yuru Camp△ 2 está aí meu povo, e dessa vez em tempo integral, sem 3 míseros minutos para enrolar nossa mente – viu Heya Camp△ -. Para quem já é fã, ótimo, e para quem gosta de um slice of life raiz, que não nega sua origem e consegue impressionar com essa narrativa singular, eis o prato cheio para satisfazer sua fome e aprender umas coisinhas de brinde.

Agradeço a quem leu e nos vemos no próximo artigo!

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