Desde que a batalha entre Galopoula e a Border começou, embora tivessem número, boas habilidades e criatividade nos planos de ataque, estava nítido que eles não venceriam nem debaixo de protesto, mas por um instante eu quis acreditar que talvez eles pudessem chegar perto de causar um estrago maior.

A batalha ainda não está exatamente concluída, porém não vejo de que modo eles ainda podem arrancar um resultado positivo, dada as baixas recentes. Literalmente posso dizer – assim como no título – que os terráqueos jogaram a pá de cal que faltava para enterrar as chances dos invasores.

Bom, para começar eu nem preciso dizer que curti demais esse episódio pelo prazer de ver boas cenas de ação que culminaram em uma vitória, mas principalmente porque uma das mais importantes veio do meu time do coração, o Esquadrão Nasu – ainda tenho uma pequena ponderação a fazer, contudo esse momento não perdeu o seu brilho.

Para ser sincero eu acredito que se a turma de Galopoula tivesse o mesmo apoio – tático e principalmente ofensivo – que Aftokrator teve na Grande Invasão, eles com certeza poderiam ter sido um grande problema, porque assim como eu disse antes, os seis soldados são bem sagazes e experientes em batalha.

Se me perguntarem, digo até que prefiro eles a seus aliados já derrotados, porque eles me mostraram mais que apenas ter muito poder e parte disso também se deve a condição de escravidão deles, mas enfim, eles são melhores e ponto.

Continuando nas batalhas do dia, cada uma teve seus momentos e algumas até me surpreenderam, como por exemplo o da luta com a dupla Kitora e Futaba contra o soldado Trion. A primeira lutadora sempre foi muito focada e responsável, o que justifica seu controle e calma em campo, porém fiquei surpreso em conhecer um pouco mais da outra.

É bem verdade que pouco tinha se visto sobre a moça, mas quando apareceu, a Futaba sempre demonstrou autoconfiança e um jeito descoladamente estóico, que não imaginava ver desfeito apenas por um pequeno fracasso.

Me questiono se o desconcerto da garota se deve a sua idade, porque dentre os seus colegas da elite, ela é a mais jovem, portanto seria a mais inexperiente e logo, a que mais precisava se provar poderosa aos demais.

O incômodo dela se reflete bastante no estilo de luta impulsivo e a sua reação depois de ferida, quando já havia vencido outros com extrema facilidade. Estou curioso para ver como a Kitora vai se valer do que ainda resta da força de sua parceira e como ensiná-la a ter um pouquinho de equilíbrio na adversidade.

Do outro lado temos as minhas queridinhas contra a Su Wen e gostaria de aproveitar para “dissertar” um pouco do meu favoritismo – já que não pude defendê-las na primeira temporada.

Rei, Kumagai e Akane – que está como uma das snipers no exterior da base -, compõem um grupo muito sólido porque mesmo não contando com uma grande força ofensiva, elas englobam todas as qualidades que os outros times tem individualmente, para serem boas a sua maneira.

Apesar de não terem técnicas especiais e serem apenas lutadoras decentes se comparadas aos demais grupos, o trio compensa esse déficit com bastante inteligência, muito esforço e principalmente, um excelente trabalho em equipe, derivado de sua forte ligação – especialmente Rei e Kumagai, que são praticamente irmãs.

O duelo entre elas e Su Wen – que vale salientar, se mostrou uma ótima guerreira -, só ratificam o potencial desse carismático time feminino que fica escondido a sombra dos heróis overpower da obra. Depois de cercadas pelas várias armadilhas da invasora, o natural é que elas se desesperassem e contrariando isso, as duas lutavam observando cada mínimo detalhe que lhes pudesse levar a vitória.

A minha única chateação é que achei a interferência do Kikuchihara meio desnecessária, pois assim como seu parceiro – e eu também – disse, elas tinham as coisas sob controle. Tanto isso é verdade, que assim que a Kumagai finalizou seu golpe, a Rei simplesmente tinha destruído os drones restantes e fuzilou a oponente sem dó, num ataque lindo de se ver e péssimo de sentir.

Resumindo, mesmo se sua amiga tivesse errado o chute, a Su Wen já tinha perdido seu timing de ataque e seria abatida igual, mas jogaram o outro lá só para tirar um pouco do mérito que as duas tiveram.

Assim como aconteceu com elas, quem tentou ofuscar os amiguinhos foi o Jin, usando o Fujin para abater o usuário da “geleca”, e ele conseguiu, conquistando com isso uma baixa de dois membros no sexteto alienígena. Os dois soldados que estão fora me parecem um tanto perdidos e acho que será apenas uma questão de tempo para se somarem aos capturados, especialmente o Reghi, que dos seis, indica ser menos maduro para lidar com a pressão constante.

Vou me adiantar e pontuar que aparentemente a previsão do Jin se confirmará, porque o time do Kei encularrou o líder inimigo e seu parceiro sem grandes dificuldades, o que me faz pensar que ele apelará ao ataque suicida para levar algo, no mínimo. Como o “olhos de mosca” sabia que aparentemente ele seria a única baixa, penso que ele já calculou os riscos e provavelmente vai cumprir seu destino para solidificar a derrota de Galopoula e acabar a festa.

Para concluir, observei que nesse episódio a animação deu uma escorregada básica, mas felizmente não foi nas partes movimentadas, o que é bom até então. Minha preocupação agora é que isso venha a acontecer mais vezes, principalmente porque a Toei já tem muita coisa em exibição e todas também demandam boas cenas de ação como World Trigger – se segura Toei, por favor!

O arco da invasão vai se encaminhando para seu final e fico ansioso pelo que as próximas batalhas trarão, até porque estou com saudades dos protagonistas, que estão sendo guardados para a batalha de times que ainda está em progresso.

TRIGGER ON!

 

    • Oi Lulu!

      Fico feliz que tenha gostado e muito obrigado pelo comentário. No geral o que está achando dessa temporada até agora?
      Agradeço a visita e volte aqui para me contar suas impressões.

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