Meus amigos, que episódio foi esse?! Achei que a história do guardião dos cogumelos continuaria com 3,5 estrelas, porém, mesmo com alguns problemas grandes que o sexto episódio mostrou, esse foi o melhor episódio desse anime até o momento. Sendo assim, Vamos já tirar os pontos negativos do caminho antes de focar no que aconteceu de mais marcante.

Como já mencionei em episódios passados, a participação de Pawoo na trama tem sido um pouco fraca. Neste episódio não foi muito diferente. Ainda assim, sua repentina “declaração de amor” para nosso querido Bisco, que pode ter desagradado alguns expectadores, acabou mostrando o lado tímido do protagonista que ainda não havia sido explorado.

Outra coisa que incomodou um pouco ao ver o episódio foi a facilidade que Pawoo tem de mudar de ideia em relação a Bisco. Essa indecisão acaba, às vezes, soando um pouco mal escrita.

Agora que o terreno está livre, vamos focar no que realmente foi bem feito. Que dinâmica incrível entre protagonistas é essa de Milo e Bisco! Achei que, por ser ainda o sétimo episódio, toda essa devoção de um para com o outro soaria meio forçada, mas isso não foi nem um pouco mal executado.

Eles, juntos, encontrando a tal cura para a doença da ferrugem foi algo que me pegou despreparado, pois eu não esperava que já encontrariam tão “cedo”. Fui pego de surpresa, mas isso não atrapalhou na experiência de assistir.

Sobre a luta, o que dizer?! Eu simplesmente senti cada golpe que um deu no outro enquanto decidiam na base da porrada quem iria ajudar e quem iria ficar. No fundo, eles sabiam que nenhum deles teria chegado a lugar algum sozinhos. Foi uma mistura de gratidão com fraternidade que ficou muito bem ilustrada através de traços leves e bem detalhados.

Não foi uma luta épica, mas foi uma das mais emocionantes que eu já vi. Era o que eu mais queria ver, mas não esperava que veria nessa. Ouso até dizer que vê-los decidindo quem iria se arriscar me lembrou muito o Clint Barton e a Viúva Negra em Vingadores Ultimato.

A animação estava muito bem feita, especialmente nos momentos finais. A expressividade no rosto do Milo no fim da “mini batalha” foi realmente uma obra de arte. As paisagens e até mesmo o CG do Actagawa ficaram melhores. Pareceu um daqueles episódios em que investiram mais tempo e mais dinheiro.

A soma de expressividade e um roteiro bem escrito resultou na sensação de urgência que deu para perceber que a produção queria passar.

O melhor de tudo é que ainda estamos na sétima semana dessa aventura, então garanto que vem muito mais por aí. Espero que mantenham o padrão deste episódio e que achem logo um jeito de trabalhar melhor a Pawoo.

Até a próxima!

Comentários