Demorou mas aconteceu. Amidônia enfim é parte do Reino de Elfrieden. Considerando tudo o que aconteceu era uma simples questão de tempo e a forma como tudo ocorreu foi bem interessante. Aliás, o episódio como um todo foi bem legal.

Julius sempre mostrou não ter o menor tato para liderar uma nação. Seu pai, Gaius, conseguiu manter a estabilidade política em meio a uma má administração e claro, excesso de investimento militar.

Ainda assim ele conseguiu manter Amidônia funcionando e claro, “segura” de ameaças externas. Talvez se não houvesse a obsessão pelas terras do vizinho, seu governo poderia ter criado um bom país para se morar.

Mas sabemos bem o que aconteceu e Souma teve sua conquista mais fácil até aqui (e provavelmente vai ter em sua vida). A instabilidade política era, como já mencionado, questão de tempo.

O descontentamento do povo iria acontecer e por erros básicos foi ainda mais precoce. Como diabos ele queria reinar um país onde o povo morre de fome? Não faz o menor sentido ele considerar que houve traição de seu povo perante tal cenário…

Para piorar tudo ele simplesmente fugiu com o rabo entre as pernas, enquanto seu país sofria com ameaças externas que só foram impedidas porque Souma teve que intervir. E “falando” nele, que atuação exemplar do nosso querido herói invocado.

Analisou e entendeu rapidamente o cenário político do inimigo, preparou seu contingente para possíveis combates e enviou reforços para seus possíveis futuros aliados. Fora isso, aceitou a missão de reerguer Amidônia, tarefa que não será fácil no curto prazo.

Claro, sabemos que é questão de tempo até ele corrigir os problemas mais graves e aos poucos, elevar a qualidade de vida da população local. Como bônus, ele recebe uma terra rica em recursos que eventualmente serão benéficos ao Reino. Ganhou na loteria!

Mas, novamente, ele vai ter sérios problemas para resolver. Soluções imediatas deverão acontecer e talvez até uma conversa franca com o povo sobre, afinal, saco vazio não para em pé.

Porém, fica claro que as táticas que ele vai usar são basicamente as mesmas que ajudaram a colocar o Reino nos trilhos. Fora que agora ele terá a disponibilidade de mais gente talentosa e recursos. A própria Roroa (e a Genia também) poderá ser um ativo interessante nessa parte.

E “falando” no diabo, finalmente tivemos o encontro entre os dois. Foi divertido e o melhor ainda está por vir, afinal, o encontro ocorreu no final do episódio. Mas a construção da cena foi bem divertida e sinceramente eu estou bem curioso para saber o que vai sair dessa história.

Inclusive devemos comentar sobre a Genia também (e suas construções). Souma tomou a decisão óbvia sobre a Genia (ainda que a decisão já tivesse sido tomada) e apoiar seu trabalho definitivamente vai render grandes ganhos para o Reino.

Devemos entender que ela poderá ajudar Souma e o Reino em avanços tecnológicos que por agora seriam improváveis. Talvez com a ajuda dela seja possível produzir certos alimentos que poderão ser uma peça chave nessa reconstrução de Amidônia.

Claro, está muito cedo para pensar tão longe assim, mas depois de termos visto o que ela conseguiu fazer no incidente que a fez ser expulsa do exército, não custa sonhar. Fora tudo isso ainda temos o caso do dragão mecânico.

Sendo sincero, eu acho que o Souma poderia utilizar de várias maneiras aquele mega dragão. Seja como montaria ou simplesmente uma atração do Reino, uma coisa é certa: independente do uso, aquele protótipo é muito legal.

Resta saber se ele vai ficar mofando ou se o Souma vai fazer a boa. Além disso, estou bem curioso para saber se vai dar certo a ideia da Roroa sobre o casamento com o Souma.

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