Uma Musume: Pretty Derby – Road to the Top – Eu nunca vou me cansar desse anime! – Primeiras impressões
T.M. Opera O, Admire Vega e Narita Top Road são as bolas da vez em uma temporada de apenas 4 episódios e exclusiva para o Youtube que se você me dissesse que foi feita para ser assistida apenas por apreciadores de sakuga eu acreditaria e invejaria eles, até porque sou fã de carteirinha.
Uma Musume sempre foi um deleite visual, mas essa nova temporada/spin-off está de arrepiar, e para melhorar os elementos que sempre funcionaram estão de volta. A competitividade intensa, mas amistosa; a sobreposição de sonhos pungentes e emocionantes e certa dose de fofura.
Inclusive, falando em acertos, tratar a franquia com seriedade, ao não apelar para o ecchi (sei que está acordado em contrato, mas né…) nem menosprezar suas tramas com comédia exagerada ou dramas fora de tom nunca vai me passar despercebido. Uma só parece absurdo, mas a execução ê deveras sublime.
Tanto é que curti muito as novas protas, que, como nos animes anteriores, já estavam no elenco, só não tinham recebido o foco antes. Infelizmente, elas só terão quatro episódios para mostrar a que vieram, mas acho que pode ser suficiente visto o dinamismo com o qual o anime foi trabalhado essa estreia.
Muito rapidamente deu para entender que a Narita é o elemento mais central das três, que seus objetivos não são simplórios, mas sua motivação é simples e fácil de simpatizar, e que ela tem fraquezas, as quais precisa melhorar a fim de alcançar seus sonhos. As outras não ficam muito atrás, mas…
Se a Admire teve mais espaço, interagiu de forma agradável com a Narita e praticamente telegrafou sua derrota (ao treinar mais do que devia), a Opera O pouco foi aprofundada, mas se destacou o suficiente para telegrafar também que ela que venceria, tal qual um degrau de “desenvolvimento.”
Para as outras duas ou pra si própria também? Creio que para ambos. A gente sabe que as três se darão bem no final, e que a trama não vai fugir de certos clichês, mas não é problema se o arroz com feijão é bem feito, sendo este o caso. Consegui simpatizar até com a Opera O, a mais boba e divertida das três.
Por fim, se Narita Top Road e Admire Vega são consistentes enquanto personagens, admito que a elas faltava um certo “tempero,” uma certa molequice, trazida a trama pela T.M. Opera O, que nessa estreia teve seu valor mais por isso, mas creio que também terá maior desenvolvimento a frente.
Cada uma têm suas razões e personalidade, então por mais que fique triste pela derrota de duas, sorrio genuinamente pela vitória da outra, que sempre será acompanhada de uma animação premium e de uma direção caprichada para passar emoção antes, durante e depois da linha de chegada.
Até a próxima!