Ore Monogatari!! é um anime estilo shoujo que começou a ser exibido em 2015, tendo ao todo vinte e quatro episódios cheios de cenas fofas, em sua maior parte. O mangá começou a ser escrito em 2011 e terminou no meio deste ano, e recentemente começou a ser publicado aqui no Brasil pela Panini, sendo conhecido como Minha História.
Belíssimo episódio final. Consegue imaginar tudo isso resumido em um episódio de 25 minutos? Era perfeitamente possível fazer, não perderia nada do enredo, mas não teria ficado tão bom. Por isso, a partir do momento em que Kekkai Sensen perdeu o espaço na programação para um episódio normal e o último episódio ficou sem previsão de transmissão produzir um episódio final duplo foi a melhor escolha possível. Muita gente parece ter achado o episódio complicado, mas ele foi bastante simples, óbvio, previsível até. Mesmo assim, ou em parte por causa disso, valeu a pena assistir cada uma de suas cenas. Não entendeu direito e quer saber o que aconteceu? Entendeu e veio aqui apenas para ler a minha opinião? Continue me acompanhando no parágrafo seguinte!
O que a equipe anime21 achou dos animes da temporada de primavera? Uma temporada onde animes de peso como Fate/Stay Night Unlimited Blade Works e Assassination Classroom transmitiram seus últimos episódios, onde começaram séries famosas e muito esperadas como Cavaleiros do Zodíaco: Soul of Gold e Shokugeki no Souma, de animes que conquistaram o público como Dungeon e Plastic Memories, de gemas ocultas e de fracassos retumbantes. Dessa vez, ao invés de escrever sozinho uni forças com a Lidy para elaborar esse artigo onde damos a nossa contribuição final ao debate sobre os animes da temporada que se estendeu entre abril e junho deste ano de 2015.
Além da autoria a quatro mãos, outra mudança em relação ao formato anterior é que ao invés de separar a avaliação do blog da avaliação popular, esse artigo mistura os dois, lançando as opiniões e avaliações dos editores ao lado do resultado da enquete popular que estava até então na barra lateral. Mas não se deixe intimidar nem pela nossa opinião nem pelo voto popular, contribua também com seus comentários sobre os animes da temporada!
Com a sequência de episódios incríveis desde o oitavo, ocupando o topo do meu saldo semanal desde então (e vai estar no topo dessa vez também, já adianto), com um bom começo e com um meio que, se não foi excelente, variou entre razoável e bom, Euphonium se tornou um sério candidato a melhor anime da temporada antes mesmo de eu assistir seu episódio final. Tendo assistido-o, e tendo assistido o final de quase todos os demais animes que acompanhava, não me restam mais dúvidas: é o melhor da temporada.
O episódio final não surpreendeu ninguém. Foi tudo como qualquer um poderia ter previsto, desde o campeão da Winter Cup até os momentos pós-jogo, mostrando as características cenas do cotidiano dos jogadores. Mas quem pode dizer que não foi emocionate, que não foi vibrante, que não nos deixou felizes? Bem, eu posso. Certo, em geral foi tudo ótimo, sim, mas fiquei com a sensação amarga de que o emocional de alguns jogadores ficou mal explicado. E sim, todo mundo sabe de quem eu tô falando, mas é mais que isso. São todos os jogadores, todas as lições, todos os laços que não é possível saber se se estreitaram ou afastaram. Mas é o tipo da coisa, né, se o protagonista tá feliz, quem sou eu pra discordar dele?
(Nota do editor: esse artigo é um guest post, ou seja, enviado por alguém que não é parte da equipe regular do blog. Você pode enviar o seu também, clique aqui para ver como. Quem o escreveu foi a Josiane, fique com ela a partir de agora.)
Olá, meu nome é Josiane (mas pode me chamar de Siri). Pode me encontrar no Twitter como @josi_siri.
O professor Taki é um dos (vários) personagens que se sobressaíram no decorrer do anime e, mesmo assim, continuamos sem saber praticamente nada sobre o seu passado. Isso não é um ponto negativo, afinal, se conseguissem esclarecer todos os detalhes da história utilizando apenas essa curta temporada, não haveria nenhum motivo para pensar em uma continuação. Hibike Euphonium explora bastante os detalhes, seja para nos fazer comparar uma cena atual com episódios passados ou para dar indícios do que está por vir. Dessa forma, a foto misteriosa que o professor Taki guarda com tanto carinho e que apareceu de relance, enquanto ele estava na sala dos professores, gerou muitas especulações. Quem seria a pessoa da foto? Por que essa cena foi introduzida justo no último episódio? Se houver uma continuação, de que maneira essa pessoa vai estar envolvida na história?
Esse episódio de certa forma é um microcosmo do que foi a série inteira. Começa por ele ser um episódio inteiro de epílogo em uma série com 26 episódios (começou no zero), sendo que os dois primeiros foram duplos, e não foi contada tanta história assim. Sim, é aquela crítica que eu venho fazendo que já está até começando a apodrecer de tão velha: a série se arrasta. Apenas pensando no que aconteceu, recitando um resumo do episódio, ele até parece interessante, mas não foi. Há piscadelas para o fã da franquia que sabe de coisas além desse anime, mas elas não se encaixam direito e não cumprem uma função relevante. E quase todo mundo que gosta de Fate gostou desse episódio e eu vou passar por ranzinza por estar criticando ele, ou por “mal entendedor”. Isso é um pouco incômodo mas meu compromisso é ser fiel ao que penso, é assim que eu sei produzir conteúdo, sendo honesto. E também, se já cheguei desse jeito até aqui, não é só mais um episódio que vai fazer diferença.
O último episódio de Plastic Memories foi também seu melhor episódio. No artigo que escrevi semana passada eu disse que esse seria o melhor final possível, mas depois de tanto o anime se perder com seu enredo, seus personagens e seus temas durante toda a série eu estava cético de que fosse acontecer. Mas pensando bem talvez eu tenha sido duro demais: com o tempo de um episódio apenas não é como se pudessem ter feito algo diferente disso. Todos os arcos mais complexos duraram dois episódios. Não era possível a Isla ser sequestrada, levada embora pela empresa, fugir com o Tsukasa, ter um defeito misterioso no seu dia final ou descobrirem do nada uma forma milagrosa de a salvarem em um único episódio. Não se fosse para Plastic Memories manter o ritmo que ele próprio ditou até agora, e pelo menos na cadência da narrativa esse anime foi coerente do começo até o fim. Então só poderia ser um dia normal, e sendo um dia normal só havia um resultado possível, e foi o que eu assisti. E foi um episódio muito bom. Disse e repito: o melhor do anime até agora, fechando bem o único tema que parece ter escolhido para levar a sério.
Cada vez que leio/assisto ShokuSouma, eu descubro mais nuances sobre os personagens. A bola da vez é, como sempre, o protagonista. Que ele estava frustrado todos já percebemos, e que estava orgulhoso do progresso de Megumi, também, mas também há uma parte dele que está com inveja dela. A garota anda se saindo muito bem e não está abalada pela derrota para o Shinomiya, enquanto ele sente que não saiu do lugar desde que entrou na academia. E está certo. Até agora, o garoto tem sido salvo por seu conhecimento adquirido, sua esperteza e sua cara de pau, mas sua culinária ainda precisa evoluir bastante. Se alguém ainda tinha dúvidas disso, a prova virá na prova de um ingrediente que até agora supunha-se ser seu aliado: o ovo.
Ah, tivemos alguns elementos bem interessantes desta vez. A simples decisão do Takeo e da Yamato em irem para a mesma faculdade revelou mais traços, esperados e inesperados, da personalidade não só dos dois mas também das pessoas ao seu redor: Suna, seus amigos, as amigas de Yamato, os pais do Takeo, ah os pais… Mas, dentre todos os elementos interessantes, o maior deles foi o reforço de que, sim, algumas pessoas nascem especialmente pra outras. E eu não tô falando necessariamente de Yamato e Takeo, não