Mas por que será que este anime está na minha coluna experimental de “mais de 10 anos sem ver tal anime, rever e comentar sobre ele”? A resposta para esta pergunta é bem simples. O motivo é que foi o primeiro anime Boys Love que assisti, e eu tinha 16 anos na época.

Claro que eu tinha uma visão bem diferente naquele tempo, principalmente por não ter tido algum amigo que se abriu de todo coração e se assumiu gay, ou bi, ou de outra orientação sexual que quer que fosse.

Eu não era preconceituosa, mas por ter pouco conhecimento e vivência, acredito que eu já tinha feito algum comentário meio pesado que possa pertencer ao tema. Se alguém que me conhece já me ouviu ou leu falando sobre algo parecido, me desculpe. Hoje eu não tenho problemas com isso pois convivo com bastante gente do grupo LGBTQ+, e acredito que consigo ver com mais naturalidade que naquela época.

E não é simples falar sobre algo que não tenha muita experiência, só com animes mesmo, porque naquela época não entrava nem na minha cabeça, e nem na do personagem, que ele estava se relacionando com um homem pela primeira vez, e o que o choca de verdade é ser atraído por alguém do mesmo sexo.

Hoje eu entendo que seja natural na maioria das obras de demografia Yaoi/Shounen-ai que tenha a pergunta: “Mas nós dois somos homens!”, e ver as pessoas respondendo que não importa quem se ame, o importante é sentir amor pelo próximo, independente do sexo, é sensacional, embora essa mesma pergunta sendo feita várias vezes tenha me dado raiva atualmente, pois se libertar das amarras que a sociedade impõe é super importante para viver a vida ao máximo.

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