Soul Hunter possui duas versões. Uma de 1999 e uma de 2018. E é claro que, de um tempo para cá, vários estúdios de anime estão chegando à conclusão de que “Ei, já sei, acho que uma nova adaptação do mangá “Tal” vai ser uma ótima ideia”. Mas nem sempre a parte de nostalgia soa tão bem quanto parece. Soul Hunter caiu nesse “conto do vigário”, justamente porque acreditaram que ia ser uma boa forma de trazer essa característica de ser nostálgico à tona. E, claro, não posso me esquecer que, na época que eu assisti pela primeira vez(tinha 13 anos na época), o anime não teve final, porque simplesmente o mangá não tinha terminado e tiveram que inventar um final alternativo.

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Estamos saturados de produções com vampiros. Vampiros podem ser criaturas que bebem sangue para sobreviver, e com isso, transformar a pessoa mordida em alguém de sua espécie. Vivem da noite, pois se saírem quando está claro, morrem queimados. Possuem a pele pálida, dentes e unhas afiados e se vestem de preto. Quanto mais escuro, melhor.

Mas também existem aqueles vampiros que beiram ao ridículo, que brilham quando expostos ao sol, podem viver tranquilamente entre os humanos e possuem tamanha força e inteligência que acaba sendo mais popular que a pessoa normal mais popular da escola (cof cof, Crepúsculo, cof cof).

Porém, em outubro de 2003, Kagesaki Yuna teve a ideia de criar uma historinha divertida onde uma vampira, ao invés de sugar sangue, o cria e acumula, fazendo com que cenas ora cômicas, ora dramáticas, se desenvolvam.

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Mas por que será que este anime está na minha coluna experimental de “mais de 10 anos sem ver tal anime, rever e comentar sobre ele”? A resposta para esta pergunta é bem simples. O motivo é que foi o primeiro anime Boys Love que assisti, e eu tinha 16 anos na época.

Claro que eu tinha uma visão bem diferente naquele tempo, principalmente por não ter tido algum amigo que se abriu de todo coração e se assumiu gay, ou bi, ou de outra orientação sexual que quer que fosse.

Eu não era preconceituosa, mas por ter pouco conhecimento e vivência, acredito que eu já tinha feito algum comentário meio pesado que possa pertencer ao tema. Se alguém que me conhece já me ouviu ou leu falando sobre algo parecido, me desculpe. Hoje eu não tenho problemas com isso pois convivo com bastante gente do grupo LGBTQ+, e acredito que consigo ver com mais naturalidade que naquela época.

E não é simples falar sobre algo que não tenha muita experiência, só com animes mesmo, porque naquela época não entrava nem na minha cabeça, e nem na do personagem, que ele estava se relacionando com um homem pela primeira vez, e o que o choca de verdade é ser atraído por alguém do mesmo sexo.

Hoje eu entendo que seja natural na maioria das obras de demografia Yaoi/Shounen-ai que tenha a pergunta: “Mas nós dois somos homens!”, e ver as pessoas respondendo que não importa quem se ame, o importante é sentir amor pelo próximo, independente do sexo, é sensacional, embora essa mesma pergunta sendo feita várias vezes tenha me dado raiva atualmente, pois se libertar das amarras que a sociedade impõe é super importante para viver a vida ao máximo.

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Este foi o anime que menos ligava quando tinha 13 anos de idade. Para falar a verdade, eu nem tinha tanta malícia para perceber as referências de cunho sexual, muito menos de histórias greco-romanas. Embora tenha assistido legendado na época, tudo era muito difícil, e eu não tinha muito costume de pesquisar sobre as coisas (claro que não estou falando das coisas sobre sexualidade, mas referências culturais q).

Cyber Team in Akihabara (ou Akihabara Dennou Gumi) é um anime que foi ao ar entre 4 de abril e 26 de setembro de 1998, totalizando 26 episódios. Ele é a adaptação de um mangá de 11 capítulos, chamado Akihabara Dennou Gumi Patapi!, que foi lançado e serializado na revista Nakayoshi, a mesma que lançou Card Captors Sakura e Tokyo Mew Mew (por exemplo) e está lançando Card Captors Sakura: Clear Card-hen.

A história é sobre uma menina chamada Hakagonei Hibari, que queria porque queria ter um bichinho cibernético chamado Patapi, o qual aprende a fazer tudo o que você ensinar a ele, como limpar a casa, falar, cantar, lutar, etc. Um dia, ela recebe um Patapi de um menino que aparece em seus sonhos e que é seu dito “príncipe encantado”, e resolve chamar o bichinho de Densuke. Mas quando ela esteve em perigo, ele mostrou sua verdadeira forma: uma espécie de Diva de Hibari que tem o poder de lutar contra o mal, chamada “Anima Mundi”.

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Antes mesmo de saber que um novo Fruits Basket que não sei se é continuação, reboot ou qualquer coisa assim, eu criei uma lista com todos os animes que faria uma coluna sobre “obras que vi quando era mais nova e quero rever entre 2018 e 2019 para avaliar o que achava antes e o que acho hoje”.

Fruits Basket foi uma dessas obras que escolhi a dedo, a qual assisti com 15 anos de idade (sim, com 14 anos eu não vi mais a Locomotion, e com 15 eu retomei às minhas atividades, baixando animes aleatórios – ou nem tanto – em internet discada).

A obra originalmente publicada em mangá entre 18 de julho de 1998 e 20 de novembro de 2006 recebeu a adaptação em anime entre 05 de julho de 2001 e 27 de dezembro de 2001. Como o mangá não terminou antes do anime, claro que tiveram que criar um final original, que não foi tão bom quanto o planejado.

Reassistindo o anime hoje, percebo que não senti a mesma coisa que na época que assisti. Tenho algumas ressalvas a ser feitas, e espero que compreendam.

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Para falar a verdade, este foi um dos animes que mais marcou a minha infância (para mim, quando se tem 13 anos ainda é criança) por vários quesitos: harém, esquisitices, comédia, um pouco de drama, e por aí vai.

Uma comédia romântica protagonizada por um cara de classe baixa e três marionetes mulheres não é algo muito comum, diga-se de passagem. E ainda mais quando esse pobretão tem que trabalhar corretamente para sustentar todo mundo, o que praticamente não acontece, pois algo sempre dá errado.

É, é um harém muito incomum, onde todos aprendem a conviver juntos, apesar das diferenças. Desta vez, 16 anos depois, decidi assistir em japonês para ter uma comparação maior, já que quando era mais nova, assisti em português. Eu prestei mais atenção no que era a história, porém a dublagem em português era excelente.

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Cowboy Bebop é muito mais que um anime de tiro, porrada e bomba que eu pensava que era antes.

Aos treze anos, eu assistia porque… realmente não sei. Acho que na época eu achava divertido ver tanta violência por metro quadrado. Entender o significado de tudo era uma coisa completamente diferente, e revendo hoje, percebo quanto tempo perdi por não ter entendido nada.

Este é um anime de 03 de abril de 1998 e percebo quanto trabalho a Sunrise, o estúdio que produziu o anime, se empenhou a fazer, principalmente para algo da época. Tem vezes que os movimentos são bastante confusos, mas a maioria das vezes eles são fluidos, tanto que te levam para participar da história, onde a traição e as cenas de atrocidades estão em pauta.

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Those Who Hunt Elves (Elf wo Karu Mono-tachi ou Os Caçadores de Elfas) foi um dos primeiros isekais que assisti/li. Com o seu primeiro mangá criado em 26 de novembro de 1994 (digo primeiro porque tem um segundo em andamento porque o autor inventou de fazer o “Elf wo Karu Mono-tachi Returns” em 27 de setembro de 2007 e “Elf wo Karu Mono-tachi 2 em 30 de janeiro de 2013”) e anime produzido em duas temporadas (a primeira em 4 de outubro de 1996 e a segunda em 1º de outubro de 1997), foi uma das séries que abriram portas para muitas pessoas da comunidade otaku. Embora nem todos tivessem condições para pagar TV a cabo e ver as pérolas que passavam no canal Locomotion, algumas pessoas conseguiram assistir através de fansubs, ou então pediam para gravarem coisas diferentes em VHS.

Eu fui uma das pessoas que teve a oportunidade de assistir dublado pela Locomotion. Desta vez, eu procurei assistir legendado para meios de comparação, e posso dizer que a dublagem brasileira era o suprassumo da época, superando mesmo a japonesa. Eu tinha 13 anos na época que assisti, e hoje tenho 28. Com 15 anos de diferença já dá para notar muitas coisas.

A história de Those Who Hunt Elves é a seguinte: três pessoas – um lutador de karatê que só pensa em comer curry e tem o cérebro praticamente atrofiado (Junpei), uma atriz bonita, educada e muito inteligente (Airi), e uma menina “otaku” de objetos militares, que ora é madura e ora é totalmente mimada (Ritsuko) – foram parar em um mundo onde existem magias, monstros e elfas através de um encantamento feito por Celcia, a chefe das elfas. Para mandá-los para casa, seria preciso realizar um outro encantamento, que daria certo sob concentração total. Porém, com a intromissão de Junpei, Celcia se desconcentra e toda a magia acaba dando errado, espalhando fragmentos de feitiço por aí. Mas eles acabam sendo tatuados no corpo de várias elfas e, muitas das vezes, é preciso despi-las para encontrá-los. Será que os quatro encontrarão todos os fragmentos e Junpei, Airi e Ritsuko conseguirão voltar para casa?

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Olá! Aqui é a Tamao-chan. Como vão?

Hoje decidi falar sobre como ocorre a mudança na perspectiva quando vemos um anime X na época de adolescente, e repetimos a dose na idade adulta (e até hoje eu não sei o que é ser isso. Como se descobre?).

Isso aconteceu com Hachimitsu to Clover (ou Honey & Clover), o primeiro anime que passou no bloco NoitamA, com 26 episódios (contando 2 OVA’s), em 2005, e mais tarde veio a segunda temporada, com mais 12 episódios, lançada em 2006, sendo ele adaptado do mangá do mesmo nome, que foi lançado em abril do ano 2000 no Japão, e pela Panini em 2009. Ainda teve adaptação em Live-Action, em 2006 (que ainda não assisti. Um dia eu preciso parar para assistir).

E mais uma coisinha: a autora, Umino Chika – cujo pseudônimo veio do nome de seu lugar favorito, um Parque de Diversões encontrado próximo ao mar, chamado Umi no Chikaku no Yūenchi – deu o nome de Hachimitsu to Clover (Honey & Clover) por causa da junção de seus dois álbuns favoritos: Hachimitsu de Spitz, e Clover de Suga Shikao.

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