Karen Senki – ep 2 – Os Doze
O episódio dessa semana começa com o líder do exército robô em sua mesa, sei lá, dando ordens talvez? E projetando um holograma para observar a Karen em sua moto do futuro. Uma cena de perseguição em alta velocidade por uma rodovia elevada futurista. Achei-a bastante divertida, só continuo me incomodando um pouco com a total falta de mira dos robôs e a mira perfeita da Karen. E durante algumas cenas de ação há momentos em slow motion que não acho que ficam legais também. Mas consigo relevar essas coisas, não são falhas fatais.
Logo após Karen derrotar os robôs, perder sua moto e sair voando, a vemos na cidade sendo perseguida por um mosquito espião. Karen vem sendo espionada há tempos por esse mosquito (ou outros antes dele, talvez haja todo um batalhão de mosquitos espiões só para espionar a Karen), e fica subentendido que o robô tem mesmo uma grande fixação pela heroína. Quando Karen seminua percebe o mosquito em seu quarto a espionando desavergonhadamente de perto (esses robôs danadinhos e esses roteiristas que não conseguem escrever sem fanservice…) ela tenta pensar em um jeito de destruí-lo sem usar sua arma. Como uma garrafa de leite não deu conta do recado, ela voltou à pistola e destruiu um pedaço da parede para acabar com o pequeno incômodo.
Enquanto toma banho, Karen aproveita para nos contar um pouco mais sobre o mundo. Aparentemente, segundo um tal Dr. Shasiem, o primeiro robô a desenvolver inteligência própria foi de um tipo chamado X11, criado para pais que perdem seus filhos. O que me faz lembrar de Inteligência Artificial, aquele filme do Spielberg: será que se não tivesse a companhia de um ursinho de pelúcia e não tivesse encontrado um robô michê David também teria destruído a humanidade em 5 anos? Talvez o filme fosse mais divertido assim. Bom, voltando ao episódio da semana, esse tal modelo X11 foi o primeiro a se rebelar contra os humanos, e o Dr. Shasiem teria alertado aos humanos que destruíssem todos os robôs, mas seu alerta caiu em ouvidos moucos e cidade após cidade caiu sob o jugo robótico. Então o Dr. Shasiem criou um grupo chamado Doze.
Corta a cena e somos apresentados a um membro de nome chinês desse tal Doze em uma sala cheia de TV’s empilhadas e sintonizando ruído. Até que aparece o líder dos robôs em todas elas, e eles conversam por alguns instantes sobre como os robôs haviam combinado não atacar determinados lugares povoados, sobre os planos deles para recuperar a natureza e o mundo que os humanos destruíram, sob domínio dos robôs mas sem exterminar a humanidade. Falam ainda sobre evolução e sobre o robô líder querer se tornar um humano.
Aprendo, por fim, que o tal Doze está tentando recrutar Karen, o que fecha o ciclo: tanto os robôs quanto o Doze têm interesse na Karen, e eles parecem ter objetivos em comum. Ou pelo menos aquele membro específico dos Doze tem objetivos em comum com os robôs e que envolvem a Karen de alguma forma. Será que ele é um traidor ou está apenas cumprindo seu papel na organização? Por que o líder dos robôs está fissurado pela Karen, a ponto de dizer que ela superou os limites humanos (embora ele próprio queira se tornar humano)? No meio disso tudo, sem saber de nada, Karen apenas nutre um ódio primitivo contra os robôs que mataram sua irmãzinha. O que ela fará quando descobrir a verdade?
E sabe, duvido que seja o caso, mas seria muito mais divertido se o líder dos robôs fosse aquele robô jardineiro do primeiro episódio.
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