[sc:review nota=4]

 

 

Alguém aí além de mim notou a evolução gradativa da importância dos desafios que Souma toma para si? Primeiro eram disputas diárias contra seu pai, em seguida provas escolares corriqueiras e obrigatórias, que logo viraram shokugekis oficiais; depois, um chef formado e a aposta de sua matrícula, além da prova de estar apto a atender diferentes exigências e públicos. Mas isso aqui é um terreno completamente novo: nada de juízes, nem escola, nem notas. Nada de chefes famosos nem da aprovação de colegas de classe. Aqui é briga de rua, com regras próprias, e a recompensa é nada menos do que a sobrevivência do centro comercial onde trabalham seus amigos e conhecidos, e onde fica o seu próprio restaurante aliás. Aqui, perder terá consequências graves e duradouras. E tudo teria sido bem melhor se eu tivesse a impressão de que o garoto tem consciência de tudo isso, e não que está apenas empolgado como sempre.

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[sc:review nota=4]

Fecho a minha linha editorial da temporada com Gangsta. Como demorei a decidir vários episódios já se passaram, todos bastante diferentes entre si, com pouca coisa em comum além dos personagens. Ao contrário de Rokka no Yuusha, que comecei semana passada, não é viável eu escrever mais de um artigo porque como eu poderia especular, digamos, em um artigo sobre o segundo ou terceiro episódio, sobre coisas que outros episódios já revelaram, nem que seja em parte? Sem falar que já perdi totalmente o timing.

Mas deixe eu me retificar: há sim uma coisa que une todos esses episódios. Não é exatemente um tema ou um fio de trama ainda que escondido, mas uma sensação. Se preferir, é a personalidade da cidade de Ergastulum, onde a história se passa. Nesse tipo de história é comum que o local adquira características bem definidas, às vezes ao ponto de se tornar um personagem. Não, a cidade não vai se levantar ou conversar com alguém nem nada do tipo, mas ela possui uma dinâmica própria e, a seu modo, interfere na história dos demais personagens, protagonistas inclusos. Em alguns casos, ela determina a história. É o caso de Ergastulum, e seu nome não é por acaso.

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[sc:review nota=3]

 

 

Pobre Tsubasa-kun, recebeu o mais ingrato papel possível dentro de uma trama romântica: o de rival amoroso. E mais, ainda foi construído com os piores clichês possíveis: amigo de infância, apaixonado desde sempre, nunca correspondido, saiu de cena pra voltar na adolescência prontinho para conquistá-la mas, que pena, ela já está na de outro. Reconheceu esse padrão? Pois é, é quase garantia de um final triste e solitário. Nestas condições, como julgá-lo por se sentir tentado pelo demônio em seus ouvidos?

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