Esse mundo maluco de Myriad Colors Phantom World, não para de me surpreender! Sério, ainda não houve um episódio sequer em que no final eu não estivesse pensando: “Eer… o que… o que foi que eu acabei de assistir aqui?!?” Nos episódios passados, isso foi por conta do modo inesperado com que o anime conseguiu introduzir as suas cenas de comédia absurda (que considero muito divertidas, por sinal). Porém, esse episódio foi surpreendente de uma maneira diferente.

Depois de nos convencer de que esse anime seria apenas despretensiosamente estranho, colorido e engraçadinho; esse episódio chega como uma flecha certeira right in the kokoro em nossos sentimentos e nos apresenta a parte “cinza” da vida de dois de seus personagens. Da forma mais original possível, Phantom World nos fez refletir sobre um tema que tem o poder de afetar cada pessoa de uma forma diferente, dependendo do tipo de experiência que cada um possui com o assunto: família.

Qual é o verdadeiro conceito de “família” e o que significa fazer parte de uma? Será que realmente seriamos mais felizes se a nossa família se encaixasse dentro dos moldes de perfeição que temos em nossa mente? Qual foi a intenção do anime ao abordar esse assunto nesse episódio e o que está por vir?

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É como diz o velho ditado: disciplina na vida, disciplina no rakugo. Ou é como o ditado diria se ele existisse. De todo modo, disciplina foi o tema que permeou todo esse episódio e pude assistir as abordagens de seus quatro personagens principais a esse respeito: o Velho Yakumo, o Novo Yakumo (que ainda não é Yakumo), o Sukeroku (que agora já é Sukeroku de verdade) e a Miyokichi (que acabou de pegar o bonde andando mas já sentou na janelinha).

No episódio anterior Yakumo e Sukeroku se tornaram adultos e ainda aprendizes tentavam encontrar o seu caminho. Bom, o Sukeroku basicamente já encontrou o dele faz tempo na verdade, ou se não encontrou ou ainda tem dúvidas o anime não contou para ninguém, então era só o Yakumo que estava com dúvidas sobre que caminho seguir mesmo – e a falta de dúvidas do Sukeroku o deixava com ainda mais dúvidas. Além do rakugo, o Yakumo fez coisas típicas da idade como namorar, trabalhar, se esconder no interior por causa da Segunda Guerra Mundial, essas coisas comuns mas importantes pelas quais todo jovem adulto passa. E tudo isso contribuiu positivamente para ele descobrir sua vocação: rakugo. O Yakumo quer mesmo ser um contador de histórias.

Esse quarto episódio narra o começo dessa vida, nesse caminho que ele escolheu, as novas dúvidas que ele tem, talvez não tão novas assim, e como é difícil ser um adulto e se relacionar com outras pessoas.

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