Já se passaram alguns anos e ele voltou. Quase 3 anos depois e tendo essa e a terceira temporada garantidas, Naofumi e cia retornam para a continuação de sua aventura… ou devo dizer tentativa de sobrevivência?

O retorno de Tate definitivamente desagrada muita gente que não gosta ou simplesmente não quer pensar, apenas criticar. Após o final da primeira temporada, fiz uma resenha (AQUI) sobre a obra e explorei vários temas dela, como a escravidão que aqui vemos e a acusação de estupro.

E bom, nesse retorno nós já vemos que Naofumi terá uma nova escrava. Dessa vez, a escrava em questão é alguém livre que quer se beneficiar do sistema de experiência ganha ao ter o elo mestre-escravo.

Não vou entrar novamente nesse assunto, mas para resumir eu sou totalmente contra a ideia do autor de manter esse aspecto da história e claro, utilizar isso de forma “positiva”. Não faz muito sentido tornar a escravidão uma forma eficiente de melhoria pessoal, mas ok, seguimos…

A personagem em questão é a Rishia, ex-integrante do grupo do herói do arco. Não explicaram como ela veio parar ali no grupo do Naofumi e confesso que não lembro tão bem disso ter acontecido na primeira temporada. Considerando o tempo entre as temporadas, teria sido interessante um rápido lembrete.

Porém, até aí ok, ao menos deu para ter uma ideia do motivo (ela é considerada inútil) e claro, lembrar sobre o quão lixo são os outros heróis e seus companheiros. E claro, precisávamos de mais polêmica nesta temporada, certo?

Rishia possui um potencial grande, porém, precisa polir suas habilidades e se desenvolver em determinados aspectos. A ideia de usar o selo de escravidão para isso… bem, é ruim. Não canso de dizer que essa é uma péssima manutenção de ideia na história.

Entretanto, não só de escravidão vive Tate no Yuusha, certo? Uma nova ameaça surgiu e o perigo é tão alto que o relógio das ondas simplesmente deixou de funcionar. Isso por si só já seria bem preocupante, mas dá para piorar bastante ainda.

Enxames de monstros surgindo por todos os lados é apenas o aperitivo inicial, afinal, a tartaruga espiritual é um baita problema. Ela não é só grande, como parece ser poderosa o suficiente para que a Rainha queira juntar exércitos e os heróis para combater esse monstro.

E claro que os outros 3 idiotas iriam recusar participar porque só pensam em seus próprios umbigos, certo? Pois bem, eles seguiram a lógica e simplesmente negaram ajudar. Partindo disso nós temos duas opções: ou eles vão tentar ir na frente por algum motivo egoísta ou simplesmente são um bando de covardes.

Fato é que eles jogaram o jogo e como o Naofumi comentou, a tartaruga espiritual pode ter sido algum evento. Sendo assim, eles devem ter muitas informações que poderiam salvar e ajudar milhares de pessoas, mas porque fazem isso, né? Não há ganho nisso, aparentemente.

No final das contas, o episódio foi interessante e buscou nos mostrar um pouco da aventura em torno da grande missão que Naofumi junto de seu grupo está prestes a enfrentar. O retorno da Fitoria é sempre divertido e foi uma pena que a Melty não tenha tido tempo de tela.

Mas ok, isso é o menor dos problemas desse retorno (ainda que eu quisesse ver mais dela). Aparentemente a segunda temporada vai ter 13 episódios e confesso que estou preocupado com o ritmo que a obra vai adotar. O arco em questão não é exatamente pequeno e tenho sérias dúvidas se essa quantidade de episódios vai dar conta.

E levanto essa questão porque logo de cara nós tivemos um episódio bem corrido. O conteúdo aqui foi cortado e apressado para que pudessem encaixar determinados acontecimentos. Tudo bem que a terceira temporada deve pegar parte desse arco, mas mesmo assim fico meio preocupado.

De qualquer forma, estou feliz pela volta. Tate no Yuusha está longe de ser perfeito (há muito o que discutir sobre ele), mas consegue cumprir seu papel de entretenimento e isso é o que importa. Estou bem curioso para ver o que vai sair daqui, pois tenho boas expectativas.

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