Escrevo esse artigo morrendo de dor nas costas, e seria bom se fosse dor de felicidade, mas é só dor de idade mesmo (e de ficar o dia inteiro ao PC em móveis inadequados e com má postura). Como hoje já saíram outros dois artigos (Myriad Colors episódio 11 pela Josiane, e minha coluna Meu Anime no OtakuPT) eu quase me esqueci de escrever Rakugo Shinjuu enquanto tentava me esquecer da dor nas costas. Me desculpe pelo atraso.

Mas senti outro tipo de dor enquanto assistia esse episódio de Rakugo Shinjuu. Uma dor no peito (e não era ataque cardíaco, não sou tão velho – se bem que …). Por tão pouco eles estão todos tão felizes, a Konatsu é uma menina tão fofa e alegre, Yakumo recuperou a esperança e Sukeroku parece ter recuperado a razão para viver. Mas eu já sei como tudo isso vai acabar. Não precisava nem ter assistido a prévia para saber, porque desde o primeiro episódio esse desfecho é um dado. Aqui é Rakugo Shinjuu, não é BokuMachi, não dá para mudar o passado. Ai que dor…

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Phantom World realmente parece estar se redimindo em seus últimos episódios! Isso é tão formidável que nem consigo mais criticá-lo por sua falta de foco em uma linha de enredo central ou por qualquer um dos “problemas” que tanto apontei no decorrer da temporada. É claro que essa redenção de que falo não significa que o anime agora está incrível, mas é inegável a superioridade do conteúdo que Phantom World tem nos oferecido nas últimas semanas, se comparado com o que estávamos nos acostumando a ver. Talvez essa evolução não seja o suficiente para deixar o público empolgado para uma possível continuação, mas já é uma doce recompensa para quem não desistiu dele até agora.

O episódio em questão surpreendeu por vários motivos, mas o principal deles foi ter usado as frustrações de infância do Haruhiko para desenvolver a Mai. Através disso, vimos ser criada uma proximidade emocional entre os dois personagens e ainda ficou em evidência uma bela metáfora sobre a importância de se desprender de seus fantasmas mentais.

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