Há algumas semanas eu pedi recomendações de animes aos redatores do blog e dentre elas eu escolhi assistir Rainbow: Nisha Rokubou no Shichinin.
Rainbow foi um anime impressionante e comovente. A premissa da obra era mostrar as dificuldades pelas quais jovens delinquentes poderiam haver de passar em “escolas” reformatórias, o que eles fizeram para “merecer” o que “mereceram”, as razões para terem ido parar em um local tão abominável e desesperador, as suas forças, as suas esperanças, os seus sonhos, os seus amadurecimentos, as suas decisões, os seus futuros etc.
Maid Dragon vai ter quantos episódios mesmo? Enfim, neste — possível — penúltimo episódio tivemos a celebração japonesa da chegada de um novo ano. Eu diria que foi um episódio bastante light, pois sendo sincero, não notei nem drama ou sequer comédia, foi tudo muito tranquilo, de longe me lembrou um episódio de Flying Witch. O episódio fluiu bem e foi consideravelmente bom. Apesar dos pesares, eu realmente gostei.
Aqui estou eu, indo na onda dos redatores. Como eu não pretendo acompanhar essa season, eu só vou comentar os que eu traduzi a sinopse pro nosso guia. Se você achou alguma coisa meio duvidosa lá, fui eu que traduzi provavelmente. Então né, perdão. Enfim, vamos lá. Ah sim, não levem esse artigo tão a sério.
O Guren foi introduzido no episódio 10, e revelou-se um robô de batalha (“knightmare”, no jargão do anime) poderosíssimo, rivalizável apenas pelo Lancelot, que no entanto só entrou na Batalha de Narita no episódio 11. O choque entre os dois poderosos robôs era inevitável. O britanniano e o japonês? Sim, mas não.
Guren é pilotado por Karen, uma britanniana mestiça, filha de seu pai com uma criada japonesa (ou pelo menos a essa altura do anime ela é uma criada, não sei se era diferente quando Karen foi concebida; de todo modo, foi um caso fora do casamento), e membro da Ordem dos Cavaleiros Negros, que foi fundada a partir de uma célula de resistência japonesa por Lelouch para ser seu exército particular contra o Império. Karen luta pela causa japonesa mas ela própria não é totalmente japonesa e está trabalhando sob um homem cujos planos não são exatamente a libertação do Japão, mas sim a destruição de Britannia.
Lancelot é pilotado por Suzaku, japonês e britanniano honorário, filho do ex-primeiro ministro japonês quando o país foi derrotado e ocupado. Ele luta por Britannia sim, mas seu objetivo, por confusos que sejam seus meios, é melhorar as condições de vida de seu povo realizando reformas dentro do Império.
Dois japoneses lutando por japoneses, mas de lados opostos. Seus robôs não poderiam refletir seu patriotismo e antagonismo de forma mais óbvia: as cores de Guren e Lancelot são vermelho e branco, respectivamente, cores que vêm a ser justamente as cores do Japão. Ambas máquinas de guerra ostentam detalhes dourados (que representam o sol?). Lancelot está equipado com uma arma azul, a cor de Britannia e que nesse contexto representa a contradição de Suzaku.