Isekai Quartet começa sua segunda temporada introduzindo ao público o novo grupo que se junta ao elenco de estrelas do isekai contemporâneo, o grupo do herói do escudo de Tate no Yuusha no Nariagari.

Tenho que confessar que não gosto muito de seu anime, mas isso aqui pouco importa, visto que o ticket para entrar nesse crossover vem do sucesso que a obra faz aos olhos do público e do bolso da produtora Kadokawa.

Aliás, novos personagens secundários dos isekais cativos também apareceram, e por que não personagens de novos isekais? Por ora, só há o herói do escudo e sua party, mas o futuro promete em Isekai Quartet!

O otaku que não ficou sem internet nesses últimos sete meses sabe muito bem que Isekai Quartet teve sua segunda temporada anunciada e foi prometido como carro chefe a introdução dos personagens do mais novo isekai que bombou até abusar em 2019. Quer você goste ou não, Tate é sucesso; Naofumi Raphtalia e Filo vendem e precisam ter suas imagens exploradas ao máximo, nadando na crista da onda.

Apesar de que, você ainda duvida que séries de sucesso ainda mais antigas como Sword Art Online, Log Horizon e No Game No Life são candidatos fortes a entrarem na brincadeira? Espaço na sala há, e acho até que isso ajudaria o anime a não cair de qualidade, visto que mais personagens implicam em mais variações de interações e situações, pontos cruciais para esse tipo de obra.

É um crossover, né, a proposta é dar vasão ao que os fãs querem ver, e só é possível de ser animado a custo mínimo em formato chibi com curta duração. Um crossover “normal” deses animes daria muito trabalho e talvez nem compensasse o investimento.

Enfim, quanto a história, o anime retorna de onde parou, só que agora com novos estudantes e a zoeira de que o Naofumi vai cair na classe 1, quando é quase óbvio que ele vai acabar parando na 2, onde estão todos os outros protagonistas com suas turmas. Exceto se a intenção for lotar uma segunda classe de personagens de outras séries, o problema seria fazer isso com Tate e outros isekais menos expostos na mídia atualmente.

SAO sempre está em alta, então não seria problema, mas NGNL e LH vivem uma época pouco produtiva, então aposto mais que os personagens sejam lotados em uma única sala até o final. Além de que, ficar alternando entre salas talvez não seja a melhor dinâmica para esse tipo de anime. Manter o que está sendo feito enquanto se introduz novos grupos de personagens frequentemente me parece uma melhor opção.

Quanto a interação dos personagens de Tate com os coleguinhas de outros isekais eu só destaco a pitoresca introdução do Wilhelm e do Sebas. Foi inusitado ver os dois “interpretando” os papeis de donas de casa comuns, mas eu nem me surpreendi tanto (principalmente no caso do Sebas devido ao anime das Plêiades), pois são duas figuras fáceis de associar a uma situação cômica dessas.

Ademais, a cena final da bola mais poderosa que um kamehameha só serviu mesmo para mostrar a galera qual o poder do Naofumi e que o grupo dele está fechado. Sua cara de poucos amigos some quando vê os sorrisos de suas companheiros e o herói do escudo parece um pouco mais amigável, como se tivesse se despido de suas defesas.

Não sei o que vão explorar exatamente nessa temporada, mas uma coisa é certa, não deve ser muito diferente da primeira, no máximo devemos ver mais personagens em situações ainda mais inusitadas, mas com certeza tudo ainda será a maior zorra.

Curtiu a introdução do Naofumi e sua turma? Ainda espera que novos personagens surjam nessa temporada? Também acha que seria divertido ver eles explorando uma masmorra juntos? Essa ideia me veio a mente agora e não posso mentir que gostaria se os produtores pensassem um pouco mais como eu. Ainda há um bom potencial a ser explorado em Isekai Quartet para quem gosta desse quarteto de cinco, quem sabe mais…

Até a próxima!

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