Chegamos ao episódio número três de Kingdom, mas ao mesmo tempo as coisas progrediram tão rapidamente que parece que estamos no episódio seis.

Não estou iniciando esse artigo desse modo para constatar que o episódio foi ruim, mas apenas para falar que essa velocidade nos acontecimentos, que de modo bem direto se direciona no clímax, é uma coisa que me incomoda. Mesmo embora compreenda que a ideia é desenvolver os combates militares e suas dinâmicas.

 

 

Na verdade, esse episódio foi um nitidamente de transição. Ele nos apresenta a situação ampla, seja da força de ataque seja da força defensiva de Chin. Temos uma reunião dos generais comandantes de cada reino. Eles são os responsáveis pela força militar de seus respectivos países, comandando todo o exército de suas nações.

Cada comandante, por sua vez, está em acordo estratégico um com o outro, sendo todos respeitosamente coordenados, não comandados, tanto por Ri Boku, o grande estrategista, quanto por Shun Shin Kun, um grande chanceler e diplomata geral da coalizão. Ri Boku representa e comanda o exército de Sho, já Shun Shin Kun pertence e representa o reino de So, mesmo embora o comando militar fique a cargo de Kam Mei, no campo de batalha.

No vídeo anexado aqui, detalho todos os esquemas estratégicos desenvolvidos nesse episódio, que não foram poucos, e aqui no artigo me concentro em expor os conflitos mais gerais que se desenvolveram.

 

 

Dentre a apresentação dos generais da coalizão, é interessante notar o renome que Ri Boku conquistou nos últimos anos. Sendo o responsável pela derrota e morte não apenas de Ou Ki de Chin, mas mesmo de um outro dos grandes generais da geração passada, Geki Shin de En.

Enquanto isso, o estrategista chefe de Chin, Shou Hei, dispõe o plano de defesa por ele elaborado. O plano é simples, ao ponto de ser decepcionante. A ideia é defender e evitar que o exército de coalizão ultrapassem a grande muralha de Kankoku, a qual guarda e protege a cidadela, castelo e capital de Chin, Kanyou.

Com o argumento de que Chin conhece e está em posse da vantagem do terreno e dos elementos surpresas, o estrategista aposta que, embora tenham menor efetivo militar, eles podem ser bem sucedido em conter o avanço inimigo, e ainda mais, vencer e repelir de uma única vez a invasão de seus oponentes.

Atraí-los para a mais forte defesa, junto a mais vantajosa geografia, e ainda mais, confiando na habilidade de todos os seus veteranos e habilidosos generais. Esse é o plano de Shou Hei, uma aposta arriscada, mas que segundo ele é o melhor modo de superar essa crise sem precedentes a qual o reino de Chin foi arrastado.

 

 

E por fim, mas não menos importante, temos o nosso protagonista, Shin, comandando o seu pelotão de mil soldados, dando suporte ao exército de Lord Hyou. Antes de se iniciar o conflito, também vemos velhos amigos de Shin, generais em ascensão, que adentram no conflito para subjugar a ofensiva da coalizão.

Foi um episódio interessante, que estabelece a dimensão total do conflito, a disposição de todas as peças, e mesmo um pouco da insegurança da corte e dos civis que habitam a cidadela real de Kanyou. Mas ainda acho que os eventos se desenvolveram demasiadamente rápido.

Bem, seguimos em frente acompanhando esse conflito de proporções colossais, e que o próximo episódio nos ofereça o que tem de melhor em um shonen militar, o combate.

 

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