Seiken Densetsu: Legend of Mana – The Teardrop Crystal é um anime de ação e aventura do estúdio Graphinica em parceria com o estúdio Yokohama Animation Lab que adapta um game. Segue abaixo a sinopse extraída da Crunchyroll (o streaming oficial do anime).

 

“Shiloh é um jovem rapaz que vive perto da cidade de Domina que, certo dia, escuta uma misteriosa voz em seus sonhos, que o dá uma missão… Após isso, Shiloh conhece dois “Jumi”, uma raça de pessoas que são caçadas por causas das joias incrustadas em seus corpos. Para piorar, as notícias que correm indicam que ladrões de joias estão atacando os Jumi um após o outro por todo o mundo. Com os eventos que aterrorizam os Jumi, Shiloh decide partir em uma aventura.”

 

Sabe o mais legal dessa adaptação de jogo? A parte técnica esteve em dia nessa estreia, mas eu sinto que a história não engrenou. Aliás, eu não sinto, não engrenou até por ter sido só a primeira parte de um arco narrativo e ter tido um ritmo meio lento, sem graça…

Shiloh tem uma missão e fica claro que seguirá em uma aventura com os personagens que nos foram apresentados nessa estreia, mas por que não começar com algo mais agitado? Talvez já mostrar um pedacinho de uma luta do segundo episódio ajudasse.

Além disso, e o arco de introdução dos baixinhos, os “pupilos” do Shiloh, é algo só exclusivo do jogo mesmo? Introduzir personagens e só contar o que eles fizeram para chegar até ali é uma lógica de jogo que não encaixa bem na narrativa de um anime.

Na verdade, o episódio todo me passou essa impressão de que a ideia era mais valorizar cutescenes que exatamente contar uma história coesa. Foi um festival de apresentação de personagens sem ação ou o aprofundamento de um conflito.

Isso deve acontecer do segundo episódio em diante? Não sei, pois não devo assisti-lo e talvez até sugira o mesmo a você, pelo menos se não tiver aproveitado essa estreia, como eu não aproveitei. Ainda assim, não nego que teve bons valores de produção.

Além disso, eu entendo a dificuldade de adaptar um jogo em narrativa assim, só acho que a transição de uma mídia para outra poderia ter sido mais atenciosa com as diferenças de abordagem, até a fim de promover chamarizes mais convincentes para o público.

Foi uma estreia insossa e meia boca (literalmente), afinal, foi a metade de alguma coisa…

Até a próxima!

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