19 de fevereiro de 2021

Que episódio doido meus amigos! Em uma mescla de ação e uma gama enorme de informações novas, Log Horizon se volta para seu outro protagonista e os desafios que ele encara no outro território, junto ao time da Kanami, que agora também ganha a sua oportunidade de brilhar e mostrar quem é nesse jogo – tudo isso escolhendo um caminho digamos que, original. Bom, confesso que embora eu ache um tanto quanto divertida a ideia de contar a história do Krusty através de um show de fantoches, não sei se aqui isso funcionou tão bem, até porque boa parte dela foi contada como uma narração comum. A apresentação em si me pareceu servir mais a um propósito cômico, que no final não faria diferença alguma caso optassem por não usar essa ferramenta. Depois que a Takayama e Rieze explicaram sobre as mensagens que conseguiram do outro servidor, pensei que suas informações tinham a ver com algo recente e não o processo pelo qual o seu líder passou, antes de chegar no time da amiga do Shiroe. Não que esse passado seja desnecessário, é exatamente o contrário, mas apenas pensei que continuariam de onde ficou em suspenso desde a última aparição desse pessoal. Na verdade até me intriga como a dupla conseguiu coletar tanta informação nesse meio tempo das eleições, quando na verdade se subtende que o contato com qualquer servidor parece quase impossível. Seguindo a linha de raciocínio, no último episódio da segunda temporada a Kanami está com o seu grupo, além do Krusty e o Elias – que por sinal é uma das supresas -, portanto, para quem ainda tinha algum questionamento, agora fica claro que a historinha contada por elas se resume ao exato momento de sua migração, e como ele se uniu aos demais. Achei interessante a forma como ele foi recebido, porque embora seus salvadores tenham sido bem amigáveis, dentro daquele mesmo clã há uma traidora a espreita, e foi maravilhoso que o rapaz já tenha sacado qual é a dela com poucas palavras. Não sei se a Brigada dos Lobos a tem por aliada, ou se ela é apenas uma feiticeira independente, mas desde já o anime a coloca num papel muito óbvio de vilã do momento – desde o visual chamativo, até a personalidade disfarçadamente cínica. Tal qual a feiticeira, outra incógnita é o cavaleiro Elias, porém diferente da mulher esse causa estranheza por me parecer ser um NPC incomum, que tem mais do que vontade própria e uma história a seguir, assim como Rudy – agora aventureiro -, Rayneshia, Touri e outros que já vimos. Diferente dos outros que são marcados pela falta de poder físico, o esgrimista se equipara facilmente aos aventureiros e é esse elemento que me desperta a curiosidade sobre ele. Seria ele um NPC especial apenas porque ele seria uma espécie de protagonista secundário do jogo, fora os aventureiros? Pergunto isso pelo seguinte, se pessoas importantes para os eventos e a lore do jogo precisam de poder, não entendo como os magos e as realezas locais de cada continente, sequer tem um nível decente. Para quem joga muito MMO, notem que os NPCs sempre tem um nível definido e cada um compatível com a área em que vive, por conta do enredo de cada jogo, e até porque alguns deles acabam participando ativamente das quests que aparecem. Já aqui, isso não se aplica, ou pelo menos eu não me recordo de nenhum exemplo que se diferencie, fora o novato. Voltando as figuras importantes, independente da influência da Yousei, pessoalmente achei o Elias um tanto chato, mas creio que isso é apenas um reflexo da natureza prescrita para personagens como ele, extremamente honrosos e igualmente ingênuos. Se algo tenta salvá-lo de seu clichê, é o fato de ele ter uma espécie de maldição lhe complicando a vida, ponto que também afeta o Krusty e cria uma ligação interessante entre os dois cavaleiros e a feiticeira manipuladora. A luta entre os dois é legal porque o anime tenta caprichar na variedade de habilidades, de modo a mostrar todo o poder que ambos possuem, contudo se elogio a versatilidade nas skills, senti um pouco a falta de uma animação que reforçasse o que estava sendo proposto ali. Embora tenha entregado um embate decente, esperava um pouquinho mais de esbanjamento nos efeitos visuais , e mesmo não confiando muito no estúdio, gostaria de ver uma melhora nas próximas lutas – que parecem ainda mais empolgantes. Enfim, por hora nada se resolveu em qualquer lado e o duelo permanece na dúvida, no entanto as minhas perguntas são bem simples. Primeiro, a Youren tem uma vibe de vilã menor que não tem tanto poder, mas usa de sua astúcia, agindo sob um comando e propósito maior, portanto, quem está com ela e qual as razões que embasam as intrigas dessa NPC? Até então eu só havia visto aventureiros se oporem entre si, e agora ela aparece como a primeira exceção, num servidor que tem uma estrutura totalmente diferente do outro – e uma expansão a menos. Aproveitando o comentário sobre o servidor, minha segunda curiosidade está no sistema de guildas de Zhongyuan, e como esse negócio de Ritual da Coroação influencia na hierarquia local, considerando as rivalidades pesadas existentes ali e principalmente, o suposto interesse da feiticeira nesse ritual que permite o controle total de um território. Embora tenha sido executado de uma forma meio doida, gostei desse episódio e me animo com o curso desse mini arco, até porque o Krusty é um personagem ótimo e ver ele ter esse desenvolvimento junto da Kanami – e até do Elias -, apenas fecha o pacote. Agradeço a quem leu e até o próximo episódio! Curtir isso:Curtir Carregando...

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Dia: 19 de fevereiro de 2021

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