E a batalha entre os times que ocupam o primeiro escalão do rank B tem início, mas não sem antes nos introduzir as estratégias camufladas dos personagens. No meio de tanta gente capaz, a maior preocupação é limar o Osamu e daí a pergunta: será que ele está mesmo em perigo? Bom, eu ainda tenho as minhas dúvidas.

O episódio tem dois momentos bem interessantes antes da partida em si, um serve para ilustrar a composição dos times e o segundo nos faz enxergar um pouco melhor o que os chefes da border pensam, acerca de toda essa questão envolvendo o Hyuse e a sua participação na expedição como membro da Tamakoma-2.

Falando dos chefes, o que me intrigou bastante é os planos imediatos que cada um tem, e quando coloco imediato, é no sentido do que eles podem fazer em caso de ameaça imprevista. Para mim as explicações sobre o diretor Kido ficaram meio que desnecessárias, até porque qualquer um poderia deduzir suas intenções óbvias, com base na argumentação que ele dá sobre a Chika e o seu papel como suprimento da nave.

Diferente do Kido e dos outros chefes mais pacíficos, o diretor fumante cujo nome não me lembro me espantou por cogitar a “eliminação” do Hyuse. Ele ainda tenta trazer sua fala em um tom mais ameno, mas sinceramente senti um tom meio suspeito e acredito que num momento de desespero, ter pena do inimigo não me parece uma opção para o cidadão – intenção que pode ser útil num futuro plot de “redenção” do prisioneiro.

Particularmente essas questões envolvendo a interpretação popular quanto aos Neighbors, ainda me parecem que serão um ponto crucial, afinal embora o Hyuse venha a ser um grande vetor do problema – por ter sido um inimigo direto -, existem outras figuras importantes e queridas que fazem parte desse mesmo grupo, portanto não dá para saber como cada pessoa lidará com esses diferentes Neighbors e as suas ações em relação a Border e a humanidade.

Indo para os esquadrões, mais uma vez a luta se caracteriza entre estilos muito distintos – como a última também acabou sendo -, porém aqui as individualidades e maluquices de alguns, caracterizam a sua força e não a fraqueza. Tamakoma-2 sempre muito pensante, o Esquadrão Oji seguindo uma linha parecida de organização, sendo até legal ver como as cenas colocavam em oposição as ideias que um tinha e o outro contragolpeava.

O time Ikoma já chama atenção por serem muito despreocupados, não no sentido de ignorar a importância da batalha ou dos adversários, e sim por manterem a cabeça livre de bloqueios e focada em seguir o fluxo.

Num primeiro momento eu achei que aquela idiotice que o líder deles mostrava, apenas queria dizer que ele era um bobão descerebrado e poderoso – o que ele não deixa de ser até um certo ponto -, mas seu instinto natural combina com esse estilo solto deles, lhe permitindo ler com muita precisão o que acontece para assim “se virar”.

Ainda não sei os reflexos que a estratégia do Oji pode causar, quanto a caçar o Osamu, contudo acho que por agora o que poderia ser um calvário, pode acabar sendo aquilo que salve o quatro olhos de sair inútil da batalha novamente.

Querendo ou não, o Osamu ainda não tem o nível Kitora de habilidade com pouco trion, então realmente ele vai ser um alvo fácil durante um bom tempo. Nesse caso, se ele souber usar a sede dos inimigos em cima dele, pode conseguir melhorar e muito a sua eficiência, até que finalmente consiga descobrir como manipular esse pouco que tem.

Algo que gosto de ver em times como o Ikoma e Oji, é exatamente como a numeração não afeta a qualidade do grupo ou o poder de cada membro, porque como são poucos os quartetos, fica aquela pulga sobre o Hyuse não pesar a mão da Tamakoma-2 quando entrar oficialmente. Fico tranquilo de saber que os obstáculos não vão sumir apenas porque mais alguém forte vai engrossar o time, e espero que essa adição não nerfe ainda mais o pobre Osamu que avança a passos lentos.

Falando nele, a estratégia que fez para criar conflito com seus adversários foi ótima e já rendeu uma eliminação inesperada, mas conveniente. Para a liberdade do Kuga isso é ótimo, mas o quanto será que ele consegue render em cima da preocupação dos outros com seus fios?

Julgando pelo que aconteceu no minuto final, penso eu que o medo que todos tem “dele” acabará sendo um trunfo para que a Chika ressaia na batalha – e quem sabe até mostre algo novo -, justamente por ser “esquecida” na hora do rush. Pois bem, que eles me surpreendam e venha mais um ato de superação da Tamakoma-2.

TRIGGER ON!

 

 

 

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