Até aqui a tartaruga espiritual tem sido uma dor de cabeça e uma caixinha de surpresas (bem desagradáveis, por sinal). Mesmo com Host, Naofumi e seu grupo têm sofrido para desvendar os mistérios do poderoso monstro, afinal, ele precisa ser impedido.

E junto disso, o episódio da vez focou no desenvolvimento da Rishia, integrante mais recente do grupo de Naofumi. Até aqui, ela não passou de um alívio cômico que por vezes soa irritante com seus constantes gritinhos de susto.

Mas há um grande potencial ali que Itsuki jamais viu e que Naofumi está deixando florescer. É notório que ele não enxerga nela uma possível parceira até então, muito por conta dessa complicada relação entre ela e Itsuki, mas fica claro que por enquanto ela pode estar junto de Naofumi e cia.

Desde o início foi assim. Naofumi acolheu ela após sua expulsão e ainda que a motivação não tenha sido das melhores, ele procurou ajudá-la. Talvez sua principal contribuição foi dar um lugar para que ela pudesse fazer parte, ainda que até aqui ela não tenha entendido isso.

Seu grande laço com Itsuki era desconhecido até aqui e agora que conhecemos, ficou mais fácil de entender o lado dela. Em uma situação muito ruim ele não só salvou ela como também foi o benfeitor de sua família.

É claro que o motivo não é tão nobre assim, afinal, os outros heróis são meros “jogadores” irresponsáveis que agem de acordo com o ganho pessoal embutido na situação. Mesmo sabendo disso, fica difícil entender o que levou ele a aceitar e depois expulsar a Rishia.

Suas qualidades são bem visíveis e é estranho ver que até aqui não foi notado. Claro, tem o fator da timidez, mas ainda assim é provável que surgiram situações em que ela pudesse brilhar (e provavelmente não deu certo, considerando a personagem).

Enfim, fato é que apesar da demora ela finalmente entendeu sua nova situação. Estar com Itsuki é seu desejo e tudo bem, sem problemas. Mas é necessário focar no presente, principalmente nessa situação onde eles estão enfrentando um problema sem precedentes.

Com isso feito, podemos focar no problema principal: a tartaruga espiritual. Ela está perto de reviver e até agora não houveram avanços significativos para obter a vitória. Na verdade não há nem perspectiva de conter o monstro por tempo o suficiente para que Naofumi e seu grupo consigam obter algum resultado positivo.

Nem mesmo Host, que teve um papel muito importante até aqui, está conseguindo obter informações relevantes. Inclusive ela teve um papel muito importante novamente, sendo que dessa vez foi fora do campo de batalha.

Se por um lado vimos a Rishia evoluir consideravelmente nesse episódio, por outro, vimos a Host ser um fator crucial nisso. Com poucas e simples palavras ela conseguiu ajudar a jovem garota a mudar de maneira bem natural.

Fora isso, foi interessante ver suas dúvidas sobre os vários agradecimentos recebidos. Apesar de sua missão, até aqui ela foi uma importante aliada que salvou centenas de soldados da morte. Além disso, ofereceu ajuda desde o início.

Apesar disso tudo, ainda tenho a sensação de que as informações que ela tem são fúteis, afinal, geralmente é algo que já foi falado ou discutido. E falando em informações, a cena do templo foi bem interessante, ainda que tenha sido bem curta e escassa de informações.

Aliás, toda essa parte que envolveu a estadia em cima da tartaruga acabou sendo meio fraca. Poderiam ter sido mais claros sobre o povo que ali vivia, sobre o tempo e sua existência e por aí vai. O que vimos foram informações que ficaram subentendidas e nada mais.

Por fim, tivemos o retorno do nosso inimigo favorito (apesar de que eu gosto mais da Glass). L’arc e seu grupo estão na tartaruga também. Ainda não sabemos o motivo e nem se eles são inimigos (como sempre) ou se simplesmente possuem negócios com a tartaruga. Só sei que seria estranho ele querer impedir a tartaruga uma vez que ela poderia ajudar sua causa (destruir o mundo de Naofumi e cia em prol da sobrevivência de seu próprio mundo).

Enfim, resta saber o que vem por aí. Fato é que cada vez mais está ficando interessante e ainda nem estamos na metade da temporada.