O que exatamente a Natsumi queria ao separar os grupos? Lucrar em cima da discórdia da Liella!. Contudo, sua aproximação com o grupo, principalmente as novatas, foi mudando a cabeça e o coração da garota, que encontrou seu sonho como school idol.

Como era previsto, mas de uma forma objetiva e honesta, mais até do que eu imaginava. Muito por causa do discurso no jutsu da Kanon? Muito por causa disso, mas também pelo draminha da Natsumi, que surgiu na hora certa e a elevou ao centro da emoção.

Se tem uma coisa que eu tava sentindo falta era da Shiki explorando esse seu lado de “cientista”, ao mesmo tempo em que a Natsumi parece claramente o alvo de zoeirinhas entre as novatas, algo que a Sumire executa com perfeição no lado das veteranas.

Se a princípio eu me preocupei com a adição das quatro, agora posso garantir que nem imagino mais o Superstar sem elas. Cada seiyuu tem uma atuação tão única e divertida a seu modo que já me pego gostando e torcendo por todas igualmente.

Sendo assim, acabei prestando mais atenção na Natsumi nesse episódio, e não só isso, também tive mais boa vontade com ela, muito porque em detalhes a narrativa construída em seu entorno favoreceu a ideia de que ela é alguém amedrontada pelo fracasso.

E como alguém traumatizada, sua atitude de se fechar e elencar um objetivo que não é inspirador ou recompensador me pareceu bem compreensível. Além disso, em atitudes ela também não se deixou levar mais pela ganância e sim pelo sonho das idols.

Inclusive, outra coisa adorável desse episódio foi o trecho em que ela foi se integrando pouco a pouco com os treinos das suas “funcionárias”, o qual justificou demais o discurso motivacional de quem sabia o que estava falando que ela despejou em cima das três.

Porque ela fracassou em vários de seus sonhos, então mesmo que se resguardasse para não se machucar de novo, era compreensível que desejasse o melhor para aquelas com as quais passou mais tempo e pelas quais passou a nutrir uma genuína simpatia.

Por isso não foi absurda a reação dela quando a KumaKanon (a Kanon com roupinha de urso) apareceu e a convidou para se tornar uma school idol, pois faltava só o empurrãozinho final e nada se compara ao discurso de uma heroína de cabelo laranja, né?

Naruto curtiu esse texto, como eu, apesar do enorme clichê que foi, curti essa saída. Nunca se tratou de dinheiro, para o mal ou para o bem, mas de definir um sonho e se esforçar por ele. A Natsumi não tinha um, diferente das outras três que a motivaram a achá-lo.

E ela achou, e de uma forma mais natural do que o convencimento da pastora Kanon pode ter feito parecer, pois ela tinha uma intenção egoísta no começo da história, mas isso foi mudando de acordo com a convivência. Natsumi foi “convertida” ao lado idol da força.

Por fim, apesar de simples e previsível, esse episódio me emocionou muito pelo motivo mais simples: é Love Live!, e Love Live! com música agitada e divertida que combinou muito com a nona, a cereja do bolo de uma expansão de mundo que já deu mais do que certo.

Até a próxima!

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