Hirogaru Sky! Precure (Soaring Sky! Pretty Cure) é o mais novo Precure da franquia, animado (como sempre) pela Toei. Segue abaixo a sinopse extraída do site The Movie Database.

 

Um grande incidente ocorreu na pacífica Sky Land!? A jovem princesa Eru foi sequestrada pelos monstros do Império Underg! Uma jovem corajosa, Sora, segue a princesa por um buraco misterioso. Mas não há tempo para ser surpreendida! Ela tem que levar a princesa de volta ao castelo…! Voando entre dois mundos!

 

Já perdi a conta de qual Precure é esse, mas se tem uma personagem de outro mundo de uma coisa tenho certeza, vou chorar copiosamente no final quando ela tiver que… Em uma estreia em que Precure não inventou a roda, mas inovou, vamos falar sobre o que mais se destacou?

É sério, eu adorei tudo nesse Precure, desde os designs das personagens a animação, passando pelo vilão (é sério que o ataque do cara é um peido?) e a personalidade da heroína… personagem principal ou protagonista ou um misto dos dois? Sora chegou chegando nessa estreia!

Dar tanto enfoque a Cure azul assim, e ainda fazê-la ser a primeira a se transformar, foi uma inovação para a série, que promete Cure homem, Cure adulta e quem sabe uma quinta heroína? O importante é que a franquia segue buscando se modernizar, apimentar suas tramas.

Fez isso bem feito nessa estreia? Eu acho que sim, pois acertou ao apostar no básico, realçado pelo enfoque dado aquela que geralmente, mesmo quando vem de outro mundo, é sempre a segunda a se transformar e acaba sendo mais um suporte a Cure rosa (principal).

Essa que, diante desse cenário, deve se sentir impelida a também ser uma heroína com o exemplo da Sora. Mashiro não mostrou muito na segunda metade do episódio, mas o suficiente para eu ir com a cara dela e desejar conhecê-la melhor, como sinto que já conheço a Sora.

Sei que querer ser uma heroína é um plot para lá de manjado, mas esse ainda é um anime infantil, não é mesmo? Além disso, a direção e o roteiro fizeram o mínimo, mas o suficiente, para o público entender que a garota pode até sentir medo, mas não lhe falta coragem.

Esse é o tipo de personagem que a gente quer acompanhar por um ano em um anime desses, ainda mais com uma parte técnica tão promissora quanto foi a dessa estreia e um fluxo de narrativa gostoso de assistir, que embalou bem todos os gêneros trabalhados.

Gostei das cenas de comédia, ação e drama, acho que, apesar de não terem me surpreendido, foram boas o suficiente. Por exemplo, achei bem divertido as duas encararem o choque de realidade como um sonho, e o vilão então, uma figura caricata, mas engraçada.

Quanto a transformação, foi belíssima, padrão Precure de qualidade. A piada com a Hatsune Miko é inevitável, mas tenho a impressão de que nos importaremos com a Sora para além disso. Ela foi muito proativa, mostrou personalidade e tem um design simpaticíssimo.

E sobre forma, amei a ED, sou defensor das EDs em que elas dançam, em CG mesmo, que foi usado descaradamente dentro do episódio, mas não em demasia e nem de baixa qualidade. E é sobre isso e tá tudo bem, o importante é a Toei seguir tratando a franquia a pão de ló.

Por fim, amei essa estreia, acho que ela acertou em tudo que tentou fazer e demonstrou muito potencial. Será cumprido? Não sabemos, mas se a ideia era subverter padrões e se arriscar em solos diferentes, para esse Precure o céu aparentemente não será o limite.

Indico? Claro. A Crunchyroll transmite, com legendas na abertura e no encerramento e uma boa tradução. Só é uma pena que a empresa ainda não tenha se arriscado a dublar Precure, acho que essas temporadas mais recentes da franquia poderiam fazer sucesso em português.

Até a próxima!

 

Participei de uma live de primeiras impressões (e comentários sobre o aniversário de 20 anos da franquia) que você pode conferir aqui. Indico demais o papo, pois só tem gente boa nele (Fábio Mexicano, o criador do blog, Diego, do É Só Um Desenho, e Toinho; todos do Clube do Anime).

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