[sc:review nota=5]

O último episódio de Plastic Memories foi também seu melhor episódio. No artigo que escrevi semana passada eu disse que esse seria o melhor final possível, mas depois de tanto o anime se perder com seu enredo, seus personagens e seus temas durante toda a série eu estava cético de que fosse acontecer. Mas pensando bem talvez eu tenha sido duro demais: com o tempo de um episódio apenas não é como se pudessem ter feito algo diferente disso. Todos os arcos mais complexos duraram dois episódios. Não era possível a Isla ser sequestrada, levada embora pela empresa, fugir com o Tsukasa, ter um defeito misterioso no seu dia final ou descobrirem do nada uma forma milagrosa de a salvarem em um único episódio. Não se fosse para Plastic Memories manter o ritmo que ele próprio ditou até agora, e pelo menos na cadência da narrativa esse anime foi coerente do começo até o fim. Então só poderia ser um dia normal, e sendo um dia normal só havia um resultado possível, e foi o que eu assisti. E foi um episódio muito bom. Disse e repito: o melhor do anime até agora, fechando bem o único tema que parece ter escolhido para levar a sério.

Ler o artigo →

[sc:review nota=4]

Ah se Plastic Memories tivesse se mantido assim durante todos os seus episódios! Claro que eu ainda preferiria uma ficção científica como metáfora para um drama humano ao invés de uma dramédia com uma robô lolita (eu revirei os olhos aqui quando a Isla foi dormir na cama do Tsukasa porque teve um pesadelo), mas isso ainda seria muito melhor que algo indefinido entre comédia romântica e romance pastelão mal animado e com história sem foco. Pois sim: nesse episódio a história está com mais foco também. Como deveria ter estado sempre.

Ler o artigo →

[sc:review nota=2]

O que eu supostamente deveria falar sobre esse episódio? Que o casal de protagonistas agora virou oficialmente um casal de namorados, e como são inexperientes e jovens estão envergonhados perto um do outro e não conseguem mais se comunicar ou fazer qualquer coisa juntos naturalmente como antes? É tudo o que há sobre esse episódio. Era o que você esperava desse anime quando decidiu assisti-lo, lá no começo da temporada? Não é o que eu esperava, de jeito nenhum. Como chegou a isso?

Ler o artigo →

[sc:review nota=3]

O relacionamento entre o Tsukasa e a Isla virou atração do escritório inteiro. Na verdade, “virou” é um pouco impreciso: sempre foi assim. Da mesma forma como nós, espectadores, sempre assistimos cada passo do casal protagonista de Plastic Memories, cada funcionário do Serviço de Término também esteve observando a, vá lá, evolução desses dois o tempo todo. Seja diretamente porque Tsukasa e Isla não são muito discretos e agem no escritório basicamente do mesmo jeito que agem em privado (com exceção da fase silenciosa da Isla, bem no começo), seja porque alguém sempre fica sabendo e fofocar sobre os dois provavelmente conta pontos na hora da promoção, não há praticamente nada que não tenha se tornado conhecimento público no dia imediadamente após. É como se Tsukasa e Isla vivessem em um reality show. E como a maioria dos reality shows, esse também é uma droga.

Ler o artigo →

[sc:review nota=3]

Nesse episódio o Tsukasa está confuso e constrangido, a Isla está confusa e constrangida, todo mundo está um pouco confuso e constrangido porque a Eru é uma fofoqueira e contou pro escritório inteiro que o Tsukasa se declarou e foi rejeitado. E com isso ela roubou o lugar de pior personagem de Plastic Memories da Michiru, que é chata pra caramba mas não é tão sem noção assim (ou talvez seja, já que foi a única que entrou gritando perguntando isso pro Tsukasa com a Isla presente). A parte sobre confusão e constrangimento é bastante compreensível, ele acabou de se declarar e ser rejeitado por ela, afinal, e eles ainda continuam trabalhando e morando juntos. Aliás, a noite deve ter sido tensíssima para os dois.

Ler o artigo →

[sc:review nota=2]

Pena que esse anime está tão errado, porque os temas que ele levanta, mesmo sem querer, são bastante interessantes. Esse artigo por exemplo deriva em grande parte de uma enorme bobagem que foi falada durante o anime. Nesse episódio, o Tsukasa estava tão preocupado com a possibilidade de um giftia ter suas memórias e personalidade reimplantadas porque isso o permitiria salvar a Isla daqui a um mês que ele acabou negligenciando a Isla hoje. O amor pode ser muito egoísta às vezes.

Ler o artigo →

[sc:review nota=2]

Então Plastic Memories está mesmo decidido a ser apenas mais uma tragédia romântica. Não uso o termo “tragédia” no sentido pejorativo, como em oposição a comédias românticas, mas sim no sentido original da palavra mesmo. A garota irá morrer, então é uma tragédia. Mas em sentido amplo, considerando tudo o que poderia ser mas não foi, posso dizer que Plastic Memories também é uma “tragédia”.

Ler o artigo →

[sc:review nota=3]

Para que serviu a deixa do episódio anterior? No começo desse praticamente ignoraram. Quero dizer, explicaram visualmente que nada de mais aconteceu com a Isla. Nada que já não tivesse acontecido, de todo modo, ela já estava arrebentada de ter tentado enfrentar a Marcia. O tiro derretedor de cérebros de andróides? Nem chegou perto de acertar a protagonista. Ou mais precisamente, ela nem chegou perto de entrar no caminho do tiro, ao contrário do que o final do episódio anterior tentou sugerir. Daí esse episódio casualmente diz logo no começo “A Isla? Você achou que havia qualquer risco à protagonista na metade da série? Que bobinho você!”. Por previsível que tenha sido (e foi, e eu disse que certamente nada teria acontecido a ela) a forma como o anime “revelou” isso fez parecer que ele trata o espectador como um idiota. E que precisa fazer qualquer coisa para desesperadamente convencer alguém a assistir o próximo episódio.

Ler o artigo →

[sc:review nota=4]

Plastic Memories volta a ter um episódio que empolga, que desenvolve a tema do anime, faz avançar o enredo, cria situações onde seus personagens poderão evoluir e, de quebra, explica algumas coisas sobre o passado que podem ter tudo a ver com a Isla. Mas ao mesmo tempo é um episódio tão cravejado de furos de enredo e com uma narrativa que entrega tudo tão sem necessidade jogando a fora boas oportunidades de surpresas e suspense que não posso evitar continuar preocupado com o futuro do anime. Será que em futuros episódios mais mornos, e eles certamente existirão ainda, Plastic Memories conseguirá manter esse nível? Ou acabará sucumbindo às suas falhas? Bom, quando os episódios futuros vierem, eu falo sobre eles. Agora vou falar é desse quinto episódio.

Ler o artigo →

[sc:review nota=3]

O primeiro episódio foi emotivo pra caramba. Ver aquela idosa, aquela avó (será que ela chegou a ser avó de alguém de verdade? mãe pelo menos?), ter que se despedir de sua neta cibernética e se recusando a fazê-lo. A velha era uma barraqueira, não queria nem ver os funcionários do serviço de término e expulsa eles todas as vezes em que batem na sua porta. Até que a Isla invade a casa dela e conversa direto com a garotinha, que está ciente de sua situação e quer partir sem deixar sua avó triste. E é aquele aperto no coração quando elas se despedem. Dessa vez é um garoto, um menino de menos de dez anos que perdeu os pais e há três anos é criado por uma andróide, e ele também não aceita e também é violento do jeito dele, a única diferença é que ao invés de expulsar os protagonistas, ele se fecha e quer se livrar logo de sua criadora de lata. No final eles fazem uma festa de aniversário e ele lembra de seus pais e chora e faz as pazes com Marcia, sua giftia. É uma história tão ou mais triste que a do primeiro episódio, e no entanto em nenhum momento eu me senti emocionalmente afetado. Você também não, aposto. Seja honesto, vai. Pelo menos não se sentiu tão emotivo quanto no primeiro episódio, pelo menos isso é certeza. O que aconteceu?

Ler o artigo →