Quem estava acompanhando a minha série de artigo sobre Araburu deve ter notado em primeiríssimo lugar a mudança no título. Alguns descobriram de onde aqueles títulos estavam vindo, outros não, mas mesmo assim notaram que pareciam vir de uma mesma fonte.
Esse se destaca. Não vem do mesmo lugar. Sabe de onde vem? E os outros vinham de onde? Joga no Google que você descobre, é divertido 😊
O fato é que eu tinha uma concepção do anime até agora e o final desse episódio mudou tudo. Não chega a ser uma mudança de gênero, mas foi uma mudança de foco bem grande. Você sabe do que estou falando.
Mas vou começar esse artigo como se fosse qualquer outro, porque o episódio começou como se fosse qualquer outro.
O episódio 9 começa com Onodera e Sonezaki nas nuvens. Elas foram as “vencedoras” do festival escolar, afinal – termo que eu usei então e que o Professor Yamagishi usou nesse episódio conversando com Hongou.
Ao final do décimo episódio tudo está em ruínas. Apenas Onodera permanece em abençoada ignorância no alto de sua torre de cristal.
Essa é a razão pela qual festivais escolares frequentemente encerram animes, ao invés de ficar no meio deles: durante eles, graças à atmosfera de fuga da normalidade que provocam, tudo pode acontecer!
E daí que seja tão interessante colocar um festival no meio da história. Muita coisa aconteceu, nada será como era antes, e teremos a oportunidade de testemunhar a precipitação das consequências do festival.
Ao final desse episódio tudo parece estar indo para o vinagre. Não que os episódios anteriores tenham sido muito positivos, mas o sétimo foi positivamente negativo.
Até então as garotas estavam apenas angustiadas, mas agora surge no horizonte mais de uma ameaça a própria amizade entre elas. Amizade que, sabemos, é muito importante para essas meninas.
Muito anime escolar tem esse clichê: o festival escolar. Com alguma frequência ele é uma espécie de grande acontecimento reservado apenas para o final.
Em Araburu, o festival é quase uma perturbação para as protagonistas, bem no meio da série.
Não consegui publicar o artigo semana passada porque o blog entrou no ritmo normal de temporada e eu, como os demais redatores, estou me adaptando ao calendário.
Sabia que temos um calendário editorial, e que os artigos de cada anime devem sair em dias e horários pré-definidos? No papel é muito bonito, mas na prática ainda não conseguimos seguir isso perfeitamente nunca, então nem nos damos ao trabalho de divulgar o calendário publicamente. Isso só exporia a nossa incompetência 😂
Onodera ainda está chocada com o que viu Izumi fazendo no episódio anterior. E com razão! Querendo entender, talvez, ela vai buscar a resposta nos livros. Mas será que não está despertando nela uma curiosidade, ou talvez até algo a mais?
Começa a cobertura semanal de Araburu Kisetsu no Otome-domo yo no Anime21! Quem me conhece, já tinha previsto isso, não? 😊
Eu estou sempre ansioso para assistir um novo anime da Mari Okada! E o tema desse é provocante: o começo da vida sexual de garotas adolescentes.
Araburu Kisetsu no Otome-domo yo, em tradução livre fica algo como “Donzelas na temporada selvagem”, o que é basicamente o título em inglês dele, Maidens in Your Savage Season (na verdade é “O Maidens in Your Savage Season”, mas esse “O” aí no começo não tem significado nenhum e me recuso a usá-lo).
Muitos no meu lugar se sentiriam inadequados para escrever sobre esse anime. Quero dizer, eu sou um homem! O que eu sei sobre o despertar sexual de garotas? O que elas sentem, desejam, fazem durante a adolescência por conta disso? Pois eu respondo com confiança: não sei.
Mas eu também não sei o que garotos fazem nessa mesma circunstância, porque, bem, digamos apenas que eu comecei tarde. Ok, eu me sinto inadequado para escrever sobre o tema em si, tá bom? Mas não tanto para escrever sobre as personagens desse anime.