[sc:review nota=3]

Após observar por tanto tempo o comportamento do Shirou e escutar tudo o que ele diz, especialmente as partes onde ele admite abertamente que o que ele faz é arriscar a si mesmo para proteger os outros, que ele sabe que isso não está exatamente certo, mas que tudo bem, que ele não se importa, não é preciso ser nenhum guru para perceber que o moleque tem algum tipo de problema psicológico sério. Até a Rin percebeu isso. Como ele passou por um trauma há dez anos atrás, e ele vive citando isso e dizendo que é o motivo para ele agir assim, é óbvio que é essa a causa, e a Rin também identificou isso corretamente. E a garota fez o que nós espectadores não podemos: jogou isso na cara do protagonista. Ainda que reconheça, de certo modo, que ela está certa, ele insiste em seus meios. O que o Shirou tenta disfarçar como um objetivo de vida racional na verdade é só a racionalização de uma compulsão que ele adquiriu como resultado do forte estresse causado pelo trauma. Mas tudo bem, ele pelo menos ajuda as pessoas né? Antes fosse! Ele atende antes à sua compulsão do que às reais necessidades dos outros, podendo até mesmo, ainda que sem querer, prejudicar quando quer ajudar. Me acompanhe enquanto eu explico.

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[sc:review nota=4]

 

 

 

Ah, eu e minha boca… Tava toda feliz por Rin-ne não ser um romance, mas eu subestimei a Takahashi-sensei. Ela sempre transforma o casal principal em, bem… casal. E como não podia deixar de ser, em se tratando de dois protagonistas com a profundidade de uma poça de água de chuva de verão e com atração mútua menos intensa do que o Capitão América e o Homem de Ferro, foi necessário o surgimento de um rival no amor para que Rokudou percebesse que está interessado na Sakura. Mas não é um rival qualquer, é alguém que já era apaixonado pela garota e chegou determinado a conquistá-la. O centro do triângulo? Não está dando cinco centavos de cabimento a nenhum dos dois, claro. Sakura precisa mesmo aprender a definir prioridades.

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