Algumas coisas importantes começaram nesse episódio. Ou melhor: muitas coisas importantes começarem nesse episódio. E algumas pouco importantes também. A única resolvida foi a mais absolutamente irrelevante, a piada do episódio. Esse episódio de Haifuri foi cheio de elementos de enredo assim como o mar estava cheia de minas.

Não foi um episódio particularmente divertido, embora não tenha sido ruim, e eu normalmente dou notas entre médias e altas para episódios medianos que revelam ou começam a resolver elementos importantes para o anime, mas quando é coisa demais pode acontecer de nada ter foco ou nada conseguir passar a verdadeira importância que deveria passar. Foi o que aconteceu.

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Em outros episódios e arcos já se tinha claro que a história de Concrete Revolutio é uma história de disputas de poder. No meio dela as pessoas, super-humanas ou não, e outras criaturas sencientes igualadas pela lei à super-humanos, apenas sofrem os efeitos de uma disputa que eles sequer tem ideia que exista. Levam tiros de balas perdidas no meio dessa guerra de informações (e muitas vezes tiros ou outras formas de violência bem físicas mesmo). São jogados uns contra os outros. Tudo isso em nome da “prosperidade” … é mesmo?

Até agora, na maioria dos episódios eu tenho tratado dos personagens, ou do tema do episódio em especial, ou de alguma outra coisa vistosa assim porém trivial. A verdadeira história de Concrete Revolutio sempre foi uma história de fundo, emergindo apenas em alguns momentos como o arco dos Cavalos da Montanha e o arco final da primeira temporada. E esse episódio. Como o anime está correndo para o seu fim, acho que agora é hora de eu dar mais importância a isso. Quem detém o poder procura manter a população desinformada, burra como um cachorro, para poder domesticá-la para seu próprio proveito.

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