Olá, gente! Tamao-chan de novo! Vou aparecer tantas vezes aqui que vocês se enjoarão de mim. -q Hoje eu vim falar deste anime que vi vários episódios em um só dia, e achava que nunca mais encontraria um assim.

ReLIFE é um anime adaptado de uma web comic de mesmo nome, de autoria de Yayoi Sou. Conta a história de um homem chamado Kaizaki Arata, um homem desempregado de 27 anos, e que falha em algumas entrevistas de emprego após pedir demissão de seu antigo serviço. A vida dele muda completamente depois de se encontrar com Yoake Ryou, um suporte de um Instituto de Pesquisa chamado ReLIFE, o qual oferece uma droga que muda a aparência dele para quando ele tinha 17 anos e se torna um objeto de pesquisa pelo tempo limite de um ano. Além disso, tem que recomeçar a vida escolar.

Bom, e o que falar dele, né? O que me fez ver o anime rapidamente e criar uma expectativa muito grande em cima dele (e que, depois de muito tempo, não foi em vão), foi a enorme carga de saudosismo em cima dele. Aos 17 anos eu estava começando uma nova vida em um colégio totalmente diferente, conhecendo novas pessoas, fazendo um curso profissionalizante, e ter amizades excelentes que carrego até hoje, e é isso o que acontece com o protagonista. Ele volta à época em que precisa se enturmar com os colegas de classe, conhecer gente nova, sair de sua zona de conforto, ir bem nas provas (ou pelo menos tentar), entre outras coisas mais. A única diferença é que ele é um instrumento de pesquisa, e ser “forçado” a fazer as coisas em prol de pesquisas não é fácil.

Como tudo começou.

Como tudo começou.

Como Kaizaki é um personagem que interage (ou tenta interagir) com todos, foi muito mais fácil de conseguir formar um ciclo de amizade no colégio em que foi matriculado. E nós conhecemos vários desses personagens com quem ele se enturma: a garota competitiva, a garota inteligente e introspectiva, o garoto inteligente e popular, a garota que é boa em esportes, e por aí vai. Além disso, também tem uma grande carga sentimental envolvendo cada um dos personagens, inclusive o protagonista. O que cada um esconde permite com que você sinta aperto no coração, ou pelo menos se identifique com uma ou duas situações que os personagens viveram.

ReLife-image

Mas não é só essa coisa de reviver sua vida colegial que lhe garante toda essa nostalgia. Também são as músicas gravadas nos MDs (MiniDiscs) do Kaizaki. Se você baixou vários dos CDs de algumas bandas que “emprestaram” suas músicas no encerramento, ou então já conhecia aleatoriamente e muito tempo não as ouvia terá a chance de ouvir de novo ao menos uma parte delas. E todas elas combinam com o que aconteceu em cada episódio, e achei isso excelente.

Ao final sempre uma música diferente.

Ao final sempre uma música diferente.

Eu vi o anime em dois dias (é, eu não consegui assistir em um só, embora tivesse condições para tal) e consegui entender perfeitamente o que o protagonista estava passando depois daquela época de ensino médio. Também passei por essa fase, e não consigo imaginar como seria se eu voltasse. Também já passei por faculdade e procura de emprego, e nada é muito fácil. Ver esse anime, dá para se imaginar naquela situação de: não estou sozinha, não fui só eu que passei por isso. E depois de ver tanto saudosismo, você fica se perguntando como seria se pudesse voltar àquela idade, onde você se encontrava com seus amigos todos os dias, como se nunca os fosse perder, ou que não iriam para caminhos diferentes futuramente.

E termino por aqui a minha análise e indicação sobre ReLIFE. É um anime que achei maravilhoso e que fiquei feliz por tê-lo assistido. Se você é daqueles que gostam de Slice of Life e que gosta de feels, indico fortemente. E para quem só estiver curioso, tá aí a dica. 🙂 Até a próxima o/

  1. Este anime foi excelente em tudo, até agora o anime que mais gostei de ver nesta temporada. Eu posso afirmar, que este anime me fez lembrar do meu passado e fez-me lembrar de algumas vezes em que pensei se eu pudesse voltar atrás no tempo eu poderia ter feito as coisas de forma diferente. Compensa ver Re-Life só pelo seu protagonista mais velho que o habitual quando se fala de um protagonista em um anime, o facto de ele ter 27 anos, estar desempregado e no seu currículo só ter escrito como experiência um emprego em que só esteve 3 meses (o emprego em grandes empresas/corporativas no Japão é uma loucura e este anime demonstrou um pouco disso). Certas partes deste anime fazem-me lembrar de muita coisa que eu também passei depois de concluir os estudos, eu não sou muito velho (tenho apenas 21 anos), mas já tive 5 trabalhos diferentes, e neste momento estou desempregado (mas só no meu caso diferente do Kaizaki eu não me demiti, o meu contracto é que acabou e a firma não quis renovar o contracto). Tal como o personagem principal deste anime (Kaizaki ), eu quando acabei os estudos tive que estagiar quase sem ser remunerado, numa das maiores empresas do meu pais (Portugal), e posso afirmar que o clima de tensão é enorme, à muita inveja entre as pessoas, e é neste tipo de trabalhos que se vê dos que as pessoas são capazes de fazer umas às outras. Eu gostei muito deste anime, ele vai ficar bem guardado na minha memória, ele e o mangá, este anime será dos poucos em que vi os episódios mais do que uma vez. A animação esteve razoável, mas aquilo que mais destaco, é o soundtrack, opening boa, e em todos os endings uma música diferente cada uma a encaixar perfeitamente na temática do episódio que acabou o que deu mais brilho ao anime. Outra das coisas que mais gostei deste anime, foi os seus personagens, o Kaizaki, um homem desempregado, com 27 anos, mas super gente boa, a iteração e as atitudes dele com os colegas de classe eram cinco estrelas, mas tem um trauma ( que não vou dizer senão é spoiler), o que o torna meio distante das pessoas. Os outros personagens também eram muito bons, só espero que este anime no futuro tenha uma season 2 porque merece. Eu gostei de todos os episódios deste anime, mas aquele que mais gostei foi do episódio 11, onde se descobre o motivo do trauma do protagonista, e o porquê de ele se ter demitido da empresa em que trabalhava, este episódio também serviu para demonstrar o quão humano o protagonista é ele tinha uma relação muito boa com a sua instrutora (sensei) na empresa em que o Kaizaki estagiava, a ending deste episódio é uma das melhores, quando o episódio acabou e começou a tocar a música e as imagens começaram a passar, bateu-me um feels quase me emocionei).
    Como sempre uma excelente matéria Tamao-chan e podes aparecer mais vezes as tuas matérias são muito boas.

    • Olá!
      Eu também gostei de ter visto esse anime, e fazia tempo que eu não via um tão rápido. ahah
      Sim, ReLIFE é fantástico, e a maneira com que a história é conduzida nos prende. E eu me senti ainda mais na pele do protagonista porque eu tenho quase a idade dele e já passei por praticamente tudo o que ele passou. A animação para mim é aquela coisa, né: me atendeu a todos os quesitos. Não foi acima da média, mas foi legal, porque não tinha nada de muito excepcional para mudar. É um anime de slice of life e simples, então fica mais fácil de seguir.
      E o mais legal é que o anime realmente não deu destaque não só para o Kaizaki, mas também para os personagens secundários, não deixando ficar aquele clima chato. E conta um pouco sobre os traumas de cada um. Todo mundo ali tem algo que quer esconder, ou não vê necessidade de contar para não magoar. Excelente anime e estou ansiosa por uma segunda temporada!
      Obrigada por ler a matéria! Volte sempre! o/

  2. Acho que esse anime agrada muito mais pessoas que já estão na fase adulta (difícil um colegial se identificar com as situações que o protagonista passa) principalmente pelo fator saudosismo que você menciona e também pelo carisma do protagonista. Eu achei o negócio sensacional logo no começo com todo esse tema de recomeço e receber uma segunda chance. O desenvolvimento dos personagens é consistente (apesar da mina competitiva ser um pé no saco até o fim, ela ainda melhora um pouco, mais bem pouco mesmo). É um excelente anime que além de divertir, faz refletir sobre a vida que leva atualmente. Acho que a frase que mais me marcou foi: Ver os amigos todos os dias é um privilégio dos estudantes.
    Boa matéria.

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