Battery – ep 2 – Seiha quer jogar!
Olá! Aqui estou eu outra vez, Tamao-chan, trazendo mais um artigo sobre Battery! Para mim, este é um dos melhores animes da temporada, e eu sou suspeita para falar, pois adoro animes de beisebol. HIUSDFIUHSD
Deixando isso de lado, hoje eu não vou fazer uma descrição do episódio todo como eu costumo fazer, e sim vou abrir o jogo com certas coisas que observei no episódio. Não esperem um artigo longo como faço, mas sim observações bem sucintas. Espero que gostem!
Bom, como começar a falar deste episódio? Takumi continua arrogante como sempre, principalmente com seu comportamento com a mãe, com o irmão e com o Gou. Até mesmo com a mãe deste ele foi bastante direto. O episódio começa com Seiha falando que quer jogar beisebol, assim como ele havia dito no episódio anterior. Chega a ser complicado, porque ele sabe de suas limitações, e seu irmão também sabe, apesar dele ter sido muito direto com o irmão, destacando o porquê Seiha não pode jogar.
Outra questão que posso destacar neste episódio é a preocupação com os pais perante aos filhos. Eles sabem muito bem o quão puxado pode ser conciliar o esporte que tanto gostam com os estudos, principalmente porque ambos têm 12 anos, e a mãe do Gou quer que ele pare de jogar beisebol para se dedicar aos estudos, já que é isso que haviam combinado. E aí é que está: Takumi não quer lançar mão do amigo. Ele quer que eles continuem essa bateria. E a mãe do Takumi, que quer pelo menos conversar um pouco com o filho sobre o futuro, recebe um sermão deste.
Outra questão que posso destacar é: será que o fato de o Seiha querer jogar beisebol e de treinar com o Gou está trazendo angústia ao Takumi? Eu não diria ciúme, mas isso o está consumindo. Mesmo jogando catch ball com o seu receptor na madrugada, ter combinado de se encontrar no templo e encontrar os dois jogando o abalou pelo menos um pouco. Percebi isso principalmente nas horas que o avô dele o incentivou a jogar, falou de seus olhos brilhando, falou para ele continuar. E Takumi só queria que seu irmão não jogasse, mas talvez não seja apenas por causa da saúde. Será que é por causa de sua arrogância? Será que ele tem medo dele e do Gou formarem uma bateria? Ou será por que ele tem medo do irmão se tornar um jogador melhor que ele? Tem várias questões envolvendo este personagem.
Uma parte que me deixou intrigada foi depois do Takumi jogar a bola do irmão longe. A princípio, ele e o Gou não conseguiram encontrá-la mas, depois do protagonista voltar para casa, recebeu a notícia de que Seiha não tinha chegado e que, quando Harada olhou para o aquário, um dos peixes Bluegills (em português Perca-sol de Guelras Azuis) morreu. Eu gelei nessa hora, achando que era um mau presságio (digo, que alguém ia morrer, mas acabou sendo porque Takumi adoeceu depois de cair no rio).
Seiha procurou sozinho pela bola depois do irmão e do Nagakura terem saído para treinar. Mas se perdeu e esperou com que o irmão ou algum adulto o procurasse. De qualquer forma, acabou tudo bem e de forma bem emocionante, já que Takumi chorou bastante. Embora ele não demonstre preocupação com o irmão e, quando demonstra, acaba sendo bem ríspido, ele conseguiu exprimir todos os seus sentimentos através daquelas lágrimas. São coisas que ele não conseguia falar de modo algum, e que estavam guardadas no fundo de sua alma.
Bom, gente, neste episódio não teve muitos termos sobre beisebol, apesar do Takumi e do Gou sempre criarem situações imaginárias em que estão em um jogo real e que tem um rebatedor na base. Se conseguir imaginar um rebatedor conseguindo entender a sequência de arremessos do arremessador, dá para se entender um pouco, e é mais ou menos quando o Gou fala: “O seu irmão entrou em pânico. Completamente diferente da atitude dele toda cheia de si no monte. Aposto que você nunca encontrou rebatedores que peguem uma sequência (no caso aqui é back-to-back, que é um termo do esporte dele, mas a tradução literal seria essa mesma) sua.” E “então você nunca sofreu a pressão de ter todas as bases cheias sem nenhum rebatedor eliminado”.
Porém, há duas coisas que eu queria destacar: a mãe do Takumi falou que ele poderia formar uma bateria com qualquer receptor que não fosse o Gou (claro, recebendo um respostão em troca), e ela falou de dois estádios: o Jingu e o Koshien. O primeiro faz parte do Templo Meiji, e é um dos poucos estádios profissionais, e que também foi usado para a exibição de beisebol nos Jogos Olímpicos de 1964. O Estádio Hanshin Koshien é onde são realizados os jogos nacionais entre as escolas. Então dá para entender um pouco da tensão que o Takumi sente.
Bom, termino o artigo por aqui. Espero que tenham gostado. Até o artigo de Days! o/
Kondou-san
Este anime até agora tem sido muito bom, o ritmo parece ser mais lento do habitual, mas acho que para este tipo de anime tem que ser assim, para explicarem tudo bem, eu queria bem mais do 11 episódios acho que este anime merecia. Eu acho que o Takumi se preocupa muito com o seu irmão Seiha, só que não o consegue transmitir de forma normal, eu acho que o Takumi sofre de um pouco de ciúmes do Seiha, normalmente os irmãos mais velhos costumam ter este tipo de comportamento, porque os pais ligam mais aos irmãos mais novos. O Takumi não quer que o seu irmão jogue basebol por causa da saúde frágil dele, o Seiha no inicio do episódio fez um pouco de esforço a mais e sentiu-se mal, parecendo que não ele mexeu-se pouco, imagine-se se ele tivesse feito um esforço maior. Só não gostei da forma como o Takumi fala com a mãe, prepotente e arrogante se eu falasse assim com a minha mãe levava dois tapas com extra força na cara. Quanto ao Seiha eu acho que ele deve seguir o seu sonho, percebe-se que ele gosta de basebol e admira o seu irmão, mas ele em principio deve perceber que sofre de limitações físicas que lhe podem ser prejudiciais para a sua saúde. Naquela parte em que ele não chega a casa a horas, por uns segundo pensei que tinha acontecido uma tragédia. O Gou, o que dizer dele, eu acho que ele sofre com a pressão familiar, os pais dele são ricos e querem que ele estude o máximo possível para ser alguém no futuro, mas estão a esquecer-se que ele gosta do basebol não percebo tanto a insistência das mãe do Gou para com o Takumi, para este convencer o Gou a deixar o basebol e dedicar-se às aulas extra. Voltando ao Takumi, naquela cena em que ele vê o Seiha a jogar com o Gou, eu acho que aquilo foi uma cena de ciúmes, o Takumi por ser um génio do basebol, de certeza na sua antiga escola devia ser ostracizado pelos seus colegas e o Gou agiu de forma diferente com ele, dai o brilho dos olhos do Takumi quando joga com o Gou, só eu acho que aquele problema do braço do Takumi ainda vai dar muito que falar, aquelas dores e tremedura que ele tem no braço não são normais, pode ser indicio de uma doença pior.
Como sempre uma excelente matéria Tamao-chan.
Tamao-chan
Olá, Kondou-san! Obrigada pela resposta!
Há várias questões, como você pôde ver, que me deixaram preocupada no anime, e acho que a você também.
A maneira com que o Takumi age perante às pessoas ao seu redor, como vai ser a vida do Gou dali para frente, e como vai ficar a doença, tanto do Seiha, quanto o do irmão. E todos ali têm algo em comum: querem dar tudo de si ao esporte, mesmo com suas limitações.
Pode ser que aconteça algo no futuro, e está sendo muita novidade para mim também.
Espero que as doenças não evoluam para nada mais sério, e que Gou não precise desistir de seus sonhos. Sei que a mãe dele se preocupa muito com o seu futuro, mas é importante também espairecer um pouco, e acho que a família dele quer que ele siga o mesmo caminho do pai.
Eu não sei, parece que este anime vai me fazer chorar bastante ainda. UISDHFUISDH
Kondou-san
Por este andamento, este anime vai ser daqueles dramas que deixarão marca, eu raramente não gosto muito deste género de animes, mas este já desde o 1 episódio já me convenceu a continuar até ao final, só espero que os problemas de saúde não sejam muito graves.