Se os três primeiros episódios foram, podemos dizer, do Majime, esses dois foram do Nishioka. Assim, começo a acreditar que ele não seja apenas o deuteragonista, mas co-protagonista mesmo. É como o James Mays descreveu em um brilhante comentário no artigo anterior: um precisa do outro. O Majime tem o conhecimento necessário para que A Grande Passagem se torne realidade, mas é o Nishioka quem reúne as habilidades gerenciais e principalmente sociais para permitir que a produção seja realizada em primeiro lugar.

Depois da competência com palavras do Majime ser enfatizada de forma transcendental, mágica mesmo, no primeiro arco, esse segundo mostra a competência social do Nishioka de forma agitada, principalmente com os quadros que se alternavam rapidamente e até dividiam a tela no episódio quatro. Escolhas estéticas deveras adequadas para os diferentes momentos e diferentes ênfases.

Mas se a sociedade japonesa recebe de braços abertos pessoas com habilidades técnicas (desde que sejam necessárias no momento) como o Majime, o mesmo não se pode dizer sobre os pró-ativos como o Nishioka. Majimes são excelentes apertadores de parafusos. Já Nishiokas, é como disseram por suas costas no episódio quatro: pregos que se destacam são martelados.

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A amizade é um tema bastante utilizado em animes e através dela muitos heróis derrotaram vilões e até salvaram o mundo, entretanto o poder da amizade parece não funcionar nesse anime pois não se trata de uma história simples e maniqueísta.

Em Lostarage Incited WIXOSS, esse nobre sentimento é posto a prova quando a protagonista da série, Suzuko, ouve da sua melhor amiga, Chinatsu, palavras amargas sobre o rompimento do relacionamento fraternal que elas construíram na infância.

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