Majime gosta de muitas coisas. Ele gosta de ler, gosta de palavras, gosta de dicionários. Gosta de observar pessoas, gosta de observar detalhes, gosta de entender significados. Gosta de poesia, gosta de escrever. Gosta do trabalho que ele tem. Gosta da Kaguya.

Apesar de gostar de muitas coisas, ele não tem o costume de esforçar-se muito por todas elas. O “estudo de pessoas” de que gosta se satisfaz com uma mera observação das filas de passageiros saindo de trens e lotando escadas rolantes. Ele não tem o costume de escrever. Ele trabalhava em uma editora de livros sim, o que parece perto de seus gostos, mas era mero vendedor, o que não combina nada com ele, e nada fazia para mudar isso – estava mais próximo de ser demitido do que de receber qualquer promoção ou chamar a atenção de algum chefe. Foi a providência divina que colocou Nishioka e Araki em sua vida.

E ele gosta da Kaguya, mas não foi capaz de se declarar de frente. Escreveu uma longa carta (na hierarquia das coisas, essa certamente lhe pareceu menos difícil), a entregou e fugiu. Fugiu mas ficou esperando que as coisas acontecessem sozinhas. Mas as coisas do mundo teimam em não acontecer sozinhas.

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Esse episódio foi movimentado, mostrando várias coisas, desde a quase perfeita armadilha criada pela Swim-chan ao flasback da simpática bruxinha Top Speed. Vimos também que Calamity Mary tem uma péssima personalidade desde antes de ganhar poderes de Mahou Shoujo, e Winterprison morrer de forma digna (apesar de ser atacada pelas costas de maneira covarde) com um legítimo cavaleiro salvando sua donzela e ainda conseguir eliminar um dos seus inimigos.

Para uma personagem que no início não chamava muita atenção, Swim Swim tem se mostrado uma vilã complexa e interessante, e graças aos seus planos quase perfeitos ela também merece a fama de boa estrategista. Swim Swim conseguiu extrair o potencial de cada uma das suas companheiras ao executar a armadilha que foi preparada para eliminar Weiss Winterprison.

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