Através de obras cinematográficas podemos viajar por muitos lugares fascinantes sem precisar nos deslocar a um determinado destino. Graças ao mundo mágico do cinema, uma cidade pequena, por exemplo, pode chamar a atenção do mundo só pelo fato de ter sido um cenário de um algum filme famoso. Enfim, eu quero convidar os leitores para me acompanhar neste artigo que começou com uma abordagem que conecta cinema e turismo. Sem perder mais tempo com introdução, vamos ao artigo! Ou como se diz na linguagem cinematográfica, “Luz, câmera, ação”!

O Kadota estava atuando bem no papel de zumbi

No sexto episódio de Sakura Quest, a pequena e charmosa cidade de Manoyama quer se projetar para o mundo através de um filme. Fazer da cidade um cenário de um filme é uma boa estratégia de divulgação, mesmo que a produção seja de baixo orçamento.

O Conselho de Turismo estava engajado em atender todas as demandas da equipe de produção a fim de promover a cidade. Vimos uma Yohino animada e disposta a ajudar a produção no que ela precisar, todavia foi perceptível a preocupação da Shiori em relação a uma casa que iria ser queimada durante as gravações. Ela deve ter um motivo muito forte para impedir isso, e claro, tal fato será importante para o desenvolvimento da história.

Esse episódio é perfeito para desenvolver uma personagem que já trabalhou como atriz, que é o caso da Maki. Ela é uma das mais fechadas do grupo, normalmente falando pouco, mas sempre disposta a ajudar. Mas no caso da filmagem na cidade, ela não quis participar, é como se ela quisesse ficar distante de tudo o que conecta ela ao seu passado malsucedido como atriz.

No final é mostrado os motivos dela ter se frustrado com a carreira de atriz. Ela se esforçava bastante para poder atuar, mas o mundo não é justo e nem sempre somos recompensados pelo nosso trabalho duro. Curiosamente, quando ela fraquejou não comendo uma cigarra num programa qualquer de variedades, uma colega de trabalho comeu a iguaria e se destacou, após isso, ganhou oportunidades nas quais a Maki não conseguiu obter, mesmo tendo se dedicado e se esforçado tanto.

Ririko manipulou a velha a colaborar com a equipe de produção do filme

Achei interessante o fato da Sanae, que foi a personagem desenvolvida nos episódios mais recentes, se disponibilizar a conversar com a Maki. Afinal, as duas também passaram por momentos ruins em suas carreiras profissionais em Tóquio, e se mudaram para o interior para tentar se reencontrarem com elas mesmas.

Mesmo com o episódio sendo focado no desenvolvimento da Maki, outros personagens também se destacam, como, por exemplo, a Shiori (citada anteriormente) que pareceu bastante preocupada. O velho do Conselho de Turismo também é outro personagem que merece ser citado, pois ele deu um tom cômico para o episódio. Foi engraçado ver ele de zumbi e frustrado por não ter nenhuma fala, caso ele tivesse alguma, ele com certeza tentaria fazer propaganda da cidade.

Esse episódio mais uma vez conseguiu ser divertido, e aos poucos, mas no ritmo certo, estão desenvolvendo as personagens, além de mostrar que aquela cidadezinha tem moradores divertidos e simpáticos.

O rapaz da equipe de produção está tão cansado que está parecendo um zumbi

Muito obrigado a todos que leram este artigo, e até a próxima!

  1. Este episódio de Sakura Quest, foi aceitável, mas esteve longe das coisas interessantes que o anime já nos mostrou. Eu até entendo que o anime tente abordar os dramas das garotas e tal, mas achei desnecessária a ideia de fazer um filme para promover aquela cidade que o anime retrata. Eu percebi a ideia do director e da staff em geral, eles tiveram que arranjar uma forma de explorar as motivações da Maki, já que esta tinha o sonho da representação, mas que não tinha corrido bem. Até aqui foi aceitável, mas foi meio sem nexo ela tratar mal a Yoshino por causa dos seus problemas. Mesmo a Maki não tenha feito isso por mal, passou uma má impressão sobre ela. Por sorte que o anime tem a Sanae (que teve o drama mais bem executado e explorado até agora), minha personagem preferida do anime junto com a Shiori, para colocar a cabeça da Maki no lugar. Eu odiei aquela actriz que tinha sido kouhai da Maki em Tóquio. Ela para mim representa a ignorância e ambição desmedida de certas pessoas. Ela só ficou famosa, por ter engolido uma barata num daqueles programas de índole duvidosa que passam na televisão japonesa. E é neste ponto que eu queria chegar, a Maki não foi contra os seus princípios de querer ser actriz, ela recusou participar no mesmo programa da sua kouhai, ou seja, ela não seguiu o caminho mais fácil para atingir os seus sonhos. E com isto a Maki ganhou muitos pontos positivos para mim.
    Mas antes de passar à parte da rodagem do filme, eu gostaria de mencionar o inicio do desenvolvimento da Shiori no anime. Aquela parte da casa abandonada, que o realizador estúpido queria queimar, que a Shiori ficou muito abalada com isso, vai ser apenas um pormenor importante para se saber as motivações e metas de vida da Shiori. Ela de todas, parece ser aquela com cabeça de vento, comporta-se e pensa quase como uma pessoa de idade, mas ela é muito agarrada aquela cidade.
    Passando à parte da rodagem do filme, os responsáveis pelos cenários e câmaras
    foram ok, mas aquele director era irritante, é por esse tipo de directores que os filmes japoneses modernos não têm sucesso.
    Mas mesmo eu não tendo gostado muito deste episódio, houve uma cena que me fez soltar uma boa gargalhada que foi o velho Kadota caracterizado de zombie e o funcionário da equipa de produção que estava tão cansado que parecia um zombie de verdade.
    Como sempre, mais um excelente artigo de Sakura Quest Flávio.

    • Muito obrigado pelo comentário! Espero que meus atrasos não os desmotive a comentar meus artigos. Não achei a ideia do filme desnecessária pois é algo que pode sim ajudar a atrair turistas. Algumas cidades são visitadas por serem servido de cenários para filmes famosos.
      O Kadota de zumbi foi engraçado, aliás acho esse personagem um bom alívio cômico para o anime. As brigas dele com a avó da Ririko são engraçadas e até parecem que eles são um casal.
      Sinceramente não me apeguei muito a Maki mas não acho ela uma personagem ruim. A Shiori e a Sanae são excelentes personagens, especialmente a primeira, que me conquistou justamente por ser cabeça de vento e amar aquela cidadezinha.

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