Ou Re:Creators – ep 9 e 10 – Fantasia, o poder da imaginação

Hey~ Outro duplo pro cêis!

Acho que esses dois episódios se completam bem, por isso fez sentido esperar para discutir os dois juntos.

Logo de cara, queria comentar: como tem mal entendidos nesse anime! Digo, se parar pra rever a série, a trama basicamente foi elaborada em torno de suposições – surreais (e incríveis) da Meteora – e mal entendidos. Porém, o quê se esperar de um anime de ação? – primeiro ação e depois racionalização :v

Nesse aspecto, confesso que o episódio 10 foi extremamente empolgante. As lutas, os efeitos, a trilha sonora mara~ Nossa, vou até dar 5 estrelinhas. (E olha que sou chata.) Não estou assistindo nem um outro anime dessa temporada, mas disseram que o Re:Creators tá dando um showzin. O que vocês acham?

Seguindo na reflexão, um assunto que veio muito à tona com a figura polêmica da Magane-chan foi a questão de verdades e mentiras. Novamente, vou ser só elogios para ela. Dissimulação e saber causar, ela é nota dez! Pessoalmente, achei um ótimo complemento para a Altair como antagonistas.

Bem, mentiras e verdades, não acredito que – no limite – seja o mesmo que causa e efeito, contudo, tratando-se de animes, geralmente os mundos seguem uma lógica. E taí que Re:Creators teve uma sacada tão interessante. Se a proposta da própria série é quebrar o paradigma de “realidade”, por que não contestar valores e crenças? A Magane é a personificação dessa contestação enquanto que a Altair é a possibilidade de tornar o supostamente não-real em realidade.

O que nos faz entrar no segundo título, o poder da imaginação, a fantasia. Esse é um tópico que já comentamos anteriormente, todavia, o último episódio só fez com que pudéssemos dar mais ênfase nele. Especialmente, quando o criador da Selesia coloca à prova nossa teoria do poder dos fãs – e sua popularidade – influenciar no poder dos personagens. Ou seja, o quão o poder da imaginação é surpreendente. Claro, que assim como no anime, ele pode ter algumas restrições. Afinal, o que denominamos de “realidade” não seria assim estabelecido como padrão se não tivesse normas.

Não obstante, uma das grandes lições que tais episódios nos trazem é as diferentes faces da realidade e como a ficção também pode ser considerada uma vertente dela. Uma das cenas que se revela como bom exemplo é o confronto do Sota com a Alicetaria. (Hoje vou dar um desconto pro menino, que ele falou bonito.) De fato, muitas vezes, personagens fictícios nos inspiram assim como pessoas reais. E, sem dúvidas, seu valor é verdadeiro. Pelo menos é o que acredito… A linha que separa o real do imaginário, o que é verdade para alguns e outros, o que é mentira ou uma outra forma de interpretar algo por vezes podem ser muito tênues.

Agora, eu ficaria super feliz de ver a opinião de vocês sobre o assunto.

Até a próxima semana (com mais do tão aguardado clímax~ )!