Steins;Gate 0 fez de novo, entregou outro episódio sensacional! Amparado por tudo que trabalharam nos episódios anteriores e no primeiro anime, esse pré-clímax não só resgatou o clima do Steins;Gate antigo ao detonar no renascimento do carismático e eloquente mad scientist Hououin Kyouma, como também usou isso para, de uma vez por todas, pôr a trama nos eixos e indicar o caminho até seu fim. É em Hououin Kyouma que confio! É ele que deve guiar os Labomen para que juntos salvem o futuro!

A imagem mais fofa do ano pra mim até agora! ❤

Três mil vezes. Você, caro(a) leitor(a) já se imaginou fazendo algo tantas vezes na vida? Mas não algo simples como beber água ou tomar banho, e sim algo que representa risco real tanto a sua sanidade, quanto a sua vida? O Okabe foi capaz disso, mas não foi só porque ele possui o Reading Steiner, nem foi só por ele ser o protagonista, mas porque ele decidiu aceitar o “ultimato” de Deus para lutar essa guerra ao lado dos seus companheiros. Já não havia mais para onde fugir ou se esconder, e o Okabe sabia disso, tanto é que ele decidiu seguir em frente saltando no tempo quantas vezes fosse preciso.

Para isso o apoio de seus companheiros foi imprescindível, sendo eles seres humanos ou um sistema que desenvolveu um coração por meio de suas atitudes. O Amadeus apoiou o Okabe em cada um de seus saltos, acreditando nele e na sua capacidade de se erguer e mudar o futuro voltando ao passado não para ser ele aquele que resolveria tudo sozinho, mas como alguém que aprendeu a compartilhar tanto a dor quanto a felicidade – o que só foi possível através de incontáveis erros e saltos no tempo.

A Maho é uma Labomen oficial agora! ❤

É na correria para “rejuvenescer” 25 anos que o Okabe volta para trás para salvar o que está à frente, e se com a pressa para enganar mais uma vez o tempo não foi possível “oficializar” o retorno daquele pelo qual todos estavam ansiando, é ao voltar de vez para aquele ano de 2011 que o primeiro e único mad scientist de Akiba faz seu retorno triunfal. Hououin Kyouma é aquele capaz de reunir alguns dos mais diversos colaboradores para tornar realidade a ambiciosa empreitada de impedir uma guerra. E não deve parar por aí, afinal, o sucesso da Operação Arclight também deve dar fim ao destino trágico que impede a Mayuri e a Kurisu de estarem vivas na mesma linha do tempo. Seria essa maldição uma compensação pelo poder do protagonista? Acho que nunca saberemos, o importante é que com esse episódio tudo pareceu convergir para o sucesso dos planos do Kyouma devido aos esforços conjuntos de todos, mas não foi bem assim, pois é antes da bonança que a tempestade sempre vem mais forte.

Se tudo o que o Okabe fez até o fim desse episódio foi “em vão”, caberá a ele tentar de novo até que a Suzuha e a Mayuri viajem para o passado, passando a perna na convergência que insiste em tentar atrapalhá-las. Não sei como ele fará isso, mas depois de ter colaborado com o Mr. Braun para deter a Kagari e usar a Moeka como substituta, além de usar da melhor maneira possível as capacidades dos seus outros companheiros – não só a Feris, mas também o Rukako, além da Maho e do Daru –, tenho certeza de que ele é capaz de dar um jeito. Ao assumir seu alter ego chuunibyou – que sempre esteve certo até demais – e vestir o clássico jaleco branco, o personagem se “empoderou” de uma confiança que ainda não havia sido mostrada nesse anime, algo que já pôde ser presenciado na primeira série e voltou na hora certa – me deixando tranquilo pelo que está por vir. Aliás, o anime está tão bom que – e você, caro(a) leitor(a), pode vir aqui para me cobrar depois – aposto que as “pontas” ainda soltas – como o papel da Fubuki na trama depois do nono episódio – serão bem amarradas, até como forma de auxiliar para a resolução dos problemas que norteiam o anime. Ainda tem muito a ser dito e feito.

Faltam só mais dois atos até o final do anime e, apesar de eu ter sentido a falta da abertura nesses últimos episódios, a forma que estão conduzindo a trama nessa reta final está sensacional. Direção, roteiro, trilha sonora, ação e emoção – nesses dois últimos episódios deram uma melhorada nesses pontos – para dar e vender é o que o anime está apresentando. Se a animação não está saltando aos olhos, usar as músicas do jogo original foi uma sacada de mestre, pois tanto elas adornaram bem os momentos, quanto vão no fundo dos corações dos fãs de longa data, apelando para o envolvimento emocional deles com a obra. Acredito até que isso tenha compensado um pouco nessa parte técnica.

Ansiosos pelo clímax do anime de Steins;Gate 0? Eu não poderia estar mais empolgado para vê-lo! E agora que um dos cientistas mais mirabolantes e carismáticos da história dos animes voltou a praça, tenho certeza que toda a jornada do público até aqui será muito bem recompensada. El Psy Kongroo!

E um final angustiante e espetacular!

  1. É interessante que conforme o anime está se aproximando do final, ele está cada vez mais se tornando uma história original. Apesar de alguns pontos serem similares a novel e o desfecho certamente será idêntico ao True Ending, a forma como eles estão conectando os eventos e adicionando conteúdo novo faz com que mesmo alguém como eu que jogou a VN não tenha ideia de como eles vão concluir essa parte da Mayuri e Suzuha no anime e isso é o que me faz gostar tanto dessa adaptação.

  2. Li alguns comentários internet afora que também diziam isso e só posso afirmar como isso me agrada, porque mostra como a equipe do anime se empenhou em fazer não apenas uma adaptação, mas um anime capaz de deixar sua própria marca e agradar tanto a quem já jogou a visual novel como você, como a quem ainda vai jogar como eu, e até a quem pretende ficar apenas no anime. Fico feliz que também esteja gostando e agora é só contarmos os dias até os episódios finais!

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