Olivia é o centro das atenções no 9º episódio, ainda que não seja a estrela máxima de todos os segmentos. Asobi Asobase caminha em terreno arenoso neste capítulo, já que temos androide que se parece com uma boneca inflável e um lolicon em cena. Mas o mérito da série é saber o que há de ridículo nos personagens (utilizado por dramaturgos como Aristófanes, desde a Grécia Antiga) e usar isso em seu favor, deixando perceptível o patético atrelado ao comportamento deles e o embaraço que provocam, principalmente por intermédio das reações enfáticas ou constrangidas daqueles com quem contracenam, sem perder o rumo da comédia. Em uma loucura crescente, as mentiras de Olivia a assombram e o seu excêntrico irmão aparece para provar a Hanako que a imaginação pode ser algo realmente frustrante. Um episódio impagável, com momentos sublimes de vergonha alheia.

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Não sei se alguém percebeu, mas no anime foram mostradas três datas: 1968, 1971 e 1985. Esses anos são a representação das datas das três primeiras temporadas de Gegege no Kitarou. E todas elas mostram a vida de youkais dentro de um apartamento que existe até hoje no anime. Comecei com este fato porque achei super importante para o desenvolvimento da história, e se alguém não achou, bem… Acontece. 🙂

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Flavors of Youth é uma produção da Netflix com a chinesa Haoliner e o estúdio CoMix Wave, do fenômeno Your Name (2016). É um drama antológico composto por três histórias que ocorrem em cidades chinesas distintas. A infância e os obstáculos da vida adulta são examinados sob à luz da memória e das constantes mudanças na existência humana. Algo que vincula os trípticos, de resto, independentes entre si, é a afeição intermediada por algum elemento simbólico – que exerce intensa influência na memória – e que tem relação com as quatro necessidades básicas da vida: comida, roupas, moradia e transporte. Uma memória afetiva marcada pelos sentimentos e por suas representações.

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