Em seu penúltimo episódio Overlord nos mostrou uma brincadeira de criança onde Ainz fez amoeba de milhares de seus inimigos. E gosmas à parte, o massacre sem fim foi simplesmente um ato de extremo sadismo de alguém que simplesmente matou sem necessidade e culpa, claro eram inimigos mas não deixa  de ser bem exagerado. No fim, tivemos uma proposta um tanto quanto ousada para Gazef, que infelizmente recusou.

Ah como eu queria ver você levando uma surra algum dia

Se tem algo nessa guerra que me chama muito à atenção é em relação ao que todos acham de Ainz e seus poderes. Independente do poder mostrado nenhum deles consegue mensurar com estimativas próximas da realidade e muitas vezes parecem duvidar daquilo que seus olhos vêem. Claro que é difícil aceitar que tal criatura exista mas as provas de sua suprema força existem (seja por meio dele ou de seus subordinados) e todos (reino e império) já sentiram na pele um pouco de tais demonstrações. E o ponto alto disso foi quando vimos os 70 mil soldados caindo que nem lixo no chão após uma morte instantânea, sendo que o imperador havia estimado uns 3 mil. Isso tudo sem contar com as mortes das cabritinhas fofinhas que pisotearam em mais uns milhares.

Limites? Hahaha o Ainz não sabe o que é isso

E se de um lado temos o imperador tentando ser esperto, do outro temos o rei que ainda ouve os nobres tolos que o cercam e dizem caminhões de bobagens. Ok, você tem um exército muito maior mas o seu inimigo é mais forte que você e costuma começar o ataque. Por isso eu te pergunto: você vai desconfiar da tática de seu inimigo ou simplesmente vai ir para cima dele achando que já venceu a guerra e talvez até dê para invadir seu adversário, que novamente, é mais forte que você? Eu me recuso a acreditar que o marquês que auxilia o segundo príncipe é o único que consegue raciocinar uma estratégia decente e vitoriosa, afinal, nem o primeiro príncipe prestava para alguma tarefa minimamente relevante.

Pena que exagerou na dose, né?

Mas vamos falar daquele que talvez seja um dos pontos mais importantes da temporada: a soberania de Ainz. É difícil mensurar com exatidão o limite dele porque nunca vimos ele lutar de verdade contra alguém do mesmo nível. O que sabemos é que ele é extremamente forte e superior ao resto com muita tranquilidade. E com tudo isso mente, o recorde por ele feito ao invocar aquelas coisas era esperado e até mesmo todo o estrago causado estava dentro do imaginável. A grande questão foi a crueldade feita ali, afinal, assustar até mesmo seus aliados não é algo muito normal (ainda que ele seja completamente anormal). Acredito que seria interessante se houvesse uma espécie de autocrítica de Ainz sobre suas ações no campo de batalha. Até que ponto podemos considerar como uma característica interessante ele não ter sentimentos e afins? Ter tais coisas o tornaria mais humano mas me pergunto se ser tão frio pode ser um aspecto tão benéfico para um futuro “líder”, ou melhor, ditador supremo.

Sinceramente eu gostaria de vê-lo sem esse “bloqueio” de emoções

E em meio à um mar de corpos esmagados e extremo pavor, soldados atônitos fugiam por suas vidas pois havia aparecido um inimigo humanamente falando impossível de se derrotar. Porém havia alguém forte ou tolo o bastante para permanecer de pé e enfrentar tais monstros de cabeça erguida: Gazef. O tesouro nacional em pessoa não foi capaz de fazer um arranhão na criatura monstruosa mas ao menos teve a piedade do invocador responsável. Gazef como todos já sabem é um homem valoroso, fiel e grato, jamais trairia seu rei, aquele que lhe proporcionou tudo, até mesmo sua própria vida. Por isso, é relativamente fácil entender sua escolha ao recusar a proposta de Ainz, mas sabemos que ela passou longe de ser uma resposta sábia ou útil. Ele tem ciência da força de seu inimigo e por isso nem valeria a pena tentar procurar por uma luta ou algo do tipo, afinal, ainda que ele queira conseguir informações para seus companheiros, no fim, tudo será em vão.

Se reclamar você vai pro saco também…

É bem provável que ele morra inutilmente ou algo parecido. Sinceramente eu acho que seria interessante ele aceitar tal proposta mediante algumas reivindicações vantajosas para o reino, caso fosse possível conseguir isso de Ainz. Outro ponto que vale destacar é que moralmente falando Gazef não foi uma pessoa tão boa pois escolheu sua lealdade à uma pessoa frente e vida de seus homens, milhares deles. Poderia ter sobrevivido, garantido condições melhores para seu Rei e seu país mas acabou preferindo ser leal e morrer. É lamentável como tudo isso se desenrola e sinceramente eu gostaria que fosse bem diferente em vários aspectos.

 

No fim, Ainz acabou fazendo muito mais do que planejava, mostrando seu supremo poder para aliados e inimigos, matando como se fosse uma brincadeira de criança e ao final, encerrando essa guerra de forma rápida e simples.

  1. acho que ta legal poder total esse vlw episaodio mas o episodio 8 que mostra meninas esperando as irmã mais velha foi pessado tipo tem muito casos assim na vida real pessoas esperando alguem de familia e nao volta pesado!!isso tenho conheço pessoas que ate deletaram o episodio 8 por causa disso por motivos pessoais.

  2. Este episódio 12 de Overlord finalmente mostrou que o grande Rei Feiticeiro Ainz não está para brincadeiras.
    Aquele imperador Rune julga que é uma raposa esperta, pena que o Ainz além de ser a criatura mais forte daquele mundo ele tem os seus súbditos, seres extremamente fortes e inteligentes, num estalar de dedos o Ainz destruirá tudo e todos.
    A cena mítica das palmas me fez rir, rir porque o Ainz ainda se deu ao trabalho de exigir que os soldados do Império que aplaudissem a sua invocação recorde de 5 cabritas demoníacas. O ritmo nervoso que os soldados do império batiam palmas para o grande Ainz foi apenas um dos primeiros sinais de medo extremo, tanto que quando as cabritas do inferno foram ter com o Ainz, tais soldados entraram em debandada. O general e um dos cavaleiros do Imperador que estava a comandar esses soldados, estava mesmo a pedir para morrer, ao questionar o grande Ainz se era mesmo necessário aquele massacre.
    Aquele primeiro feitiço, foi um feitiço da aba superior ou mais, tal ataque matou numa questão de segundos um batalhão de 70000 homens do reino, parecia até o miasma do inferno. O Ainz exagerou nesse ataque, isso é facto, mas ele tinha que fazer valer as suas afirmações de poder. Acho que o Ainz não sentir nada, vem de alguma ferramenta do jogo onde ele ficou preso, ele pode estar num corpo de um elder lich, mas ainda tem mente humana, soa estranho ele não sentir nada ao tirar dezenas de milhares de vidas num instante.
    Agora só quero ver o que acontecerá com o Gazef, ele não merece responder, ele deve ser o único com honra no lado do reino. Por falar em reino, aquele rei é um fantoche, ele está velho, ele nas mãos dos nobres gananciosos pouco pode fazer.
    Como sempre, mais um excelente artigo de Overlord Kiraht.

  3. Sim, o rei tem uma participação ínfima nas decisões do reino. Parece que ele só está em sua posição por conveniência apenas e particularmente eu gostaria que o Gazef aceitasse a proposta de alguma forma.
    Quanto ao Ainz, eventualmente eu gostaria que ele tivesse um pouco de sentimentos humanos pois acho que seria uma adição interessante ao personagem e a história.

  4. Eu acho que no preciso momento que o Ainz adquiri-se sentimentos humanos, tudo começaria a correr mal para ele, aquilo que nós consideramos sentimentos humanos pode dar muitos problemas e injustiças.
    O Gazef merece ser poupado, ele é o que se pode considerar um humano essencial, honrado, humilde, defensor da justiça e do povo, espero que o Ainz através do duelo consiga chegar a acordo com o Ainz.
    Seria um bom negócio se o Ainz transforma-se o reino num vassalo dele, assim o Reino iria prosperar e o Império nunca mais o atacaria, todos sairiam a ganhar (menos o Império, mas ele não merece nada).

  5. Sim, é um dos contras que seriam consequência disso mas também poderia trazer uma reflexão sobre suas ações e afins, o que no caso seria interessante ter, mesmo que brevemente.
    E sim, ele poderia fazer um acordo onde o Gazef serviria ele após a morte do Rei por exemplo (logicamente ele iria apressar isso).

  6. Eu não acredito que o Ainz, mesmo sem sentimentos, ele não é de atacar pelas costas, o orgulho dele não permite isso. No dia que o Ainz descobrir que o Demiurge faz criação de humanos e os usa para meios de reprodução e com a pele deles faz scrolls de magia, o Ainz irá cair num abismo.
    Por esta altura do anime, já é mais de que óbvio que o Ainz não tem o controlo total sobre os seus súbditos, ele não é omnipotente.
    O rei se tiver os ditos cujos no sitio, ele deveria tentar negociar com o Ainz com o Gazef como intermediário e chegar a um acordo de cavalheiros.

  7. Sim, seria o ideal para ele ainda que fosse desfavorável para ele, afinal, querer termos iguais com Ainz é tolice.
    E sobre o Demiurgus e cia, eu sempre penso que eventualmente haverá alguma traição ou algo do tipo onde ele seria o líder ou um dos líderes. Seria uma loucura mas interessante ao mesmo tempo. Inclusive eu acho engraçado que ainda acreditam que ele tem tudo planejado muito antes que todos ou invés de depender do Demiurgus para quase tudo.

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