Adorei esse episódio do anime, apesar de ter achado a festa do chá um tanto decepcionante, mas entendo que foi mais a introdução de uma personagem que a proposição de um problema a ser resolvido. Subaru e Emilia vão precisar enfrentar seus passados, vamos ver de onde saiu esse (não) filho de chocadeira, né…

A pitoresca conversa com a Echidna me pegou só um pouquinho de surpresa porque é Re: Zero, até os vilões são meio irreverentes (ainda que perversos), então não estranhei a Echidna ser meio bobona, ou melhor, parecer infantil. É claro que ela não é tola, a bruxa tem suas intenções ao interagir com o Subaru.

O tutorial das bruxas foi ainda menos inesperado e até corrobora com a personalidade dela, de alguém que se vangloria de seu conhecimento. A avareza da bruxa parece ter a ver com isso, com o conhecimento que valoriza mais que tudo, não à toa é curiosa, ficou claro como estava sedenta para trocsr informações.

O problema é que se tratava de uma bruxa e a reação do Subaru foi bem palpável dada sua personalidade. O garoto já sofreu um bocado na mão de um bispo, a morte o assombra toda hora por causa de uma bruxa (apesar de eu não me lembrar se ele sabe disso) e a melhor amiga dele foi “apagada” por outro bispo. Não é ridículo se ele não quiser papo, ainda mais em meio a uma tarefa importante, e sem saber nada da Emilia.

Além disso, é lógico não obter informações para não correr o risco de precisar pagar algo em troca. Reagir com tamanha naturalidade na presenção da bruxa foi divertido, até porque ela foi muito na onda, mas não compre gato por lebre, Echidna quer reviver o corpo e para isso deve cometer qualquer tipo de atrocidade.

Não vou ficar torcendo pela personagem só porque ela foi fofa em um episódio, mas sim, é normal que a achem divertida (eu também achei), só não podemos esquecer que mesmo que tenha sido vítima da bruxa da inveja, ainda assim, passa longe de ser flor que se cheire. O Subaru fez bem em evitá-la. Vamos ver até onde será possível, afinal, ela é personagem do arco.

Enfim, tocando o bonde, as circunstâncias familiares do Roswaal meio que justificam seu curso de ação e apontam que foi a Echidna que interferiu e “chamou” o Subaru para conversar. E dada a “peculiaridade” do local que chamam de santuário, assim como da relação do Roswaal com a Echidna, fica até fácil entender o mistério que o cercava, mas ao mesmo tempo a dedicação para com a Emilia e a campanha.

Ele rechaçou fortemente o título de bruxa da Echidna, o que dá a entender que ela não nasceu bruxa e que a respeita, e esse respeito é algo intrínseco a família, então é compreensível que não a demonize, que faça a separação entre a pessoa e o título. Sendo assim, o Roswaal não é adepto do culto da bruxa? Tudo indica que não, mas abriga a Beako que tem uma conexão com o culto, então talvez ainda tenha mais coisa aí…

Em todo caso, ele não é vilão nem nada do tipo e não tem uma situação assim tão complexa envolvendo a Echidna, pelo menos não ainda. Ela só deu as caras por capricho e o Roswaal tomaria o partido dela a depender da situação, mas duvido que prejudicasse a Emilia de alguma forma, afinal, ela é sua candidata e a eleição não pode ser esquecida, não mesmo.

Quanto ao Garfiel, você gostou dele? Eu não tenho muito o que comentar. Ele é irmão da Frederica? É da mesma raça (ou meia raça) dela e a conhece, então devem ser próximos, mas por que ele se tornou o “porteiro” do santuário? Ainda tem um leque bacana de histórias que podem ser contadas no arco, hein.

Além disso, ele também queria libertar os mestiços, mas por que não conseguiu mesmo? Aliás, a Emilia só vai conseguir porque o Subaru se meteu? Ele não é mestiço nem nada, mas essa é uma forçadinha de roteiro que até dá para engolir, hein, ao menos se for ela que superar a provação para libertar as pessoas, ninguém disse que só ela poderia entrar no local, né.

Tocando nos dois últimos pontos pertinentes desse episódio, a situação que se apresentou, com a Emilia tendo que passar pelo teste para libertar a todos, foi sem dúvida a melhor sacada possível. Como foi bem lembrado pelo povo do vilarejo, eles a rejeitaram por conta do preconceito, mas depender dela, e após ver como ela se comunicou com sinceridade, foi a mais bela forma de desmanchar a imagem pré-concebida.

Se a Emilia quer governar para muitos tem que ser capaz de tocar o coração de poucos. E é de poquinho em pouquinho que ela pode conquistar as pessoas e mudar a imagem errônea que carregam dela, não que ela tenha se proposto a agir com essa intenção, ela é naturalmente boa e nós sabemos disso, mas tem esse pano de fundo, essa ideia de que ela precisa se provar como alguém capaz de fazer aquilo que quer.

Toda a ideia foi muito bacana e o trecho em que ela fala com os moradores também. Não gostava muito da Emilia, mas tenho mudado minha impressão dela aos poucos nesse temporada e não é só porque ela tem aparecido o tempo todo, mas também porque tem tido ótimos momentos em que mostra que não é apenas um clichê de personagem boazinha e fofa.

Isso ocorre muito por causa do roteiro e, é claro, da interpretação certeira da Rie Takahashi, que passa muita emoção na voz. Na falta da Inori Minase, com sua performance maravilhosa como Rem, temos a outra dubladora do momento mandando bem no anime e esse é um ponto fácil de elogiar, apesar dela ter metido um “Rem” nada a ver ao falar com a Ram.

Por outro lado, no próximo episódio devemos saber ao menos um pouco do passado do Subaru, que me interessa bastante, pois na primeira temporada achei o personagem um tanto “estranho”.

Digo, a impressão que me dava é que ele era ainda mais disfuncional do que qualquer pista (ele era um recluso e tem uma personalidade muito introvertida para um isolado social) podia suscitar.

Talvez não seja esse o caso, o animado pai não dá a entender nada de ruim, mas ainda é cedo para afirmar, ainda mais porque não é um flashback, mas a inserção do personagem em um momento de seu passado.

Por fim, a “finta” que foi a festinha do chá da bruxa não estragou o episódio, ainda me decepcionou um pouco, mas consegui entender a opção. Quanto ao resto, gostei bastante da maneira como o problema foi apresentado (até sem inocentar a Echidna, afinal, o santuário é uma espécia de “laboratório”, né) e de como o Roswaal estava inserido nele. Além disso, a Emilia teve um ótimo momento e o Subaru terá um…

Um momento potencialmente revelador e, com sorte, relevante. Dada a irreverência da própria Echidna eu tenho medo que não saia muito desse cliffhanger (e de algo bom, que o público devia estar esperando), mas só vendo para saber, né. Re: Zero pode ser bom e divertido tanto quando é previsível, como quando não é, e esse belo episódio fez a gente ver bem isso.

Até a próxima!

  1. a bruxa da avazeza nao eh totalmente vilã, ela ela eh curiosa e Quando Ela faz a introduçao das bruxas ela fala sobre as outras pra explica o pq todos citam “a bruxa”
    e o cha ajudou o corpo dele a se reforça o corpo dele que agr tem o poder da preguiça

    e a Satella(inveja) vai aparece nessa temporada ent eh isso

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