Esse continente já dava trabalho aos escolhidos mesmo antes deles o adentrarem. Que seria difícil não havia dúvidas. Mas juntos, quem sabe conseguissem superar esse desafio. Juntos…

O episódio já se inicia com a luta entre o Angemon e o DarkKnightmon, e foi uma luta bem equilibrada. Mas tenho a impressão que o segundo venceria. Mesmo que o digimon sagrado seja muito forte é apenas o suficiente para segurar o seu poderoso oponente. Esperta foi a decisão de mandar cada um dos escolhidos para uma direção diferente. Contudo é impossível não ver a mão do roteirista nessa tomada de decisão.

Diferente das últimas separações agora eles realmente estavam todos em locais diferentes. Esse novo continente é extremamente perigoso, então pode esperar por muitas batalhas. Sejam elas em separado ou em conjunto. Porque nós sabemos que cedo ou tarde eles irão se reencontrar. Ainda mais estando em contato direto um com o outro como estão.

Esse episódio focou em especial no Tai, mas de certa forma ainda mais na Hikari. Pelo menos as cenas mais interessantes foram sobre ela. A começar pela sua influência no poder do MetalGreymon. É como se ela tivesse feito ele evoluir para WarGreymon, de certa forma. Quando aquilo aconteceu na vez passada foi após ele ser influenciado pelo Angemon, que é um digimon sagrado.

A Hikari é a escolhida de um digimon sagrado, então faz sentido ela ter essa capacidade. Tanto sua luz quanto a esperança do TK podem ser muito mais poderosas e úteis do que jamais foram. E sabendo bem disso faz sentido que os digimons malignos queiram tanto acabar com eles. Acabar sim, mas não foi isso que vimos no final do episódio.

Fo tudo muito estranho, na verdade a Kari está muito estranha desde o começo. O próprio Tai deixou claro que ela sempre foi assim, sempre percebendo algo que apenas ela era capaz de perceber. E exatamente isso é o que deve ter acontecido.

Não é como se o DarkKnightmon (agora SkullKnightmon) tivesse sussurrado alguma coisa para ela ou a convencido, ou se tivesse feito não é como se apenas isso bastasse. Seja lá o que for, foi um final bastante inesperado esse que tivemos.

Eu pulei a batalha contra o Volcdramon porque de fato não há muitas coisas para se comentar além da “transformação” do final. Esse digimon até é interessante, mas não nos proporcionou muita coisa. Algo sobre ele que chama minha atenção foram os raios negros que ele recebeu. Já está claro que ele deixa os digimons mais poderosos, só o quão mais forte ainda não ficou claro.

Outra pergunta é se ele influencia ou controla os digimons. Até agora os que tínhamos vistos pareciam apenas criaturas selvagens, não como se estivessem sobre algum tipo de controle. Seja como for ficou claro que esses raios não são coisa boa.

Uma das coisas que mais me irritaram nesse episódio foi a nova separação do grupo. Eu até entendo as vantagens dessa escolha narrativa, mas meus problemas com ela são pelo menos três. O primeiro é que nós já vimos essa ideia várias vezes só nesse reboot, ao ponto de ser enjoativo.

Segundo, aquele grupo acabaçou de se reencontrar a muito pouco tempo e já foi separado outra vez. E terceiro, esse estilo de narrativa impede que os personagens sejam trabalhados como grupo, todas as interações deles se tornam muito limitadas e pouco expressivas. E as interações são algo que eu realmente queria ver.

Algo um pouco estranha de se comentar, um ponto que nunca antes me incomodou em nenhum anime, é sobre o tamanho das coisas. Não sei se foi só eu que achei que o tamanho dos digimons em diversos momentos estavam incoerentes. Aquela montaria do final do episódio é um belo exemplo. Até o Patamon nos braços do TK parecia maior do que deveria ser.

Enfim, mesmo com os pontos negativos eu gostei desse episódio. Ainda que os escolhidos tenham se separado eles renderam algumas cenas bem divertidas. Tipo o Joe nas termas e a Mimi se distraindo com rubis enquanto está sendo perseguida. Sem falar da cena final que é muito curiosa. Foi um episódio agradável no final das contas.

Mas que os próximos podem melhorar, isso não tenho dúvidas. Até mais.

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