Genjitsu Yuusha ou Realist Hero (me desculpe, mas bateu uma preguiça de escrever os nomes completos) vem para sua segunda temporada que não é bem uma segunda temporada, mas ok, quiseram fazer dessa forma.

A primeira temporada nos trouxe uma apresentação bem legal do mundo para onde Souma Kazuya foi invocado. E para ele as mudanças foram bem radicais, afinal, de um simples rapaz que precisa seguir em frente após uma perda, ele se tornou um herói (e um rei).

Enfim, não vou ficar contando tudo o que aconteceu na primeira temporada por motivos óbvios (fora que o artigo ficaria desnecessariamente gigante e cansativo de ler – e escrever). Mas caso se interesse, nós temos um artigo sobre o episódio inicial no blog (clique aqui!).

Com tudo isso “dito”, vamos lá! Acima mencionei que essa segunda temporada não é bem uma segunda temporada, certo? Então, é meio complicado…

Normalmente faria muito sentido ser uma segunda temporada, afinal, é uma sequência e tal. Só que o que temos aqui é uma sequência direta demais e por isso, faria muito mais sentido ser a segunda parte de uma temporada só.

Sim, é um detalhe inútil que não muda nada, mas achei que deveria comentar porque achei estranho eles terem determinado dessa forma.

E como mencionado acima, aqui nós temos uma sequência muito direta dos eventos que ocorreram na primeira temporada. Para relembrar, Amidônia, o reino vizinho de Elfrieden, iniciou uma revolta/guerra alegando o roubo de terras por parte de seu adversário.

Com isso, Souma iniciou seus movimentos para deter o avanço inimigo e estabilizar a crise política que havia sido iniciada. Deu tudo certo apesar de algumas perdas importantes e a anexação do novo território.

Ainda no final da temporada passada é possível ver a nova gestão mudando o ambiente da antiga capital inimiga, trazendo “vida” para uma cidade tão morta. Foram mudanças cruciais que vieram num momento de fragilidade na relação entre os dois povos e se provaram certeiras.

Mas a segunda temporada veio e com ela, tomamos ciência de que o buraco é mais fundo, afinal, Amidônia faz parte do tratado da humanidade e tem como principal aliado o Império, que só é a nação mais forte.

Aqui, vemos uma nova versão do Souma. Irritadiço e provocador em plena reunião diplomática, ele simplesmente focou em incitar seu antigo adversário, o príncipe herdeiro de Amidônia.

É óbvio que tudo aquilo era calculado e ele tinha como objetivo irritar seu tolo adversário. Por outro lado, foi uma aposta perigosa considerando que tal postura poderia causar uma má impressão na representante do Império, a general Jeanne.

Me incomodou um pouco que a negociação em si não tenha terminado nesse episódio. Sei que ela tem uma importância grande e vai ter muitas idas e vindas, afinal, trata-se de um assunto delicado. Mas ainda assim eu não sei se vai valer a pena gastar tanto tempo nisso.

Claro que devemos considerar alguns pontos. O primeiro deles é que estamos no primeiro episódio e dificilmente teria algo muito impactante. Fora isso, o episódio não ficou apenas nisso, tendo mostrado um pouco mais do pós-guerra.

No final das contas, a segunda temporada começou bem e tenho bastante curiosidade sobre como vão desenvolver o que vem por aí. Para quem tem interesse, o mangá ainda está na frente do anime, porém essa temporada deve passar dele (na versão traduzida, vale destacar).

Não sei como é a fidelidade da adaptação da light novel para o mangá, mas caso queira conferir, você pode começar do capítulo 32. O anime teve alguns detalhes a mais (interessantes por sinal), mas o mangá não passa vergonha, sendo bem bonito visualmente.

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