Um fã mais atento (para não dizer viciado) em Love Live! como eu sabe que só com a pandemia os empresários geniais (SQN) por trás da franquia tiveram a brilhante (sem ironia) ideia de fazer lives dos shows dos grupos. Quem dera eu tivesse dinheiro para ver um…

Não sei como está agora, mas espero que continue acontecendo para dar a oportunidade de fãs ao redor do mundo verem os shows oficialmente. Em todo caso, estou aqui para falar de mais um episódio bem legal do anime da Niji, com direito a nova personagem e tudo.

Me surpreendeu o terceiro elemento do “triângulo amoroso” ter sido a amiga de infância da Ai, Misato, e não a Rina, mas posso dizer que gostei da nova dinâmica que ela trouxe, a qual aproximou a Ai da Karin de forma natural, mesmo que o episódio tenha sido meio corrido.

Não consigo deixar de achar a Karin meio boba por insistir em falar de competitividade e não parceria, mas, por exemplo, encaixá-la em uma subunidade de dupla faz mais sentido se for para competir mesmo. Elas dividem o palco, os holofotes, dá para dizer que competem entre si.

Não que isso não ocorreria em trio ou quarteto, mas aí a atenção em performances individuais se diluiria. Em todo caso, o importante mesmo é que ela foi sensível para notar o sofrimento da Misato e interceder, ainda que a Ai tenha sentido o mesmo e agido de acordo.

Aliás, a Ai não é uma personagem que me comove tanto, mas foi bacana saber que a Misato foi uma influência em seu amadurecimento de personalidade, em seu desabrochar para se tornar uma pessoa mais extrovertida e proativa. E pensar que ela já foi mais parecida com a Rina…

Nisso acho que esse episódio acertou demais, pois ao mesmo tempo em que as heroínas e a amizade delas foram tópicos aprofundados, a Misato acabou não sendo unidimensional também, até porque seu incômodo suavizou, mas ficou claro que haveria um processo para tal.

E não era culpa de ninguém, ela apenas se sentia mal por não ter um objetivo como a amiga, algo provocado por sua saúde debilitada por anos. Acho fascinante como esse clichê do “ex-doente” é usado toda hora em mangás e animes e sempre funciona. Eu, por exemplo, cai direitinho.

Inclusive, gostei de não terem investido mais no drama, não acho que seria necessário, não se a intenção era mais aproximar as idols e justificar o duo, coisa que foi feita até que rápido, mas, honestamente, vendo a personalidade da Ai consigo imaginá-la fazendo o que fez.

Ademais, foi legal ver a proposta da Mifune sendo aprovada e ela recebendo a responsabilidade de concatenar os eventos. Isso com certeza deve encher a cabeça dela de coisas de idol e ela se renderá eventualmente. Quanto a irmã dela, não sei o que vai aprontar, mas que é estilosa é.

A Ai só pode ser school idol até chegar a faculdade, sabe por quê? Porque nela ela seria college idol. Ba dum tss a parte, também foi rápida a formação do duo e sua ida ao palco, mas entendo que não faria sentido perder muito mais tempo. O QU4RTZ já era um quarteto, né.

Por fim, “A Terra dos Sonhos Está Aberta” foi uma referência a subunidade restante (por enquanto), que é a AZUNA, e cujas integrantes você já deve saber quem são. Misato encontrará sua rivalidade amistosa com a Ai e nós novas músicas maravilhosas como Eternal Light? Veremos!

Até a próxima!

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