Tate no Yuusha no Nariagari 2 – ep 11 e 12 – Missão cumprida
Naofumi e seu grupo foram para o mundo de Kizuna, Grass, Therese e L’Arc com um único objetivo: derrotar Kyo. Mas isso por si só não iria resolver de fato todos os problemas que fizeram eles chegarem até aqui. Derrotar também não era exatamente o desejo deles, afinal, Ost havia sido uma das milhares de vítimas do herói inimigo.
Perto dos outros episódios, esses dois foram realmente especiais. Praticamente tudo foi bem melhor que o normal e a conclusão foi bem interessante. Se a parte técnica sofreu um pouco em alguns momentos, em outros ela foi muito bem feita, junto de uma trilha sonora impecável – algo que estava faltando até então.
A trilha sonora nos momentos chave desses dois episódios foi realmente um diferencial. Eu confesso que não sou de prestar atenção nisso e aqui foi inevitável. Cada momento teve uma música que enfatizava o clima presente na situação num ponto em que a imersão pareceu ter aumentado consideravelmente.
Ainda acho que tudo aconteceu rápido demais e houve pouca ou nenhuma dificuldade em finalizar a missão da vez, ainda que a quantidade de episódios possa ter sido um fator impeditivo para desenvolver tudo com calma e complexidade.
Fato é que tivemos um pouco mais de informações relevantes sobre Kyo e o mundo em que eles estavam. L’Arc é nada mais, nada menos que um rei e parece que o mundo deles também possuem as benditas ondas.
Isso chamou a minha atenção pois acreditava que elas não estavam presentes nesse mundo. Talvez tenha sido dito e eu não prestei atenção (ou talvez nem mencionaram isso). De qualquer forma, tendo as ondas eu achei estranho que a Kizuna nunca tenha participado de alguma antes.
Ficou claro que ela é heroína faz uns anos (ainda que tenha ficado no labirinto infinito) e conquistou feitos impressionantes. As armas não parecem ser algo que surgiu recentemente. Claro, pode-se argumentar que as ondas são algo recente, mas ainda assim tudo ficou bem confuso e mal explicado.
Fato é que Kizuna mostrou ser um ponto chave nesse arco, tanto para Naofumi quanto para o restante. Não só agiu como ponte entre os grupos, como também mostrou que impedir as ondas é uma opção que os dois mundos devem buscar.
Isso é bem significativo, uma vez que os esforços de cada lado será focado em resolver esse problema tão sério. Por outro lado, dúvidas surgem com tal possibilidade, ainda mais depois do Kyo ter criado uma onda (sabe-se lá como – sim, tem poder da tartaruga envolvido, mas o resto não sabemos).
Com a possibilidade de criar uma onda, deve ser possível chegar na origem delas e assim, acabar com seu surgimento. Porém, depois disso, o que acontece com os heróis que foram invocados especificamente para lutar nelas?
Será que acontece o mesmo que ocorreu com Naofumi e seu grupo após a vitória sobre o Kyo? Todos voltam para seu mundo original e vivem felizes para sempre? Tudo o que sabemos até então é que eles não tem muita opção além de participar das ondas e que só eles podem impedir a destruição causada por elas.
Já sobre o Kyo, bom, foi um vilão caricato até o fim. Não conseguiu ser interessante, mesmo com o passado sendo mostrado e no final, sua morte patética foi sem muita resistência, o que já era esperado de alguém que depende do poder dos outros.
Aliás, não podemos esquecer de sua companheira, certo? Rapidamente apareceu e se tornou uma aliada para Naofumi e cia. Sério, poderia ter sido mais difícil convencer ela de que o Kyo era um problema, não? Tudo bem que as ações do Naofumi e a espada que explodiu eram provas contundentes, mas ainda assim foi bem fácil.
E falando de armas, tivemos algumas inconsistências sobre elas também, né? Primeiro tivemos a arma da Raphtalia sendo segurada pela ferreira, algo que na teoria não deveria acontecer. Depois disso nós tivemos as armas do Kyo e do herói do espelho sendo seguradas por várias pessoas.
Só que assim, a arma vassala/cardinal só pode ser segurada e usada pelo escolhido, certo? Parece que a regra não se aplica quando estávamos em momentos críticos para a história, né? E pensando nisso, será que a Raphtalia vai continuar com a espada que a escolheu como portadora?
Enfim, a verdade é que logo mais vamos ter essas respostas respondidas, seja na terceira temporada ou depois. Naofumi e seu grupo se despediram de Kizuna com a promessa de que em seus respectivos mundos a busca pelo fim das ondas seria a missão principal.
Não foi a despedida que eles esperavam ou gostariam, mas a vida é assim: nunca nos despedimos da maneira ideal.
Com tudo resolvido, falta saber o que teremos no último episódio (apesar do episódio 12 ter tido tudo o que um episódio final teria).